tag:blogger.com,1999:blog-32225899578751561792024-03-12T22:23:10.077-03:00Detroit Pistons BrasilNotícias sobre o Detroit Pistons, time tricampeão da NBA. Fique sempre bem informado!Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.comBlogger122125tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-20356905094084417042019-05-03T22:53:00.000-03:002019-06-27T18:47:12.439-03:00Uma análise da década do Pistons nos drafts<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-ykOBXy9lqhE/XMzhcza2qKI/AAAAAAAALyw/tAKX5pd_H_McvvCTvaVLoNLhUo2nJyUqACLcBGAs/s1600/dinwiddie_800_141007.jpg" imageanchor="1"><img alt="Até quando acerta, o Pistons erra" border="0" data-original-height="425" data-original-width="756" src="https://1.bp.blogspot.com/-ykOBXy9lqhE/XMzhcza2qKI/AAAAAAAALyw/tAKX5pd_H_McvvCTvaVLoNLhUo2nJyUqACLcBGAs/s1600/dinwiddie_800_141007.jpg" title="Até quando acerta, o Pistons erra" /></a></div>
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No dia 03 de Novembro de 2008, o então <i>General Manager</i> do Detroit Pistons, Joe Dumars teve uma brilhante idéia (ok, provavelmente ele teve a idéia antes disso, mas eu gosto de acreditar que ele não pensou muito nisso, porque se tivesse pensado, não teria feito): "Que tal trocar o meu melhor jogador por um outro que não tem nada a ver com o que a gente joga aqui, é um contrato expirante e pode ir embora em 6 meses (fora a grana da renovação, caso desse certo), e que já passou do auge faz um tempo? Parece ótimo, deixa eu pegar meu V3 black e mandar um DDD pro Colorado agora mesmo!" E assim foi feito, o Pistons trocou Chauncey Billups por Allen Iverson; Dez anos depois, o time ainda não se recuperou desse dia. Me inspirando em minha saga preferida de todos os tempos (Star Wars) que marca os acontecimentos temporais ao redor de uma batalha (a batalha de Yavin, que destruiu a primeira estrela da morte), resolvi definir a história do Pistons marcada por esse evento: antes e depois da troca do Billups - ATB/DTB.<br />
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Tal qual na saga cinematográfica, a troca acabou servindo como uma ordem 66 para o time. Iverson não deu certo na equipe, virou free agent, foi embora e dois anos depois estava jogando na Turquia. Mas tudo bem, ao menos; O dinheiro que Billups e, consequentemente Iverson, preenchiam dentro do <i>salary cap</i> tinha ido embora, e agora o Pistons poderia buscar talentos na <i>free agency</i>! Ainda havia esperança!<br />
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-tWSwlYjtclk/XQwHOEhlpyI/AAAAAAAAL14/36vfMvcIJ6kGZzxf6kG522p7hE97zn48QCLcBGAs/s1600/charlie_villanueva.jpg" imageanchor="1"><img alt="Vai ficar tudo bem!" border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://1.bp.blogspot.com/-tWSwlYjtclk/XQwHOEhlpyI/AAAAAAAAL14/36vfMvcIJ6kGZzxf6kG522p7hE97zn48QCLcBGAs/s1600/charlie_villanueva.jpg" title="Vai ficar tudo bem!" /></a></div>
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Aí Joe Dumars teve outra idéia. Era 2009, estávamos ainda nos acostumando com a velocidade com que as coisas aconteciam e esperar parecia cada vez mais um conceito alienígena. Obviamente nosso GM preferido resolveu não esperar a <i>free agency</i> de 2010 (Wade! LeBron! Bosh! - Engraçado como em 2010 essa leva de <i>free agents </i>provavelmente empolgava mais do que hoje, em retrospecto, pois outros nomes de destaque foram Joe Johnson, Rudy Gay e Carlos Boozer), afinal a vida é curta demais para esperar o próximo grande jogador que vai lhe rejeitar. Ao invés disso, Dumars resolveu pagar o PIB de uma pequena ilha na oceania por dois jovens jogadores, Charlie Villanueva e Ben Gordon (ou Ben Jordan, que era mais Ben, e menos Jordan).<br />
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Aliás, um parêntese rápido para esse dois contratos:<br />
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Os dois contratos que destruíram o futuro do Pistons por alguns anos, somados, valiam 90 milhões, divididos em 5y/55m, em Ben Gordon, 5y/35m para Villanueva. Hoje, o Pelicans paga mais, anualmente para o Solomon Hill do que o Pistons pagou para Gordon; Jon freaking Leuer assinou um contrato que o está pagando mais dinheiro, em menos tempo, do que o de Villanueva. Acho que talvez seja por isso que tanto Pistons quanto Pelicans não estejam brigando por nada na NBA, <i>but still</i>, são contratos que, hoje, seriam dados para role players sem tanto alarde, e que DESTRUÍRAM uma franquia. As coisas mudam.<br />
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Bom, seguindo, não demorou muito para o Pistons perceber que tinha feito uma belíssima burrada, mas já era tarde demais para se arrepender. Enquanto esperava cinco longos anos até que o Sr. Tempo corrigisse os seus erros, tal qual uma onda leva, na praia, aquele castelo de areia mal feito, a única alternativa que havia sobrado para Dumars e o Pistons era o draft. Alguns anos de boas escolhas e ninguém nem precisaria lembrar dos contratos que o time tinha dado pra dupla Gordon/Villanueva, tudo ficaria bem. Como tudo na vida, não só não ficou bem, como piorou.<br />
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Ah, o draft. Acredito que a grande maioria das três pessoas que vão ler esse texto (eu incluso) - ou seja, duas - devem conhecer a dinâmica do draft e como ele funciona, mas explicarei mesmo assim. Há muitos anos, a <i>free agency </i>não existia. O time tinha os direitos dos jogadores para sempre, e a única maneira de jogadores trocarem de time era via trocas. Como consequência toda a <i>leverage </i>possível estava do lado das equipes. Os jogadores, se quisessem participar da NBA, precisariam se sujeitar à seguinte situação: se inscrever no draft, esperar que algum time o quisesse e, depois disso, estar à mercê daquela franquia pelo resto de sua carreira profissional. Parece divertido! Isso mudou alguns anos depois, com a introdução da <i>free agency</i> e cada vez mais os jogadores tem liberdade, na medida do possível, até os dias de hoje.<br />
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Até hoje, o draft é a única porta de entrada para a NBA (ok, tecnicamente você pode entrar na NBA sem ser draftado, mas para isso você tem que ter estado apto a ser escolhido no draft em algum momento de sua vida; Se, digamos, o Pelicans liga aqui em casa e fala: 'Hum, então, estamos precisando aí de uns novos TALENTOS e por algum motivo sorteamos seu número aqui cola aí jogar com a gente vai ser maneiro' eu poderia ir, mas porque eu já atingi a idade máxima possível para participar do processo, 22 anos) para jovens jogadores. Como um evento importante, que irá mudar a vida de 60 jovens todo ano por, em média, uns 5 anos da vida desse jogador, é um evento extremamente bem pensado, que premia ruindade, sorte e é focado em transformar tudo em um show com bastante anunciantes para a televisão, rendendo o máximo de dinheiro possível. É a síntese do capitalismo!<br />
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O draft nada mais é do que um grande FUTEBOL DE RUA versão profissional. Todo ano vários jovens cheios de sonhos e perspectivas se inscrevem no draft, na ânsia de finalmente ganhar dinheiro pelos seus talentos, até descobrir que, pelo AZAR DE SER MUITO BOM vão ter a carreira destruída pelo Sacramento Kings. Os piores times da temporada anterior escolhem primeiro (não sem antes alguns serem definidos por um sorteio com BOLINHAS DE PING-PONG, pois é uma oportunidade a mais de fazer um show e conseguir vendê-lo para a televisão). No dia um grande evento é realizado e os times vão anunciando, um a um, suas escolhas - primeiro para o Woj, depois para o Adam Silver, cujo trabalho, nada mais é do que uma versão teatral e glamourizada do Sílvio Santos sorteando o ganhador do carro, no programa Roda a Roda daquela semana. Ele lê a escolha num palanque, os jogadores mostram seus ternos em rede nacional, dão um abraço em seus parentes e vão felizes da vida rumo à suas novas carreiras. Ou não tão felizes assim.<br />
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-m5P01F6OBMs/XRU5UNhF0XI/AAAAAAAAL2Y/baYOHj-uJj07vyNWf2vnal2j2tFZsjUPQCLcBGAs/s1600/zach-lavine-table.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="EMOÇÃO" border="0" data-original-height="372" data-original-width="560" height="425" src="https://1.bp.blogspot.com/-m5P01F6OBMs/XRU5UNhF0XI/AAAAAAAAL2Y/baYOHj-uJj07vyNWf2vnal2j2tFZsjUPQCLcBGAs/s640/zach-lavine-table.jpg" title="EMOÇÃO" width="640" /></a></div>
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Como toda atividade que envolva basquete profissional nos últimos anos, não é surpresa que o Pistons seja ruim nesse processo todo. Tudo bem que não é tão fácil assim fazer um draft, afinal, é uma grande previsão do futuro, onde no fundo ninguém sabe o que está fazendo, mas não significa que não possamos olhar para trás e ver não só as besteiras que foram feitas, mas também o que poderia ter sido feito do jeito certo.<br />
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Inspirado pelo draft nota F- da outra pseudo ex-franquia da cidade, o Lions, e como o Pistons já está de férias, resolvi olhar para os drafts do Pistons desde a fatídica troca do Billups, para ver como está sendo/foi a carreira dos jogadores escolhidos, quem poderíamos ter escolhido no lugar deles, entre outros desdobramentos. Começando por 2009, ou o marco zero na escala TROCA DO BILLUPS.<br />
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Como esse post começou a ser escrito há bastante tempo e eu demorei para ter vergonha na cara de terminá-lo, hoje (ou ontem, não sei quanto tempo vou demorar) o Pistons faz suas escolha no draft de 2019 - 15ª escolha, além da 30ª escolha conseguida numa troca com o Milwaukee Bucks (que eu ainda não decidi se gostei ou não) enviando Jon Leuer e recebendo a pick e Tony Snell - no dia 19/06.<br />
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<b>2009 D.C. / Ano 0 </b><br />
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<b>Round 1, pick 15 - Austin Daye, F, Gonzaga</b><br />
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Por um bom tempo, eu considerei Austin Daye o PIOR jogador que eu já vi jogar no Pistons - posto esse que, um tempo depois, foi assumido por Peyton Siva, que será citado nesse texto. Comparado ao possante Brian Cook, pelo nbadraft.net (o mesmo site que comparou o Deshawn Stevenson ao Michael Jordan), Daye nos AGRACIOU com basquete de nível duvidoso por 3 temporadas e meia, quando, no meio de 2013, foi trocado para o Grizzlies, numa bela troca em que os 3 times envolvidos saíram perdendo, ou ficaram na mesma. Em geral, era um jogador fraco, sem muito destaque particular em qualquer parte do jogo. Rodou por mais um tempo, até sair da NBA e ir pra Europa, onde está jogando hoje. Suas médias finais pelo Pistons foram de 5.8 pontos, 2.9 rebotes, 40.9% de arremessos de quadra, 35,8% de arremessos de 3 (um homem a frente de seu tempo!) em 206 partidas disputadas e 16 minutos por jogo.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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A escolha 15 não é a mais fácil de encontrar bons jogadores por si só, quem dirá as posteriores, mas em 2009 tivemos algumas boas escolhas após o Pistons ter jogado a sua no lixo: Jrue Holiday foi escolhido na posição 17, Ty Lawson na 18, Jeff Teague na 19, Darren Collison na 21, Taj Gibson na 26, entre outros jogadores. Todos os citados, se não estrelas, tiveram bons anos na NBA sendo sólidos jogadores para seus times.<br />
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<b>Round 2, pick 5 (35ª geral) - DaJuan Summers, PF, Georgetown</b><br />
<b>Round 2, pick 9 (39ª geral) - Jonas Jerebko, PF, Georgetown</b><br />
<b>Round 2, pick 14 (44ª geral) - Chase Budinger, SF, Arizona - Trocado para o Rockets</b><br />
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Em geral, vocês perceberão nesse artigo que o Pistons acerta mais na segunda rodada do que na primeira, dois dos três jogadores escolhidos pela equipe na segunda rodada foram/são jogadores melhores do que a escolha de primeira rodada.<br />
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Summers jogou muito pouco no Pistons e não teve destaque - em 2011 foi jogar na europa, voltou à liga, rodou pela g-league, europa, e hoje está jogando na Turquia. Fez apenas 66 jogos pelo Pistons e 83 na NBA.<br />
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Jerebko teve algum destaque em times medonhos do Pistons, chegou a ser titular em alguns momentos e havia até certo otimismo em relação ao seu desenvolvimento para o futuro. Jerebko foi trocado para o Celtics junto com o entrevistado desse blog Gigi Datome pelo Tayshaun Prince com 35 anos - numa troca que CHACOALHOU a NBA. De lá, foi para o Jazz e para o Warriors, onde joga hoje e acabou de ter uma boa chance de ser herói das finais da NBA - não conseguiu.<br />
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Budinger é um jogador que eu sempre gostei, porém quem gostava bastante dele também eram as lesões. Em 8 temporadas na liga, só jogou mais de 60 jogos em 3. Era um bom arremessador, se tivesse ficado saudável provavelmente teria espaço na NBA até hoje; No entanto, como a vida é um negócio esquisito, hoje ele é jogador de VÔLEI DE PRAIA.<br />
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<b>2010 D.C. / Ano 1 DTB </b><br />
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<b>Round 1, pick 7 - Greg Monroe, PF, Georgetown</b><br />
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Ah, a virada da década. 2010 começou um TREND (palavras jovens) na franquia de ter times ruins o bastante para ter escolhas top10, mas bons o bastante para não ter escolhas top5 e de formar equipes remendadas para tentar ir aos playoffs numa conferência patética e não conseguir mesmo assim - pensamento ecoado na <i>free agency</i>, mas isso fica para outro texto. O Pistons abriu a década escolhendo Monroe que, sendo bem honesto, é um ótimo jogador e foi a única lembrança de talento que o time teve por um bom tempo. É fácil esquecer que ele foi um <i>free agent</i> disputado (Sim! Inclusive, foi uma derrota bem divertida para o Lakers, quando ele recusou o time para assinar com o Bucks.) quando recusou a extensão oferecida pelo Pistons e virou <i>free agent irrestrito. </i>Monroe é um jogador muito bom ofensivamente no <i>post, </i>um passador de bom nível. Em 2010, a NBA era uma liga completamente diferente, em que esse tipo de habilidade ofensiva de um pivô ainda era relevante e coisas a preocupação com pivôs em trocas defensivas e o espaçamento em quadra gerado pela posição com arremessos praticamente não existiam. A NBA evoluiu, alguns jogadores evoluíram (Brook Lopez, Marc Gasol, DeMarcus Cousins, todos adicionaram arremesso de 3 ao repertório; Aliás, a gigantesca maioria dos pivôs que, ou fizeram a transição da década, ou entraram na NBA no começo da década e ainda são relevantes para a liga hoje, tiveram que aprender a arremessar.) e, ao mesmo passo, outros perderam completamente o espaço - o maior exemplo disso é Al Jefferson, e Monroe também entra nessa conta. De <i>free agent</i> disputado por múltiplas equipes e jogador de contrato máximo, à contrato indesejado e oportunidade para times com espaço no teto de conseguirem picks, a carreira de Monroe realmente deu uma volta de 180 graus. De Milwaukee, foi trocado para o Suns e cortado. Jogou ainda no Celtics, Raptors, Celtics novamente e terminou a temporada no Sixers, o que fez dele o jogador que havia jogado nos 4 semifinalistas do Leste esse ano. Ao menos ele terá uma para contar para os netos.<br />
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No Pistons, foi uma escolha difícil de se condenar, porque foi um jogador útil enquanto esteve na equipe - inclusive teve conversas em que o colocavam em um all-star game, em certo ponto de sua carreira. Ter saído de graça, no entanto, e o fato do resto da equipe ser péssimo enquanto ele esteve lá, diminuem o valor da escolha.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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Esse é o maior problema com a escolha de Monroe, o draft tinha vários nomes mais interessantes que teriam sido escolhas melhores. Entre eles, Gordon Hayward (9ª escolha), Paul George (10ª), Eric Bledsoe (18ª), além de jogadores que, se não são gênios do esporte, são sólidos contribuidores, como Ed Davis (13ª) e Avery Bradley (a maior farsa da NBA, 19ª).<br />
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<b>Round 2, pick 6 (36ª geral) - Terrico White, SG, Ole Miss</b><br />
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Nunca jogou um jogo pela NBA, hoje joga no Bahrain.<br />
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<b>2011 D.C. / Ano 2 DTB</b><br />
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<b>Round 1, pick 8 - Brandon Knight - Kentucky</b><br />
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De todos os drafts recentes do Pistons, esse é um dos mais tristes. Brandon Knight era a promessa de um armador que iria ser o primeiro nome estável e de sucesso na posição desde Billups e a segunda peça do núcleo jovem que estava sendo montado junto com Greg Monroe. Tudo muito bonito em teoria, mas na prática Knight não estava pronto para ser um armador na NBA. Mas tudo bem, o time era jovem e havia paciência, certo? Não. Como o Pistons estava desesperado para voltar aos playoffs ao invés de reconstruir, por algum motivo, Knight foi trocado, em 2013, junto com Khris Middleton (já chegaremos nele) e Slava Kravtsov por Brandon Jennings. De lá, jogou alguns anos no Suns (com um contrado de 5 anos, 70 milhões), até ser trocado para o Rockets, na troca que a equipe de Houston fez para se livrar de Ryan Anderson. Então foi trocado mais uma vez, para o Cavaliers, onde está hoje. Terminou sua carreira no Pistons com médias de 13.1 pontos e 3.9 assistências por jogo (e 2.7 turnovers por jogo), com 41% de arremessos e 37% de arremessos de 3 pontos.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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Na escolha imediatamente seguinte (9ª), o Hornets (então Bobcats) escolheu o jogador que é o que o Pistons achava que Knight seria, Kemba Walker. Curiosamente, Walker é, há algum tempo, um jogador que muitas pessoas (inclusive eu) pensam que transformaria o Pistons num time competitivo para quem sabe vencer uma ou outra série de playoff. Além de Kemba, Klay Thompson (11ª escolha), Markieff e Marcus Morris (13ª e 14ª escolhas, respectivamente), Kawhi Leonard (15ª), Nikola Vucevic (16ª), Tobias Harris (19ª), Nikola Mirotic (23ª), Reggie Jackson (RISOS, 24ª), Jimmy Butler (30ª), entre outros jogadores úteis, como Kenneth Faried (22ª), Donatas Motiejunas (20ª), Iman Shumpert (17ª), Cory Joseph (29ª), entre outros - foi, realmente um draft profundo.<br />
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Eu tenho um palpite de que jogadores como Kawhi Leonard (assim como um outro, que aparecerá daqui a pouco), não seriam o que são hoje, se não tivessem caído numa equipe e numa situação favoráveis, como acabou acontecendo - ÓBVIO QUE qualquer versão do Kawhi seria melhor que qualquer versão do Knight, mas é uma consideração importante a fazer sobre esses re-drafts: é uma grande brincadeira de PREVER O FUTURO. Justifica um pouco, 14 times terem passado o Kawhi no draft? Sim. Torna o fato de 14 times terem passado o Kawhi no draft menos absurdo? Não.<br />
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<b>Round 2, pick 3 (33ª geral) - Kyle Singler, SF, Duke</b><br />
<b>Round 2, pick 22 (52ª geral) - Vernon Macklin, C, Florida</b><br />
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Na segunda rodada, o Pistons saiu com um jogador que era extremamente promissor nos tempos de high school mas que ao sair da universidade já não parecia tão promissor assim. Singler teve alguns anos sólidos em equipes péssimas do Pistons, após passar um ano na Europa, em que chegou a ser titular e realmente fazer alguma diferença em alguns jogos, mas, como sua passagem pelo Thunder mostrou ao ser trocado, em 2015, para lá, em um time bom ficou evidenciado o quanto ele talvez não fosse tão bom assim. Os torcedores do Thunder que eu conheço o odeiam e, bem, não posso culpá-los por isso. Hoje está jogando na Espanha.<br />
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Macklin é um daqueles jogadores que são classicamente escolhidos no final da segunda rodada, o cara-grande-que-não-é-bom-mas-talvez-com-sorte-possamos-fazer-com-que-ele-vire-um-protetor-de-aro-reserva-decente e, assim como 99% dos jogadores que entram nesse SELETO grupo (ou, também, do grupo de jogadores escolhidos no final da segunda rodada), não deu certo. Hoje joga no Japão.<br />
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<b>2012 D.C. / Ano 3 DTB</b><br />
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<b>Round 1, pick 9 - Andre Drummond, C, Connecticut</b><br />
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Essa pick provavelmente é a mais difícil de julgar, tanto pela decisão na hora, quanto pelo seu desdobramento, 7 anos depois. Drummond é, claramente, o melhor jogador draftado pelo Pistons nesse período e, também, o único acerto da equipe em todos esses drafts. Na época, havia questionamentos sobre a <i>work ethic</i> do jogador, o que causou sua queda e, o Pistons já tinha jogadores para a posição no elenco - além de óbvios buracos em outros lugares - mas Dumars apostou no talento de Drummond mesmo assim. Deu certo, Drummond é um excelente jogador, talvez o melhor reboteiro que já passou pela liga desde Dennis Rodman, um ótimo passador e um jogador que, às vezes, consegue ser realmente o diferencial em partidas. O maior problema em relação a ele é a sensação de que ele poderia e, pelo que a equipe investiu nele, talvez deveria, ser muito mais do que é, em especial quanto à defesa e comprometimento dentro dos jogos - começos ruins em partida tendem a fazer com que Drummond suma do jogo, sua defesa não é tão boa assim no aro e ele também não é tão bom marcando no perímetro em <i>switches</i>, além de várias posses por jogo desperdiçadas em jogadas ruins no <i>post</i>. Drummond é meio polarizador nesse sentido e, em certo ponto, um pouco decepcionante. Mas ele só é decepcionante porque conseguiu superar muito as expectativas iniciais e porque, realmente, ele possui características de elite em seu jogo, o que faz com que inerentemente pensemos 'ah se ele fosse assim em tudo...'<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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O Pistons acertou tanto nessa escolha e, por mais polarizador que Drummond seja, não há nenhum jogador escolhido no restante da primeira rodada (que é o critério que estou utilizando aqui) que tenha tido ou esteja tendo uma carreira melhor que ele na NBA. Considerando o resto do draft como um todo, talvez apenas Draymond Green (35ª escolha) seja um jogador melho que Drummond.<br />
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<b>Round 2, pick 9 (39ª geral) - Khris Middleton, SF, Texas A&M</b><br />
<b>Round 2, pick 14 (44ª geral) - Kim English, SG, Missouri</b><br />
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Impressionante (e triste) como esse draft acabou sendo realmente excelente para o Pistons e simplesmente não foi aproveitado pra nada. Middleton foi enviado para o Bucks como parte da troca do Jennings (já vi em alguns lugares que Dumars quis mandar o Middleton ao invés do Singler, mas não sei se isso é verdade) e eu lembro de à época, ter lamentado a perda do jogador, apesar de ter escrito nesse mesmo espaço, de que ele dificilmente passaria de um shooter, ou um role player. Como sempre, eu estava errado. Middleton teve espaço para se desenvolver em Milwaukee e se tornou o tipo de jogador mais valorizado na NBA hoje em dia: bom defensor e bom arremessador e, como recompensa, ganhará muito dinheiro em sua <i>free agency</i> esse ano, seja com o próprio Bucks, seja com outro time. Sabe que time precisa MUITO de um jogador como Middleton já há muitos e muitos anos? O Detroit Pistons. A vida é um negócio bizarro demais.<br />
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English não era tão talentoso quanto seu companheiro. Rodou pela g-league, europa e Venezuela, até se aposentar em 2015 e virar técnico. Hoje é assistente da universidade do Tennessee.<br />
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<b>2013 D.C. / Ano 4 DTB</b><br />
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<b>Round 1, pick 8 - Kentavious Caldwell-Pope, SG, Georgia</b><br />
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Apesar de uma força nominal invejável, KCP nunca atingiu qualquer expectativa e, no fim das contas, acabou se tornando mais uma das escolhas do Pistons que sai da equipe e some da liga. Apesar de ter tido alguns anos até decentes (em especial, 2016-17, que era seu <i>contract year</i>), ele nunca conseguiu dar o próximo passo. Sabendo que a procura por alas que defendem e arremessam na NBA é tão grande que os times pagam contratos enormes para jogadores que fazem essa função - os <i>3-and-d</i> (mesmo que, no caso de KCP, eles sejam os '3-and-desespero' - arremessadores que não acertam arremessos e defensores que não defendem) o Pistons sabia que ele ia pedir um contrato máximo ao fim do seu contrato e, felizmente, enxergou que isso era uma insanidade e renunciou os direitos sobre o jogador, deixando-o livre no mercado para assinar com o Lakers, iniciando, assim, uma leva de excelentes escolhas da equipe angelina na <i>free agency</i>, como todos pudemos observar no time montado para a temporada passada. Em LA, KCP continuou sendo o que sempre foi: arremessador que não acerta arremesso e defensor que não defende.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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Mock drafts da época (que vi vários, pois fiz vários textos aqui nessa época) colocavam o Pistons entre dois jogadores: C.J. McCollum ou Michael Carter-Williams. Seis anos depois, McCollum se transformou em um dos principais jogadores da NBA e o segundo melhor jogador num time perene nos playoffs, enquanto MCW começou com um quase quádruplo-duplo em sua estréia na NBA e desde então esteve em queda livre e não conseguiu mais jogar. Essa situação diz muito sobre o draft.<br />
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Além desses dois, outra bela história desse draft foi que o Pistons passou Trey Burke, que tinha acabado de fazer um belíssimo NCAA Tournament por Michigan e, aparentemente (aparentemente!), teria sido o fit perfeito para a equipe, pela posição e por ter jogado em Michigan, etc. Inclusive proporcionou uma das coisas que eu escrevi que eu acho mais divertida, engraçada e ridícula ao mesmo tempo, que foi esse artigo <a href="http://brpistons.blogspot.com/2013/06/desabafo.html" style="color: red; font-weight: bold; text-decoration-line: underline;">aqui</a>. Realmente, tempos mais simples.<br />
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Esse draft foi esquisito, considerando que os melhores jogadores demoraram a sair. Além do próprio McCollum (10ª escolha), Steven Adams (12ª), Giannis Antetokounmpo (15ª) e Rudy Gobert (27ª), são os grandes destaques da primeira rodada. Reggie Bullock, que a pessoa que está escrevendo esse texto ama de paixão, foi a 25ª escolha.<br />
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Giannis, obviamente, é o grande destaque do draft, mas tenho com ele a mesma opinião que tenho com Kawhi Leonard. Muito das carreiras desses jogadores é parte do time e situação em que eles são inseridos. Méritos do Bucks por apostar em um jogador aleatório de nome estranho da segunda divisão grega. Parece ter dado certo pra eles.<br />
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<b>Round 2, pick 7 (37ª geral) - Tony Mitchell, PF, North Texas</b><br />
<b>Round 2, pick 26 (56ª geral) - Peyton Siva, PG, Louisville</b><br />
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Tony Mitchell é um jogador que foi bem nas duas <i>Summer Leagues </i>que participou. Na época eu defendi que ele deveria ter algumas chances na equipe, que nunca vieram. Jogou 21 jogos na NBA e o ponto alto de sua carreira é que foi envolvido em uma troca pelo segundo maior jogador da história da NBA, Anthony Tolliver (afinal, Will Bynum é inalcançável na primeira posição). Da NBA, rodou pelo mundo, passou duas vezes pelo COCODRILOS DE CARACAS e hoje joga nas Filipinas.<br />
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Siva é o pior jogador que eu já vi vestir a camisa do Pistons.<br />
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<b>2014 D.C. / Ano 5 DTB</b><br />
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<b>Round 1 - Não teve™</b><br />
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No draft que foi ostensivamente divulgado como o melhor draft desde 2003 e um draft que tinha uns 20 jogadores com potencial de titular, obviamente o Pistons não teve escolha na primeira rodada. Essa escolha foi para o Hornets, que tinha absorvido o contrato do Ben Gordon em troca de Corey Maggette e essa escolha, cujo espaço salarial o Pistons utilizou para contratar Josh Smith. Acho que nunca tantos erros foram colocados numa mesma frase.<br />
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Bom, no super draft com PELO MENOS 20 titulares, o Hornets utilizou a pick 9 no PF Noah Vonleh, de Indiana que deu errado, foi trocado duas vezes na carreira e hoje está no Knicks. Ele ter feito parte do Knicks da temporada passada é tudo o que eu preciso dizer sobre o seu sucesso na NBA.<br />
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Como Vonleh não deu certo, vários jogadores escolhidos após a escolha 9 teriam sido melhores opções, mas entre elas, alguns que se destacam são, Dario Saric (12ª escolha), Zach LaVine (13ª), Jusuf Nurkic (16ª), Gary Harris (19ª), Rodney Hood (23ª) e Clint Capela (25ª).<br />
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<b>Round 2, pick 8 (38ª geral) - Spencer Dinwiddie, PG, Colorado</b><br />
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Lembro de ter perguntado a um amigo que acompanha o college sobre essa escolha, à época. Ele me disse que Dinwiddie era um bom jogador com bastante potencial, que só tinha caído tanto porque tinha se machucado no college. Esse meu amigo realmente estava certo, Dinwiddie realmente virou um jogador muito bom que está contribuindo bastante para seu time, o Nets.<br />
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É muito fácil olhar para trás, ver que ele foi draftado pelo Pistons e está contribuindo por outro time e colocar a culpa na franquia, o que eu acho válido, porém minha ressalva é em relação ao direcionamento dessas críticas. O problema não foi o Pistons ter desistido do Dinwiddie, ele realmente era um jogador ruim que não estava pronto para a NBA enquanto estava na equipe. O problema é que o Pistons, à época ainda se recusava a reconstruir e estava tentando desesperadamente voltar aos playoffs (evidenciado pela contratação do Josh Smith, inclusive, a pick que o Pistons perdeu no draft era protegida top8, e coincidentemente, a equipe tinha tido a 8ª pior campanha da temporada. Porém como o Cavaliers pulou para a primeira escolha (como sempre), a pick se transformou na nona e foi enviada para o Hornets), o que fez com que não se tenha tido paciência com o jogador para que ele se desenvolvesse. A maior prova disso é que, do Pistons ele foi para o Bulls, onde foi cortado duas vezes. Apenas no Nets, que era uma equipe que estava com a mentalidade correta para um tipo de jogador como ele, Dinwiddie conseguiu finalmente ter tempo para evoluir seu jogo e se transformar no jogador útil que é hoje.<br />
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Em resumo, o Pistons estragou tudo desde 2009 por não aceitar que devia reconstruir direito.<br />
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<b>2015 D.C. / Ano 6 DTB</b><br />
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<b>Round 1, pick 8 - Stanley Johnson, SF, Arizona</b><br />
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Stanley Johnson era visto no draft como um jogador pronto para contribuir. 4 anos se passaram e ele ainda não se provou capaz de contribuir na NBA. Ele teve um primeiro ano OK e, até promissor, em certos pontos - parecia ser um bom defensor que, caso melhorasse seu arremesso, poderia ter uma sólida carreira na NBA. Os anos passaram, ele nunca melhorou seu arremesso, sua defesa não era tão boa quanto parecia e, por mais que tenha mostrado alguns flashes em infiltrações e como criador de jogadas, sempre que Stanley estava em quadra, o time piorava. Eventualmente, mesmo desesperado por alas, o Pistons desistiu do jogador e o mandou para o Pelicans em uma troca de 3 times que mandou Thon Maker para o Pistons e Nikola Mirotic para o Bucks, em mais um negócio que ABALOU as estruturas da NBA.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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No dia do draft, foi notável que o Pistons passou Justise Winslow, que foi para o Heat na 10ª escolha. Honrando seu nome, está demorando a vencer no Heat e também não virou muita coisa até o momento. Myles Turner (11ª escolha), Devin Booker (13ª), teriam sido melhores escolhas, também.<br />
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<b>Round 2, pick 8 (38ª geral) - Darrun Hilliard, SG, Villanova</b><br />
<b><br /></b>
Na incansável busca da NBA por arremessadores, Hilliard foi mais uma tentativa. Foi bem em seu primeiro ano, quando arremessou 38% de 3 pontos e parecia que poderia ser um contribuidor vindo do banco, porém despencou para 26% em seu segundo ano e o Pistons desistiu. Jogou um ano no Spurs e hoje está no basquete espanhol.<br />
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<b>2016 D.C. / Ano 7 DTB</b><br />
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<b>Round 1, pick 18 - Henry Ellenson, PF, Marquette</b><br />
<b><br /></b>
Vindo de um bom ano e buscando reforçar uma equipe que foi aos playoffs com peças específicas, o Pistons pegou Ellenson na tentativa de ter um jogador de garrafão que também fosse bom arremessador. Obviamente ficou só na tentativa e Ellenson nunca teve espaço de verdade na equipe, tendo feito apenas 59 jogos pela equipe em 3 anos, tendo passado a maior parte do tempo na g-league. Foi dispensado e passou brevemente pelo New York Knicks. Novamente, um jogador que fez parte do Knicks da temporada passada diz mais do que tudo o que eu poderia dizer sobre ele.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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É complicado esperar muito da 18ª escolha, mas o draft de 2016 teve alguns bons jogadores no final da primeira rodada (lembrando que basicamente qualquer jogador seria melhor que o Ellenson, pra ser sincero), entre eles Malik Beasley (19ª escolha), Caris LeVert (20ª), Pascal Siakam (27ª) e Dejounte Murray (29ª).<br />
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<b>Round 2, pick 19 (49ª geral) - Michael Gbinije, SF, Syracuse</b><br />
<b><br /></b>
Gbinije é a típica escolha de final de draft que não se espera muita coisa e, caso vire algo, é um bônus. Não deu certo e jogou apenas 9 jogos na NBA, mas joga até hoje na g-league, talvez algum dia ganhe outra oportunidade. Jogou a temporada 2018-19 pelo Santa Cruz Warriors.<br />
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<b>2017 D.C. / Ano 8 DTB</b><br />
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<b>Round 1, pick 12 - Luke Kennard, SG, Duke</b><br />
<b><br /></b>
Kennard é um bom jogador e tem potencial para ser um grande destaque do Pistons por muitos anos. Ele é a grande esperança de um elenco engessado se tornar melhor e ajudar o Pistons a brigar por algo a mais. Luke é um reserva sólido, que pode se tornar algo a mais, foi uma boa escolha. O grande problema vem a seguir, no entanto.<br />
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<b>Escolhas notáveis realizadas depois:</b><br />
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Na escolha seguinte (13ª), o Utah Jazz escolheu Donovan Mitchell, que teve um ano de novato sensacional e parece destinado a se tornar uma grande estrela na NBA. O Pistons treinou com Mitchell e o jogador disse que acreditava que a franquia o escolheria. Por algum motivo, não escolheu e, por melhor que Kennard seja, sempre será comparado, ao menos nos círculos do Pistons, ao jogador que veio na escolha seguinte.<br />
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Além de Mitchell, outro jogador notável escolhido depois do Pistons ter feito sua escolha foi Kyle Kuzma (27ª escolha), mas não o considero melhor que Kennard, o que mostra que a equipe de Detroit fez uma boa escolha que, infelizmente, teve um leve asterisco. Considerando todos os drafts apresentados nesse artigo, provavelmente é o segundo melhor draft que o Pistons fez, o que diz muito sobre o estado atual da franquia.<br />
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Em 2017 o Pistons não teve escolha de segunda rodada, que estava com o Jazz. Utah escolheu Thomas Bryant e o trocou para o Los Angeles Lakers.<br />
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<b>2018 D.C. / Ano 9 DTB</b><br />
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<b>Round 1 - Não teve</b><br />
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Em 2018 o Pistons enviou sua escolha de primeira rodada para o Los Angeles Clippers, como parte da troca por Blake Griffin, que a equipe angelina utilizou para selecionar o SF Miles Bridges, de Michigan State, na 12ª posição. Como defensor ferrenho da troca por Griffin e como se passou apenas um ano, não posso fazer muitos comentários aqui.<br />
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<b>Round 2, pick 12 (42ª geral) - Bruce Brown, SG, Miami</b><br />
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Na segunda rodada, o Pistons escolheu Bruce Brown, que foi titular por boa parte do ano por falta de opção. Por mais que não seja genial, Brown parece um jogador que pode ser um sólido contribuidor vindo do banco no time certo, como 7ª ou 8ª posição em um bom elenco. Como titular no Pistons, comprometeu pouco, ajudou pouco também. Seu arremesso é um projeto, e sua defesa é ok, com potencial para ser um bom contribuidor nesse lado da quadra.<br />
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Além de Brown, o Pistons trocou por Khyri Thomas, SG de Creighton, na escolha 38, mas Thomas jogou muito pouco em seu ano de calouro, então não é possível fazer qualquer tipo de avaliação sobre ele.<br />
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Drafts são experiências, acima de tudo, de tentativas de adivinhação. É impossível acertar em todos e é muito difícil acertar na maior parte do tempo. Às vezes, basta um acerto para transformar uma franquia (Como o Bucks com Giannis, ou o Nuggets com Nikola Jokic, por exemplo), às vezes times passam anos e anos errando e, no processo, adiando mais e mais suas janelas de sucesso. Exemplos recentes são o Orlando Magic e o Charlotte Hornets, por exemplo. O Pistons, nesse sentido, fica em uma outra categoria. Um time que erra constantemente no draft, mas que não se compromete a ele, não se coloca em posição de acertar. Em um processo em que a sorte é tão envolvida e que suas tentativas são tão valiosas, tantos fracassos no draft ajudam a explicar o motivo de há tanto tempo o Pistons não ser relevante na NBA. Uma mentalidade que não deu certo para o draft, não deu certo na free agency, mas deu certo em uma coisa: tornar o Pistons uma equipe mediana, que está fadada à mediocridade por algum tempo, até que, finalmente, alguém diga chega e tente, enfim, recomeçar do jeito certo.<br />
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<br />Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-54644132780745279412017-11-13T00:12:00.002-02:002017-11-14T23:29:10.165-02:00O Tolliverso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-a0ZTJwm9SfM/WgdmkG2eT8I/AAAAAAAAK0U/oemTVzH_2AM7EHo4qm7jbEmOj_H8Tlk3wCLcBGAs/s1600/861060856-detroit-pistons-v-milwaukee-bucks.jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Harris com cara de bobo quando contaram pra ele que o Pistons é vice-líder do Leste" border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://1.bp.blogspot.com/-a0ZTJwm9SfM/WgdmkG2eT8I/AAAAAAAAK0U/oemTVzH_2AM7EHo4qm7jbEmOj_H8Tlk3wCLcBGAs/s640/861060856-detroit-pistons-v-milwaukee-bucks.jpg.jpg" title="" width="640" /></a></div>
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Arrasada pela crise econômica que assolou os Estados Unidos no final da década passada, a cidade de Detroit foi uma das que mais sentiu o golpe em todo o país. Famosa pela sua indústria automotiva, a cidade sofreu com a debandada da população, o desemprego e a criminalidade. Em meio ao caos, o esporte surgia como alternativa para fugir dessa realidade - esquecer por algumas horas das lutas diárias para viver uma vida melhor. Coincidentemente, o esporte na cidade, que vinha com sucesso desde os anos 80 - majoritariamente com Pistons e Red Wings - começou a enfrentar, também, uma fase ruim. No ano de 2009, na ânsia para tentar voltar ao topo depois de seis finais de conferência consecutivas - e também 4 vices consecutivos - o <i>general manager</i> Joe Dumars, à época resolveu fazer apostas em jogadores que não vingaram, iniciando ali, mesmo que extraoficialmente, um processo longo e falho de reconstrução.<br />
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Ao mesmo tempo em que o Pistons amargava o que eram os piores anos de sua história desde o começo dos anos 80, a cidade começava a se recuperar da crise e, no esporte, as coisas estavam já melhorando. Apesar de não necessariamente brigar por títulos, o Red Wings era presença constante nos playoffs. O Tigers foi por alguns anos um <i>contender </i>legítimo na MLB, sendo vice-campeão da World Series no processo e, o Lions, apesar de não necessariamente ganhar (porque o Lions nunca ganha, não é mesmo), tinha a esperança de ter um <i>franchise quarterback</i> e uma das duplas mais divertidas de toda a NFL, em Matthew Stafford e Calvin Johnson. Já o Pistons, por sua vez, tinha provavelmente o trio MENOS divertido da liga, em Josh Smith, Andre Drummond e Greg Monroe batendo cabeça, comandados pelo "genial" Maurice Cheeks (acho que as aspas nem seriam necessárias aqui).<br />
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Sem muito para onde correr, o dono do Pistons, Tom Gores, resolveu reorganizar o time desde o começo. Demitiu Dumars e, com a demissão de Cheeks, foi atrás de Stan Van Gundy, um nome conhecido e de comprovado sucesso (?) no meio do basquete, para não só ser treinador, mas também para o pomposo cargo de Presidente de Operações - como se diz lá fora, Gores deu as chaves do carro nas mãos de Van Gundy.<br />
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A primeira temporada de SVG no comando foi animadora. Stan conseguiu ganhar todas as trocas que fez e transformou o elenco quase que por completo. No processo, fez de Andre Drummond um all-star, classificou o time aos playoffs depois de sete temporadas e deixou uma boa sensação de que o futuro poderia ser bom para o Pistons. Paralelamente, os outros times da cidade começaram a conhecer seus próprios "Joes Dumarses" - o Red Wings perdeu uma sequência de 25 anos seguidos indo aos playoffs, o Tigers trocou alguns de seus principais jogadores, rumando à uma longa e dolorida reconstrução e o Lions, bem, o Lions viveu altos e baixos (com direito a uma limpa também, mas isso é assunto para outro blog). De repente, o Pistons era o grande time da cidade mais uma vez.<br />
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Como as expectativas só servem para nos frustrar, o ano em que o Pistons tinha mais expectativas e esperança de boa campanha na década foi um desastre completo. Os principais nomes da equipe não renderam, a vaga nos playoffs ficou distante, mas o topo do draft também - o Pistons estava no que, talvez, seja a pior situação para um time da NBA: o time que é ruim a ponto de não conseguir ir para os playoffs mas, como eles tentam ativamente alcançar esse objetivo, se tornam também bons o suficiente para não conseguirem escolhas dentro do top5 do draft. Tendo em vista essa condição, e como bom desesperado e corneta que sou, defendi ativamente desde a metade da temporada passada que Van Gundy trocasse os valores do time por quaisquer escolhas de draft e que começasse do zero mais uma vez, porém, dessa vez, fazendo o processo correto. Provando que é por isso que ele está lá ganhando alguns milhões anuais e eu estou aqui, escrevendo esse texto, o bigodudo mais charmoso da liga resolveu dar mais uma chance a esse elenco (o que, sinceramente, não foi exatamente uma surpresa) e, com um mês de temporada, ele parece ter acertado em cheio.<br />
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Mas, afinal, o que fez o Pistons sair de um time chato, desanimador e perdedor e virar o momentâneo vice-líder do leste, tento derrubado Warriors e Clippers fora de casa em um<i> back-to-back</i>, e tornado o Pistons uma das grandes surpresas positivas desse começo de temporada? Eu dei essa volta toda para tentar explicar justamente isso, vamos lá.<br />
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<b>Offseason</b><br />
O Pistons teve uma offseason bem calma, especialmente porque o resto da liga se movimentou muito (e criou uma das offseasons mais doidas e legais da história) - provavelmente tudo planejado pelo SVG pra gente não empolgar igual na temporada passada e dar tudo errado de novo, gênio. Apesar de não ter feito nada bombástico, Van Gundynho foi muito esperto ao conseguir tirar Avery Bradley do Celtics, cedendo Marcus Morris ao time verde. Só nessa negociação, ele conseguiu adicionar um arremessador ao elenco, adicionar um defensor de elite no perímetro e, de quebra, um jogador que é a cara do que a franquia sempre foi: muita raça e pouco estrelismo, coisa que fazia muita falta nos anos recentes no elenco. Além disso, a chegada de Bradley proporcionou ao time se livrar da dor de cabeça que a renovação de Kentavious Caldwell-Pope (procurem aí o que a torcida do Lakers tá achando dele =D) estava trazendo (e traria pro futuro caso a renovação saísse). Tudo isso pelo Marcus Morris.<br />
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Além disso, o Pistons foi pegar no Kings o Langston Galloway e o Anthony Tolliver. Falarei de ambos mais pra frente, mas a verdade é que Bradley e Tolliver trouxeram muito da mentalidade que o Pistons sempre teve de volta e, como já dito, estava em falta. Além disso, eles estão contribuindo também em quadra. Por fim, outra aquisição notável é o pivô Eric Moreland que, com o começo ruim de temporada do Jon Leuer tem sido bastante utilizado como reserva de Drummond.<br />
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<b>Ataque</b><br />
Na temporada passada, o Pistons não teve o seu armador titular (Reggie Jackson) 100% durante o ano. Ele demorou para se recuperar de uma lesão no joelho e, quando esteve em quadra, foi pavoroso. Por conta disso e, também por <a href="http://www.mlive.com/pistons/index.ssf/2017/01/svg_worried_nba_teams_have_fig.html" style="font-style: italic;">méritos dos adversários</a>, o ataque baseado em <i>pick and rolls</i> que o time tinha no ano em que foi aos playoffs não estava mais funcionando. Além disso, o Pistons tinha outra jogada bastante ineficiente: os <i>post-ups</i> de Andre Drummond.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-aUoxh_xf3J8/Wgd6z4MsS8I/AAAAAAAAK0k/Q1zR8DBefCUxjwYEDtWzIlKovoBp2nLDACLcBGAs/s1600/stat1.png" imageanchor="1"><img alt="Clique para ampliar" border="0" data-original-height="90" data-original-width="1410" src="https://2.bp.blogspot.com/-aUoxh_xf3J8/Wgd6z4MsS8I/AAAAAAAAK0k/Q1zR8DBefCUxjwYEDtWzIlKovoBp2nLDACLcBGAs/s1600/stat1.png" title="" /></a></div>
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Segundo os dados do NBA Stats, em 2016-17, Reggie Jackson fazia, em média, 9.4 jogadas de <i>pick and roll </i>por partida, com um aproveitamento ruim de arremessos e um índice ruim de 0.89 pontos por posse de bola. Essa temporada, em melhor condição física, os números são bem diferentes:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-05irqDmxLcg/WgeEdTM0RWI/AAAAAAAAK00/dq2VDi1VoXM5kP1qHcIjKhk5VgDNvP-7wCLcBGAs/s1600/stat2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="91" data-original-width="1410" src="https://2.bp.blogspot.com/-05irqDmxLcg/WgeEdTM0RWI/AAAAAAAAK00/dq2VDi1VoXM5kP1qHcIjKhk5VgDNvP-7wCLcBGAs/s1600/stat2.png" /></a></div>
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Embora as posses e a frequência sejam basicamente as mesmas, o aproveitamento melhorou quase dez pontos percentuais e os pontos por posse também sobem para pouco mais de um ponto por posse, o que é muito bom. Jackson também está infiltrando mais, quase duplicando sua média de infiltrações por jogo - de 7.0 para 13.9, mas o que chama a atenção sobre essas infiltrações é a porcentagem de passes nesses drives - 32.3%, contra 22%, ano passado.<br />
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Sobre Andre Drummond, é necessário um tópico a parte. Drummond vem tendo o melhor começo de temporada de sua carreira. Depois de um ano passado muito abaixo das expectativas, com críticas e questionamento de seu esforço, Dre não parece o mesmo jogador - melhorou em todos os aspectos do jogo e é parte fundamental do jogo coletivo que a equipe vem fazendo nesse começo de temporada.<br />
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Até a temporada passada, as contribuições ofensivas de Drummond se restringiam ao <i>pick and roll </i>com Reggie Jackson, pontes aéreas decorrentes do PnR, rebotes ofensivos e putbacks. Porém o jogador só recebia a bola no post e, quando isso acontecia, ele era forçado a fazer um gancho com movimento mais curto, apressado pois, para defendê-lo na jogada, a principal estratégia era simplesmente cometer a falta. Como Drummond não apenas era ruim nos lances livres, mas sim O PIOR DA HISTÓRIA, ele tentava evitar a falta apressando a sua mecânica, o que gerava arremessos ruins.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Cgj1KdaRI2c/WgeH9bqBf5I/AAAAAAAAK1A/mD28L16QmzMGbku6_4pxiB6Ly_1wpZAjwCLcBGAs/s1600/stat3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="182" data-original-width="1411" src="https://4.bp.blogspot.com/-Cgj1KdaRI2c/WgeH9bqBf5I/AAAAAAAAK1A/mD28L16QmzMGbku6_4pxiB6Ly_1wpZAjwCLcBGAs/s1600/stat3.png" /></a></div>
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Em 2015-16, Drummond teve em média 5 posses no post por jogo, número que caiu para 4.1 na temporada passada e despencou nesse ano para 1.5 - o aproveitamento não melhorou, mas a jogada foi diminuída ao extremo - o que, em teoria, eliminaria toda a participação dele no ataque que não fosse em pontes aéreas decorrentes do pick and roll, no entanto, Stan Van Gundy arrumou uma ótima solução para essa situação e, de quebra, descobriu uma boa qualidade escondida de seu pivô: como passador - veja alguns exemplos no vídeo abaixo<br />
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<div style="height: 0px; padding-bottom: 56.250%; position: relative; width: 100%;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="100%" src="https://streamable.com/s/6uo2u/wntjwp" style="height: 100%; left: 0px; overflow: hidden; position: absolute; top: 0px; width: 100%;" width="100%"></iframe></div>
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No primeiro lance, Bradley aproveita o <i>handoff </i>para fazer um corte em direção à cesta, utilizando o corpo gigantesco de Drummond como um bloqueio - apesar de não ser, o que faz com que Marco Belinelli se perca na marcação (o <i>double-move </i>ajudou bastante também). Como Babbitt está ocupado com Langston Galloway - que está com 45% de aproveitamento em bolas de 3 na temporada - ele hesita em ir para a cobertura e fica no meio do caminho, deixando Bradley livre embaixo da cesta, Drummond reconhece e manda um ótimo passe para mais dois pontos fáceis. No segundo lance, Bradley finge que vai usar o screen feito por Anthony Tolliver (jogada essa, com Bradley saindo do screen que está sendo muito utilizada também, como veremos daqui a pouco) mas na verdade volta e faz um corte no <i>backdoor. </i>Bogdanovic, então, dá um passo em falso para a esquerda, ficando atrasado, enquanto Avery dispara em direção à cesta. Mais uma vez, Drummond manda um bom passe, mais dois pontos fáceis. O terceiro lance, é um passe bem fácil de Andre, pois o mérito maior está no ótimo bloqueio feito por Reggie Bullock, que consegue congelar Kent Bazemore, que estava marcando Jackson - a comunicação do Hawks falha, e Babbitt não percebe a tempo que deveria trocar a marcação - Reggie Jackson corre para a linha de três e recebe livre para uma cesta fácil. Já o último lance começa com uma infiltração de Ish Smith que, bem marcado por Goran Dragic, desiste e recomeça a jogada tocando para Harris, na linha dos 3. Ele chama Drummond, que vem para receber a bola e recebe um bom bloqueio de Smith, que imediatamente corre de volta para a linha dos 3, arrastando Dragic com ele. James Johnson perde Harris no meio do bloqueio, que tem espaço suficiente para receber mais um alley-oop de Drummond.<br />
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Como o Pistons tem feito menos <i>pick and rolls </i>com Drummond (em geral, o ataque faz o PnR Jackson/Drummond nos finais de jogos, em que as posses de bola são ainda mais valiosas e, em geral, os times fazem mais isolações e movimentam menos a bola), a jogada utilizada para substituir o PnR é o <i>handoff</i> com o pivô no <i>elbow</i>, jogada que funciona mais ou menos como um <i>pick and roll</i> - a grande vantagem, porém, é que, além de ser mais dinâmico, pois não há a necessidade de jogar a bola no jogador desejado, chamar o bloqueio, passar por ele, esperar a reação da defesa, etc - no <i>handoff</i> é mais fácil criar arremessos para os outros jogadores em ritmo, o que vem sendo usado e abusado para criar arremessos para Avery Bradley (e outros, como Harris, Kennard e até o próprio Jackson), como podemos ver no vídeo abaixo<br />
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<div style="height: 0px; padding-bottom: 56.250%; position: relative; width: 100%;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="100%" src="https://streamable.com/s/jeezd/wevldt" style="height: 100%; left: 0px; overflow: hidden; position: absolute; top: 0px; width: 100%;" width="100%"></iframe></div>
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No vídeo podemos ver alguns exemplos de como o Pistons está usando os <i>handoffs </i>de Drummond para criar arremessos para Avery Bradley. Drummond recebe a bola no <i>elbow </i>e o jogador que lhe passa a bola corre para o lado oposto ao do jogador que irá arremessar a bola. O arremessador - na zona morta - então, recebe um bloqueio, em geral do jogador que está na posição 4, passa por ele e recebe a bola das mãos de Andre que, dependendo da eficiência do bloqueio anterior, pode fazer o bloqueio necessário para criar espaço para o arremesso ele mesmo, como no segundo lance, para Luke Kennard - em que o bloqueio nem mesmo acontece - e no terceiro, em que Garrett Temple consegue passar fácil pelo bloqueio de Tobias Harris. As duas últimas jogadas desse vídeo, no entanto, são jogadas que quebraram. No lance contra o Hawks, a jogada não começa com Drummond, como nos outros exemplos - o Pistons tenta criar o arremesso com o <i>screen </i>de Harris para Bradley - o Hawks, no entanto, defende bem e Bradley não consegue o espaço e fica com a bola na zona morta. Avery, então, chama Drummond que faz o handoff e o screen ao mesmo tempo - como em alguns lances anteriores -, criando espaço para o arremesso. No último lance, a jogada quebra porque Bradley não consegue segurar o passe de Andre. Ele, então, recomeça a jogada e, dessa vez, faz um <i>pick and roll</i> com Drummond. O Bucks dobra e Andre faz o <i>roll</i>, atraindo a atenção de Brogdon e Middleton, que estavam marcando Jackson e Stanley Johnson na zona morta. Pressionado, Bradley toca para o lado e Harris acha Jackson livre de marcação. Brogdon até tenta se recuperar e fazer o <i>close-out</i> porém já era tarde demais - bons exemplos de improviso do Pistons após duas vezes o plano inicial falhar.<br />
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<div style="height: 0px; padding-bottom: 56.250%; position: relative; width: 100%;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="100%" src="https://streamable.com/s/nolqh/hgtdpc" style="height: 100%; left: 0px; overflow: hidden; position: absolute; top: 0px; width: 100%;" width="100%"></iframe></div>
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No vídeo acima podemos ver como o Pistons vem "substituindo" os <i>pick and rolls</i> Jackson/Drum por handoffs para Jackson - nessas situações, muitas vezes a jogada começa igual aos arremessos para Avery Bradley, porém, ao invés de arremessar, Jackson usa o espaço criado para infiltrar - Drummond, ao invés de fazer o bloqueio para o arremesso, rola para a cesta, criando basicamente a mesma situação que um PnR proporciona, forçando a defesa a escolher entre uma bandeja de Jackson ou a ponte-aérea para Andre, ambas as situações podem ser vistas acima. Além das jogadas com Jackson, podemos ver a jogada sendo utilizada para abrir espaço para infiltrações de Tobias Harris, Avery Bradley e Luke Kennard, gerando boas situações ofensivas. Detalhe também para a jogada em que Andre faz um belo passe para Ish Smith (ok, o passe não saiu tão bom, mas eu não fazia idéia de que ele conseguia sequer pensar nesses passes!!!)<br />
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Por falar em Ish Smith, o banco do Pistons tem tido muito impacto até agora na temporada - um bom indicador disso, é que ambas as <i>lineups</i> titulares utilizadas até agora têm NetRtg negativo<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-7m7dOhvBneY/WgjxP0uE0QI/AAAAAAAAK1Q/hh5yz3QqfuE3wmu1EpII-it3JyvdpNVFgCLcBGAs/s1600/stat4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="163" data-original-width="1412" src="https://3.bp.blogspot.com/-7m7dOhvBneY/WgjxP0uE0QI/AAAAAAAAK1Q/hh5yz3QqfuE3wmu1EpII-it3JyvdpNVFgCLcBGAs/s1600/stat4.png" /></a></div>
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Como é possível, então, o Pistons estar ganhando jogos com as suas duas <i>lineups</i> titulares tendo saldo negativo? A resposta passa pela boa produção dos reservas: Ish Smith, Anthony Tolliver, Luke Kennard e Langston Galloway todos têm bons números de netRtg - Tolliver tem absurdos 20.9. Além dos números, o impacto dos reservas passa também por dar um novo fôlego para o time, frequentemente entregando vantagens nas partidas para a volta dos titulares. Ish em específico traz um ritmo muito interessante ao ataque, com constantes infiltrações e cortes. No vídeo abaixo, podemos ver alguns lances dos reservas do Pistons<br />
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<div style="height: 0px; padding-bottom: 56.250%; position: relative; width: 100%;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="100%" src="https://streamable.com/s/b5xr8/nujwoc" style="height: 100%; left: 0px; overflow: hidden; position: absolute; top: 0px; width: 100%;" width="100%"></iframe></div>
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Nos dois primeiros lances podemos ver bons cortes de Ish em direção à cesta criando opções de passe para pontos fáceis, já nos outros lances, podemos ver as mesmas jogadas de <i>handoffs</i> que mostramos Drummond fazendo, porém dessa vez com Eric Moreland - arremessos para Bradley, depois Langston Galloway recebendo o handoff para o arremesso e, por último Luke Kennard se livrando de seu marcador com um <i>double move </i>e recebendo a bola embaixo da cesta.<br />
<br />
<b>Defesa</b><br />
Na defesa, o Pistons se beneficia de ter mais dois especialistas de perímetro no time titular, Avery Bradley e Stanley Johnson e, com a lesão de Stanley, Reggie Bullock tem feito um ótimo trabalho no lado defensivo da quadra. Com Bradley marcando o melhor <i>guard </i>adversário, Reggie Jackson pode ter vida mais fácil e pode tentar ficar mais nas linhas de passe, o que o levou a, até o momento, igualar seu career high em roubos, de 1.1 (apesar de tudo ainda é um número baixo). Outro ponto em que a defesa do Pistons tem se destacado é nos turnovers: o time está empatado com outros seis (!!) times pela quarta melhor marca da liga, forçando em média 16.5 por jogo enquanto, no ataque, comete 14.4, terceira melhor marca da liga.<br />
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<b>O TOLLIVERSO</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-lyHHyRkmGAc/Wgj4d5huEtI/AAAAAAAAK1g/aSmshWpV7cgMp-efQtNiP4IDzcPdDJNewCLcBGAs/s1600/DOJ-eh-X4AEu88j.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Algum dia eu vou ter essa imagem colada no portão de casa" border="0" data-original-height="1082" data-original-width="1455" height="475" src="https://2.bp.blogspot.com/-lyHHyRkmGAc/Wgj4d5huEtI/AAAAAAAAK1g/aSmshWpV7cgMp-efQtNiP4IDzcPdDJNewCLcBGAs/s640/DOJ-eh-X4AEu88j.jpg" title="" width="640" /></a></div>
<b><br /></b>
Quem me conhece sabe que eu sou fã incondicional de Anthony Tolliver, por isso quis dedicar um pedaço do texto só para poder falar um pouco dele e colocar essa imagem maravilhosa ali acima. Tolliver jogou a temporada passada no Sacramento Kings, depois de ter jogado em Detroit no ano anterior. Recontratado para essa temporada, não jogou nos três primeiros jogos do ano. Com um início ainda meio instável, Stan Van Gundy começou a utilizá-lo contra o Knicks, em jogo que o Pistons chegou a estar perdendo por 21 pontos. O Pistons virou o jogo e a energia, defesa e cestas de Tolliver foram parte bem importante na virada. Desde então, o Pistons melhorou e tem o melhor início de temporada da década. Não só em quadra, mas parte importante nos bastidores, com sua liderança e work ethic, Tolliver é a prova de que não é necessário ser o jogador mais talentoso para ser importante e ter impacto em um bom time. Em um time que era duramente criticado por parecer preguiçoso e desinteressado, parte dessa transformação pode ser creditada à volta de Tolliver - e também de Bradley, que é um jogador com a cara do que o Pistons sempre foi, pouco nome e muito trabalho duro. Ah, que falta fazia mais jogadores assim no Pistons.<br />
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Uma parte fundamental desse bom começo da equipe e que, propositalmente, eu não mencionei até agora, é a melhora em lances livres de Andre Drummond que, depois de ser O PIOR COBRADOR DE LANCES LIVRES DA HISTÓRIA trabalhou duro nesse aspecto nessa <i>offseason</i> e depois de fazer uma bela pré-temporada no quesito (em determinado momento teve 85% de aproveitamento), continuou sua boa forma na temporada, conseguindo quebrar seu recorde de lances livres em um jogo (14 acertos em 16 tentativas contra o Bucks, o antigo recorde era de 13 acertos em TRINTA E SEIS tentativas). Mas uma das coisas mais interessantes é que mesmo após um jogo ruim (nenhum acerto em 7 tentativas) contra o Pacers, Drummond se recuperou bem e foi bem no jogo seguinte, incluindo dois lances livres cruciais com o jogo empatado faltando 1:30 para o final do jogo - e depois de errar uma enterrada, ou seja, uma situação não muito confortável mentalmente, mesmo assim Andre foi lá e deu conta do trabalho.<br />
<br />
O principal impacto dessa melhora é que sendo um cobrador "não explorável" de lances livres, Stan Van Gundy pode, finalmente, ter seu jogador mais bem pago em quadra no final dos jogos - e não só isso, pode tê-lo em quadra quando quiser, sem ter que abrir mão de sua presença por causa de <i>hacks</i> do time adversário.<br />
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Nos últimos anos o Pistons tem sido uma das piores franquias da NBA, não só em talento, em vitórias, mas como em estilo de jogo - coisa que está se refletindo na baixa ocupação da nova arena, aliás - o time era realmente desinteressante e chato de assistir. Porém, todas essas mudanças no estilo de jogo, as novas contratações, tudo isso tem tornado o Pistons um time legitimamente legal e divertido de se assistir. Espero que as coisas que mostrei aqui façam vocês darem pelo menos uma chance ao time, que está realmente jogando bem.<br />
<br />
Eu, no entanto, prefiro acreditar que o time está num estado especial. Está tudo muito bem, obrigado, aqui no Tolliverso.<br />
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<i>Para ver mais sobre as movimentações ofensivas do Pistons com as posses no elbow com Drummond e as variações, com alguém que, ao contrário de mim, sabe realmente do que tá falando, recomendo este artigo <a href="http://team.fastmodelsports.com/2017/11/10/video-playbook-detroit-pistons-snap-series/">aqui</a></i>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-22788444608665479422017-02-23T13:02:00.002-03:002017-02-23T13:09:24.841-03:00Dia de trocas?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-RIPmYrZUfW4/WK70p9BY4_I/AAAAAAAAKZc/XmHiv1cKP5Q43IXqUdZFjM_NsCf4hr9MACLcB/s1600/012716_SVG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="'Você disse trocas?'" border="0" height="375" src="https://3.bp.blogspot.com/-RIPmYrZUfW4/WK70p9BY4_I/AAAAAAAAKZc/XmHiv1cKP5Q43IXqUdZFjM_NsCf4hr9MACLcB/s640/012716_SVG.jpg" title="" width="640" /></a></div>
<br />
A trade deadline não só é uma das datas mais importantes da NBA, como também uma das mais divertidas. Quando seu time está envolvido em rumores, ela pode ficar ainda mais divertida (ou não). Nas últimas duas deadlines o Pistons esteve envolvido em negócios importantes - Em 2015 trouxe Reggie Jackson, em 2016 trouxe o Harris um pouco antes da deadline, além do Motiejunas que, bem, foi DEVOLVIDO.<br />
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Com a boa campanha na temporada passada, e contratações para o que era, no momento, o maior ponto fraco do time (o banco), a expectativa era considerável para a temporada. Eu, por exemplo, cheguei a acreditar por um bom tempo que o Pistons era time não só com uma vaga garantida nos playoffs, mas também que o mando de quadra era algo real e possível, coisa que, como estamos vendo, passou bem longe de ser verdade. Por conta disso, naturalmente o Pistons está envolvido em milhares de rumores de troca, porém nada concreto. Não há nenhum rumor de troca em si, mas sim de quem poderia ser trocado. Reggie Jackson e Andre Drummond encabeçam a lista e há até quem fale em KCP como candidato a ser trocado - apesar de eu duvidar bastante desse último.<br />
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Rumores (ou a ausência deles) não necessariamente significam que algo vá ou não acontecer, exemplo disso é que o próprio Pistons tirou negócios da manga, que ninguém esperava, nas últimas duas deadlines. Os rumores da vez não são concretos, apenas dizem que o Pistons está ouvindo propostas™ por Drummond e Jackson, além de estar 'testando o mercado' pelo KCP - vale lembrar que este último vai ficar bastante rico em alguns meses quando assinar seu novo contrato, ainda mais agora que o Nets trocou o Bogdanovic, a chance deles oferecerem um contrato máximo pro KCP é muito grande.<br />
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Estou escrevendo isso aqui para dar a minha opinião sobre o que eu acho que o Pistons vai fazer e sobre o que eu faria se mandasse em alguma coisa na franquia.<br />
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Basicamente, essa temporada já é uma decepção, comparando com a anterior. Apesar de estarmos dentro da zona dos playoffs no momento, não há absolutamente nenhuma garantia de que vamos continuar lá até o final da temporada. A campanha não é exatamente o problema, mas sim o fato de que o time claramente involuiu de um ano pro outro, o que faz alguns questionamentos pipocarem como por exemplo sobre o real potencial do Drummond. O Pistons tem, nesse momento a terceira maior folha salarial da NBA - com uma renovação cara com o KCP se aproximando - e uma campanha negativa, essa conta não bate e algo terá que ser feito.<br />
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Como os 'pilares da franquia', Jackson e Drummond são obviamente os mais questionados. Não vou tentar fazer uma análise das más atuações do PG estrela™ mas vou deixar só uma informação aqui: nessa temporada, Reggie tem um +/- de -129. Ish Smith? +75. Por pior que seja plus-minus, é uma discrepância grande o suficiente pra não poder ser ignorada. Andre Drummond não teve a evolução esperada, há rumores de que o Van Gundy se irrita muito com o comprometimento (ou a falta dele) do pivô, especialmente no aspecto defensivo. Ninguém questiona a capacidade do Drummond em pegar rebotes, mas não está mais tão claro se ele pode fazer muito mais do que isso. O medo de pagar uma fortuna em multas pra um time mediano, que briga por oitava vaga é real, e isso deve ditar o comportamento da equipe hoje.<br />
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Pessoalmente, eu acho que SVG não vai implodir o time e reconstruir (que é a opção que eu escolheria), e isso deve moldar o que ele deve pedir em troca de seus jogadores. O Celtics parece interessado em Drummond e tem um caminhão de assets para utilizar - apesar de não parecer tão disposto assim a fazer isso, e eu acho que um cenário em que ele vá pra lá por um preço justo seria bom para ambas as partes.<br />
<br />
Há quem defenda paciência e insistência nesse elenco por mais um tempo, há quem defenda trocas pontuais de um dos dois, há quem defenda desmontar o time e começar de novo. Resta saber o que o SVG defende.<br />
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<i>*A trade deadline é hoje às 17:00 horário de Brasília.</i><br />
<i>**Siga todas as atualizações sobre a deadline no nosso <a href="https://twitter.com/PistonsBrasil_">twitter</a></i>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-67506826058438014902016-10-26T16:11:00.001-02:002016-10-26T16:11:19.947-02:00Palpites para a temporada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-ue4cCMDT2ek/WBDb8xaVvUI/AAAAAAAAJMY/9fRPIktc0t8to43VlUEMPLsDeramDTFvQCLcB/s1600/andre-drummond-ed-davis-nba-detroit-pistons-portland-trail-blazers-850x560.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt=""hahaha olha esse tal de DeAndre Jordan batendo FT"" border="0" height="419" src="https://1.bp.blogspot.com/-ue4cCMDT2ek/WBDb8xaVvUI/AAAAAAAAJMY/9fRPIktc0t8to43VlUEMPLsDeramDTFvQCLcB/s640/andre-drummond-ed-davis-nba-detroit-pistons-portland-trail-blazers-850x560.jpg" title="" width="640" /></a></div>
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Qual a coisa mais importante para começar uma temporada nova? Exatamente, palpites que darão errado em menos de um mês de jogos. Porém, dessa vez eu vou fazer <b>bold predictions</b>. Bold predictions são palpites arriscados, que a gente sabe que não tem lá grande chance de acontecerem, mas que, talvez, com o alinhamento certo dos astros, podem acontecer. Além disso, eu reuni os especialistas Pistons da corneta™ para perguntas sobre alguns assuntos para a temporada, colocarei os dois no mesmo post, vamos primeiro às bold predictions:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-muPzbanDo7U/WBDd7eoNI8I/AAAAAAAAJMg/YE1bYMDjuMYufjKaUH4sim0v1mXakO6JACLcB/s1600/usp-nba_-playoffs-indiana-pacers-at-orlando-magic-4_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt=""Não quero nem ver esses palpites furados"" border="0" height="480" src="https://3.bp.blogspot.com/-muPzbanDo7U/WBDd7eoNI8I/AAAAAAAAJMg/YE1bYMDjuMYufjKaUH4sim0v1mXakO6JACLcB/s640/usp-nba_-playoffs-indiana-pacers-at-orlando-magic-4_3.jpg" title="" width="640" /></a></div>
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<b>1- O Pistons terá mando de quadra nos playoffs; O Pistons será o segundo colocado na divisão central</b><br />
O Pistons tem boas chances, ao meu ver, de ter mando de quadra nesses playoffs, porém, a lesão do Reggie torna isso uma bold prediction, já que ele vai ficar um bom tempo fora e pode demorar para recuperar o ritmo após isso. O mesmo cenário vale para a divisão.<br />
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<b>2- Andre Drummond acertará 55% dos seus lances livres nessa temporada</b><br />
<a href="https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=drummond%20ft%20virtual%20reality">E terminará o ano como garoto-propaganda do Oculus Rift e do Playstation VR.</a><br />
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<b>3- Jon Leuer não vai jogar bem e perderá minutos para o Ellenson</b><br />
Não confio no Leuer. Não confio no Ellenson. Confio menos no Leuer.<br />
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<b>4- BOBAN explodirá rumo ao MIP e à estratosfera</b><br />
E o contrato dele irá se tornar a maior barganha da offseason<br />
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<b>5- Tobias Harris será trocado no meio da temporada</b><br />
Essa é beeem difícil de acontecer, mas eu acho que o Harris vai ter um ano ruim e, como o Pistons precisa renovar o KCP nessa offseason (e ele está pedindo 20 milhões por ano) talvez seja uma oportunidade de se livrar de um pouco de cap.<br />
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<b>6- KCP terá o contrato renovado</b><br />
Independentemente da 5 acontecer ou não, eu acho que o Pistons vai renovar com o KCP mesmo com ele pedindo um caminhão de dinheiro. O Gores sempre disse que está disposto a gastar para ter um elenco competitivo, então essa é a hora de mostrar que está <b>mesmo</b> disposto. Aliás, uma pequena corneta: o Pistons tem a terceira maior folha salarial da NBA para cair na primeira rodada dos playoffs.<br />
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<b>7- Hilliard terá algum destaque na rotação</b><br />
Para fechar, eu fiquei bem impressionado com o ano de novato do Hilliard, e acho que ele, aos poucos, irá ganhar espaço na rotação até ter uma quantidade bem razoável de minutos por jogo, consequência de um bom ano para ele.<br />
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Agora as opiniões para a temporada com o pessoal mais corneteiro desse país:<br />
- Thiago, adm do nosso twitter<br />
- Pedro, o @ivosix no twitter<br />
- Maurício, o @buglerzoboo no twitter<br />
- Daniel, o @dielcaires no twitter<br />
- Gabriel, eu<br />
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<b>1- O que esperar da temporada?</b><br />
<b>Daniel:</b> Espero uma temporada de amadurecimento desse núcleo jovem da equipe. Em termos de desempenho um aproveitamento semelhante ao que tivemos após a chegada de Tobias Harris na última temporada, já seria muito bom.<br />
<b>Pedro:</b> Espero que o time vá aos playoffs. Esse é um hábito que os Pistons precisam retomar para consolidar o rebuilding.<br />
<b>Maurício:</b> Playoffs e que os jovens se consolidem no time sendo mais consistentes durante toda a temporada.<br />
<b>Thiago: </b>Playoffs e se possível, ir um pouco mais longe nesta fase.<br />
<b>Gabriel: </b>Eu espero uma temporada com alguns altos e baixos, saltos de produção de alguns jogadores e playoffs, talvez com mando de quadra. É mais um ano de aprendizado e toda a experiência que for possível adquirir é bem-vinda. Não sei, porém, se conseguimos passar da primeira rodada dos playoffs, depende muito da sorte e do adversário.<br />
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<b><span style="font-family: inherit;">2- Mando de quadra?</span></b><br />
<b><span style="font-family: inherit;">D: </span></b>É difícil saber como vão ficar alguns times do Leste após a troca mas é cedo para sonhar com o mando, ainda mais depois da lesão de Reggie Jackson.<br />
<b>P: </b>Não. O equilíbrio entre os times do Leste é grande, e a lesão do Reggie Jackson pode nos custar<br />
jogos importantes, ou mesmo ameaçar nossa ida aos playoffs.<br />
<b>M: </b>Se o Reggie Jackson não estivesse machucado dava para sonhar, mas impossível na situação atual.<br />
<b>T: </b>Sim, é possível! A lesão do Jackson atrapalha um pouco esses planos. Mas vejo Detroit disputando mando.<br />
<b>G: </b>A lesão do Reggie atrapalha bastante, mas, por outro lado, tem vários outros times que também tem problemas. Acho que tudo depende de quanto tempo ele vai demorar para entrar no ritmo após voltar, e de quanto tempo o time vai demorar para achar um ritmo sem ele. Acredito que é possível, mas depende de tantas coisas que não dá para cravar nada no momento.<br />
<br />
<b>3- Até que ponto a lesão do Reggie pode atrapalhar tudo?</b><br />
<b>D: </b>A lesão nos tira as pretensões de brigar por mando, mas não chega a atrapalhar tudo. Ish Smith fez ótima pré temporada e quando se entrosar com os titulares vai ajudar muito. Seu backup que vai ficar num nível bem abaixo.<br />
<b>P: </b>Depende da gravidade. Se voltar em Dezembro, como previsto, teremos chances de nos classificarmos.<br />
<b>M: </b>Pode atrapalhar o amadurecimento do time e jogar as chances de playoffs fora caso demore mais do que o previsto para voltar.<br />
<b>T: </b>Atrapalhar tudo não acho, mas como disse acima, nos tirar da disputa por mando.<br />
<b>G: </b>Pra mim, o problema maior é o tempo para entrar no ritmo de novo. Caso volte no tempo previsto e entre rápido no ritmo, dá para ficar mais sossegado em relação à vaga nos playoffs. Minha maior preocupação, no entanto, é como o time vai se virar tendo o Ish de titular e com um banco fraco, mais uma vez - que foi, no ano passado, o que nos custou o mando.<br />
<br />
<b>4- Pior cenário?</b><br />
<b>D: </b>Pior cenário seria não se classificar para os Playoffs e o time retroceder em sua evolução, semelhante ao que aconteceu com os Bucks nas últimas temporadas.<br />
<b>P: </b>O time não demonstrar evolução. O investimento foi direcionado para ESSE grupo. Se não evoluírem o esperado seremos um time meia boca que sempre vai aos playoffs e nunca tem chances reais (AKA Hawks, Raptors).<br />
<b>M: </b>A lesão do Reggie ser mais grave, o time não ir aos playoffs, Stanley não se desenvolver e o time não evoluir como o esperado atrasando totalmente o rebuild.<br />
<b>T: </b>Ficar de fora dos playoffs talvez no ano que consolide nossa reconstrução seria bem broxante.<br />
<b>G: </b>Desde o Suns que deu certo antes da hora e depois afundou, eu tenho medo que a ida aos playoffs ano passado coloque uma pressão desnecessária em cima do elenco, que deveria ter o foco na evolução, e não nos resultados. Essa mentalidade é o meu maior medo, porque foi ela que fez a gente sofrer nos últimos anos com contratações estúpidas. Portanto, meu pior cenário seria uma não-classificação para os playoffs tratada como fracasso e a perda de paciência com a evolução do elenco.<br />
<br />
<b>5- Melhor cenário?</b><br />
<b>D: </b>Melhor cenário seria o time se dar bem com Ish Smith, banco vir mais sólido esse ano, Reggie Jackson voltar de lesão jogando bem e o time conseguir o mando, passando para as semifinais de conferência e quem sabe até uma final de conferência.<br />
<b>P: </b>Manter o nível apresentado contra Cleveland nos playoffs de forma consistente. Se jogarmos regularmente daquela forma teremos um dos times mais legais da NBA.<br />
<b>M: </b>Time não sentir tanto a ausência do Reggie e ele pegar ritmo rápido após o retorno. Passar da 1ª rodada dos playoffs seria excelente.<br />
<b>T: </b>Concordo com o Pedro: o nível apresentado contra o Cavs nos PO é a base para irmos mais longe.<br />
<b>G: </b>O melhor cenário é o time não sentir falta do Reggie nesse começo, ele voltar bem e o time embalar uma sequência de vitórias rumo ao mando e à segunda rodada dos playoffs, com chances reais de final de conferência.<br />
<br />
<b>6- Drummond e os FTs – como será esse ano pra ele em fts?</b><br />
<b>D: </b>Sinceramente, os FTs é a menor das minhas preocupações quanto ao Drummond. Quem acompanha o time percebe que apesar de toda noite fazer números impressionantes principalmente de rebote, oscila muito em intensidade e nível de atuação, principalmente a dedicação na parte defensiva. Se ele jogar com vontade todos os dias, a lá Ben Wallace, pode errar todos os FT que eu vou continuar satisfeito.<br />
<b>P: </b>A mesma merda de sempre. Se conseguir 50% já da pra comemorar.<br />
<b>M: </b>A regra anti-hack ta valendo já? Se tiver o time vai sentir menos o aproveitamento patético que eu não acredito que vá melhorar.<br />
<b>T: </b>Deve ficar entre 40% e 50% . Reconheço que ele vem já há pelo menos 2 temporadas treinando e até mudando o posicionamento mas não vejo melhoria absurda nosso não. Talvez com o tempo e persistência, isso melhore.<br />
<b>G: </b>Obviamente ele treina FT, mas treinar não é o problema, tem algo a mais, e esse algo a mais não vai passar - eu, pessoalmente, não acredito que ele passe dos 45% em nenhum momento da carreira, e vai ter que dar um jeito de contornar isso. Porém, o maior problema em toda essa situação, é ele se focar tanto nos FTs e esquecer que ele tem muitas outras falhas em seu jogo que precisam ser corrigidas.<br />
<br />
<b>7- Banco de reservas?</b><br />
<b>D: </b>O banco de reservas melhorou. Leuer para mim era desconhecido e foi bem. Stanley Johnson vem mais maduro para sua segunda temporada. Ish Smith quando voltar a começar do banco já vai conhecer bem o sistema e conseguir liderar melhor o ataque. Baynes foi bem ano passado espero que mantenha pelo menos. Esses quatro serão os reservas mais utilizados. Os outros Bullock que parece ser o décimo jogador da rotação, foi bem nos Playoffs e meteu suas bolas quando precisamos. Boban, Hilliard e Ellenson devem jogar pouco. McCallum vai ser importante nesse início sem o Reggie. Gnjibe nem deverá ser relacionado a maioria das noites, mas tem versatilidade para ajudar quando alguém se lesionar.<br />
<b>P: </b>Nosso banco melhorou consideravelmente. Ish é muito melhor que o Blake e Leuer é melhor que o saudoso Tonhão Tolliver. Ellenson terá poucos minutos mas é promissor. Bullock terminou bem a temporada e foi preciso contra Cleveland. Porém tem 2 ex pivôs do Spurs que não valem 1...<br />
<b>M: </b>Pior do que era difícil ser, só de não ser um banco nulo já será uma evolução. Quero ver mais o Bullock.<br />
<b>G: </b>O banco do ano passado era sofrível num ponto que não dava para piorar. Porém eu tenho algumas interrogações na cabeça quanto aos reforços, especialmente quanto ao Leuer. Sei pouco do Ellenson, porém gosto do Hilliard, e o Bullock jogou bem ano passado. Ish é muito melhor que o Blake e, ao contrário dos meus amigos, eu confio bastante numa boa temporada do BOBAN. Acho que será um banco mediano, nada espetacular, mas que não irá comprometer tanto quanto o do ano passado comprometeu.<br />
<br />
<b>8- Time titular?</b><br />
<b>D: </b>O time titular foi nosso ponto forte temporada passada. Até por isso foram muito sobrecarregados durante a temporada. Reggie é um dos líderes da equipe e foi decisivo nos finais de partidas. KCP é um monstro na defesa, e antes da lesão estava muito bem no ataque também. No jogo da pré temporada contra os Bucks estava on fire espero que continue assim na temporada. Harris e Morris são muito bons, apesar de terem sofrido um pouco defensivamente contra jogadores maiores, foram muito bem e com mais entrosamento espero que melhorem ainda mais. Drummond já falei, é um monstro dentro do garrafão, cada ano tem refinado seu leque de jogadas ofensivas, que era bem cru no começo, mas mostra que ele tem se esforçado para melhorar, e inclusive apesar de bem jovem tem se mostrado um líder da equipe e sua renovação com o time indica que quer continuar em Detroit e comandar essa equipe para voos mais altos!<br />
<b>P: </b>Sólido, com potencial para ser excelente. Reggie menos burro, Morris menos tijoleiro e Drummond mais refinado no post podem mudar esse time de patamar. Espero um breakout year do KCP e sua ELEMENTAR saída após isso. Harris totalmente adaptado ao time após a offseason deve produzir mais também.<br />
<b>M: </b>Time titular é bom e com a evolução dos jogadores espero mais consistência e menos momentos de pelada. A melhora do banco deve ajudar já que eles não precisarão carregar o piano o tempo todo.<br />
<b>G: </b>O time titular é bom, e depende de algumas coisas para se tornar ameaçador para o resto da liga. Reggie é muito bom, mas às vezes é afobado, KCP é um defensor elite mas é muito inconstante no ataque, Morris é um cara que dá gosto ter no time, apesar de uns momentos em que ele perde a mão nos arremessos. Drummond é o líder e a cada ano vem evoluindo mais e, o Harris, que foi muito bem na reta final da temporada, após vir, sentiu nos playoffs e foi muito mal, mas eu acho que agora com tempo de trabalho, training camps e pré-temporada tem tudo para ter um ótimo ano.<br />
<br />
<b>9- Concorrência na divisão?</b><br />
<b>D: </b>Cavs é o time mais forte, Bulls e Pacers mudaram bastante podem demorar para se ajustarem e Bucks é um time muito jovem e promissor mais que temporada passada não foi tão bem. Temporada passada fomos bem dentro da divisão, inclusive contra os Cavs, espero desempenho semelhante.<br />
<b>P: </b>Pesada. Divisão mais forte do Leste. Pacers reforçaram bem e os Bucks, apesar do ano ruim, possuem muitos jogadores jovens com potencial. Chicago vai depender do físico do Wade, então não da pra prever muita coisa. Cavs auto explicativo...<br />
<b>M: </b>Briga pra ser a segunda força da divisão e pra isso tem que vencer os confrontos diretos em casa. Aposto no Pacers como principal concorrente ao segundo posto. Bucks coloco um pouco atrás, mas vem pra brigar e o Bulls não acredito nos joelhos do Wade pra levar esse time a algum lugar. Cavs só perdem essa divisão se quiserem.<br />
<b>G: </b>Na minha visão o Pistons briga para ser a segunda força da divisão. O Cavaliers é claramente o melhor time, mas, depois, é tudo meio embolado. Tirando eles e o Pistons, o Bucks pra mim é o time mais forte, mas teve uma temporada passada ruim e eles parecem que não sabem direito o que fazer com o Monroe. O Pacers é um time que eu não entendo o hype, eles tem uma estrela (Paul George), mas, na minha visão o time piorou em relação ao ano passado na posição de armador. Além disso eles ainda vão ter que encontrar um estilo de jogo e estão com técnico novo. O Bulls eu acho que vai sofrer com espaçamento (problema que o Pistons conhece muito bem) e os jogadores de nome vão bater cabeça. Acho que o Pistons tem uma ótima chance para ser a segunda força da divisão, vamos ver se iremos aproveitá-la.<br />
<br />
<b>10- Projeções de campanha, playoffs e futuro</b><br />
<b>D: </b>Temos chances de fazer uma campanha até inferior a temporada passada, mas nos classificaremos aos Playoffs novamente e mais acima inclusive, sem mando mas com maiores chances de passar de fase. 40-42, classificados em 6o, pegando os Celtics nos Playoffs, seria meu chute.<br />
<b>P: </b>Vou projetar a mesma campanha da temporada passada em função da lesão do Reggie. Imagino o time vacilando menos contra times ruins e perdendo pros times do mesmo nível ou melhores. Imagino os Pistons classificando entre 6º e 8º.<br />
Essa temporada vai dizer muito sobre o futuro do time. Os investimentos foram feitos. Não temos mais flexibilidade de cap pra mudar de rumo, vamos depender da evolução dos jogadores, especialmente de Reggie e Drummond, o que eu acho um tanto arriscado. KCP, o jogador que mais dá sinais de evolução, pode estar em sua ultima temporada nos Pistons, o que seria uma baixa considerável, considerando que ele é O defensor no time.<br />
<b>M: </b>Campanha parecida com a da temporada passada chegando em 6º lugar. Não acredito que passe da 1ª rodada, mas não seremos varridos. Jogadores se mantendo saudáveis e os jovens evoluindo como esperamos é o que nos fará brigar por coisas maiores nas próximas temporadas.<br />
<b>G: </b>Acredito que, em termos de vitórias teremos uma campanha muito parecida com a do ano passado, talvez uma, duas vitórias a menos ou a mais. Já nos playoffs, depende de muita coisa, adversário, momento, enfim, mas acho que, apesar de termos chances de chegar na segunda rodada, não o faremos. Já sobre o futuro, a diretoria tem uma decisão importante nas mãos, que é a renovação do KCP - se renovar, engessa ainda mais o cap, ou seja, é esse grupo mesmo pelos próximos 4 anos. Se não renovar, perde uma peça importante que talvez não tenha como repor (e vai rumo à pior defesa da liga). Não sei se firmar o futuro em Drummond e Jackson foi a melhor decisão, mas é o que temos, é torcer pelo desenvolvimento deles e para que em breve tenhamos condições de nos tornarmos um contender.<br />
<br />
<b>11- Projeções individuais de jogadores</b><br />
<b>D: </b>Espero mais um ano de All-star para Drummond, espero que finalmente KCP seja lembrado no All-Defensive Team, e que o time seja consistente coletivamente. Do banco torço para que Stanley Johnson tenha muita evolução, que possa ser nosso 6th Man já nessa temporada!<br />
<b>P: </b>Reggie: Espero um ano ruim. Apesar das lesões serem diferentes, Jennings voltou bem abaixo do que produzia. Demorou a encontrar o ritmo. Talvez o reggie seja mais passador (risos) e menos fominha. Não por evolução, mas por falta de confiança em si.<br />
KCP: Breakout year. Salário astronômico. Bye Detroit<br />
Morris: Consistência. 15pts por jogo, aproveitamento baixo nos arremessos, chamando a responsabilidade no crunch time (especialmente sem o Reggie)<br />
Harris: Deve ser o principal pontuador do time na ausencia do Reggie. Vai se aproveitar da boa visão de jogo do Ish. Jogador com maior repertório ofensivo no time (o que não quer dizer muita coisa).<br />
Drummond: Menos jogos com 20 rebotes. Começou destruindo na temporada passada mas rapidamente foi identificado pelos outros times e não teve desempenhos dominantes na segunda metade da temporada. Porém, vai ficar em quadra nos momentos decisivos em função da nova regra do hack. Espero que refine seu jogo ofensivo mas não boto fé.<br />
Ish Smith: Assim como o Reggie, deve abusar do pick and roll. Menos poder de decisão mas melhor passador. Vai amassar o aro chutando de 3 e passaremos raiva. KCP, Morris, Harris e Leuer vão se aproveitar de um PG passador.<br />
Leuer: stretch 4 com mid range consistente, algo que faltava pro Tonho. Deve ser nosso 6º jogador, providenciando mais descanso pra Morris e Harris.<br />
<div>
<b>M: </b>Drummond com mais um ano de All-Star, Caldwell-Pope tenha um reconhecimento maior pela sua defesa, que o Stanley Johnson evolua e não faça a gente ficar xingando o Van Gundy por não ter draftado o Justise Winslow, Tobias Harris bem adaptado ao sistema de jogo, Marcus Morris mais participativo no começo da temporada durante a ausência do Reggie e tijolando igual. Quanto ao Reggie, espero que o time esteja bem quando ele retornar para que possa ir pegando o ritmo com tranqüilidade e que aprenda a jogar mais com a cabeça nesse período.</div>
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<b>G: </b>Espero mais um all-star game pro Drummond, mas acho que no geral ele terá uma temporada bem parecida com a passada, é difícil dizer mas eu acho que talvez ele já esteja perto do teto dele. Espero que o Reggie volte e pegue o ritmo logo, e guie o time na segunda metade da temporada. Acho que o KCP renova, mas para isso vão movimentar algumas peças (não sei quais), e acho que ele terá certo reconhecimento pela sua defesa. Aposto num ótimo ano do Marjanovic e acho que o Harris será o grande destaque do time ofensivamente, aposto num ano ruim do Leuer.</div>
Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-51165001847151514252016-10-26T14:29:00.003-02:002016-10-26T14:39:21.748-02:00Hoje tem Pistons!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-E6BjiaVXkSM/WBDQXvExGxI/AAAAAAAAJLk/juHZy3Y_q6YakZvXapiMs3pPe6B2633SwCLcB/s1600/19763358-standard.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Van Gundy descobrindo que hoje tem™" border="0" height="425" src="https://2.bp.blogspot.com/-E6BjiaVXkSM/WBDQXvExGxI/AAAAAAAAJLk/juHZy3Y_q6YakZvXapiMs3pPe6B2633SwCLcB/s640/19763358-standard.jpg" title="" width="640" /></a></div>
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Depois de um longo inverno, a NBA está de volta. Os jogos começaram ontem, mas a estréia do Pistons é hoje, 9:30 da noite (brasília) contra o Raptors em Toronto. Atual finalista do Leste, o Raptors manteve o time e se reforçou pontualmente, já o Pistons buscou reforços para tentar, finalmente, ter um banco capaz de vencer jogos. Ainda temos vários defeitos - a falta de especialistas em chutes de 3 pontos é a maior delas - e, ainda, a lesão de um dos principais jogadores do time, Reggie Jackson, por umas 7, 8 semanas. A pré-temporada teve altos e baixos, porém nada pode ser levado à sério em pré-temporada. Vamos esperar uma boa estréia e, primeiro, conhecer as caras novas da equipe (veja o elenco completo no menu ali em cima!)<br />
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<b>Henry Ellenson e Michael Gbinije</b><br />
<b><br /></b>
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-TX9GlCbBmMs/WBDSSdpevPI/AAAAAAAAJLs/p6UCSA-fgcE1jsFR6m9CpE3FVvI8x3l_wCLcB/s1600/6_1260851.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt=""Olha aquele cachorro-quente ali na arquibancada, huummm"" border="0" height="329" src="https://4.bp.blogspot.com/-TX9GlCbBmMs/WBDSSdpevPI/AAAAAAAAJLs/p6UCSA-fgcE1jsFR6m9CpE3FVvI8x3l_wCLcB/s640/6_1260851.jpg" title="" width="640" /></a></div>
<b><br /></b>
A escolha de primeira rodada desse ano é Henry Ellenson, PF de Marquette. Ellenson é um jogador de garrafão com potencial pra ser um <i>stretch four</i>, que é uma função carente do elenco no momento. A sua escolha fez com que o Pistons tirasse o foco de jogadores grandes que arremessam na free agency (tenho ressalvas quanto ao Leuer), então, basicamente, há bastante curiosidade sobre o quanto e como ele poderá produzir.<br />
<br />
Já Gbinije é a escolha de segunda rodada e parece ser um bom defensor. Jogou as olimpíadas do rio pela Nigéria.<br />
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<b>Ish Smith</b><br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-pO9DcIiZ4UM/WBDUlsQeGeI/AAAAAAAAJL4/yBum_bt-DeIS_Sj2kShb_KcK_TNAKGjTgCLcB/s1600/usa-ish-smith.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Ish Smith ao ouvir que ele ia substituir o Blake" border="0" height="364" src="https://3.bp.blogspot.com/-pO9DcIiZ4UM/WBDUlsQeGeI/AAAAAAAAJL4/yBum_bt-DeIS_Sj2kShb_KcK_TNAKGjTgCLcB/s640/usa-ish-smith.jpg" title="" width="640" /></a></div>
<br />
Ish Smith é um armador de 28 anos e 342 (aproximadamente) times na carreira. Smith evoluiu bastante nos últimos tempos, saindo de um jogador bastante fraco para um jogador que deve ser um bom reserva para o Pistons esse ano. No ano passado Ish saiu do Pelicans para o Sixers e fez o time parecer menos horrível - produziu umas 3 vitórias, 30% das vitórias do Sixers no ano passado - e, no Pistons, irá substituir Steve Blake, que saiu do time direto para as filas do INSS. Ser pior que o Blake é difícil, então aposto que Ish terá um bom ano no Pistons, o problema é que ele será titular nas primeiras semanas até o Reggie voltar de lesão, e eu não sei se ele irá corresponder como titular.<br />
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<b>Jon Leuer</b><br />
<b><br /></b>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-5nPjXD6I2X8/WBDWrVl6c_I/AAAAAAAAJME/e5RsZxRnoO4kez-rqaf92SsxOragWUvwQCLcB/s1600/636030648580479443-AP-Suns-Spurs-Basketball-TXE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Sente o gingado" border="0" height="480" src="https://2.bp.blogspot.com/-5nPjXD6I2X8/WBDWrVl6c_I/AAAAAAAAJME/e5RsZxRnoO4kez-rqaf92SsxOragWUvwQCLcB/s640/636030648580479443-AP-Suns-Spurs-Basketball-TXE.jpg" title="" width="640" /></a></div>
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Jon Leuer é, para mim, o maior mistério do elenco para essa temporada. Confesso que nunca o vi jogar (ou nunca prestei atenção nele, pelo menos), mas é dito que ele é um bom arremessador e que poderia ser um dos <i>steals </i>do mercado pela imprensa especializada americana. Confesso não acreditar muito e já estou pronto pra cornetar (ainda mais depois dos 41m/4), mas vamos torcer por boas performances, até porque o Pistons precisa desesperadamente de arremessadores e, se eles forem grandões™ que arremessam, melhor ainda.</div>
<b><br /></b>
<b>BOBAN Marjanovic</b><br />
<b><br /></b>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-jiT586zUGPs/WBDXs6tezrI/AAAAAAAAJMM/0O3Zpy91DzMRXHJlxQjjK-l8kU5hBkwYgCLcB/s1600/man_file_1064766_Bobanholdingthings9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt=""Alguém aí vai comer essa bola?"" border="0" height="425" src="https://2.bp.blogspot.com/-jiT586zUGPs/WBDXs6tezrI/AAAAAAAAJMM/0O3Zpy91DzMRXHJlxQjjK-l8kU5hBkwYgCLcB/s640/man_file_1064766_Bobanholdingthings9.jpg" title="" width="640" /></a></div>
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BOBAN. Sim, em maiúsculas. O rei do garbage time no Spurs ganha uma chance de ter um papel maior em quadra e, a grande dúvida é se ele vai conseguir produzir o mesmo jogo em uma escala maior em minutos. Boban tem dois e VINTE E UM de altura, orelhas sensacionais e parece ter habilidade em baixo da cesta e no post. A grande dúvida é se ele vai conseguir manter o ritmo e essa eficiência por 15, 20 minutos em quadra. Sua contratação já foi pensando na saída do Baynes na free agency na próxima temporada, o que indica que o SVG acredita nele e ele não entrará só em garbage time, como nos tempos de Spurs. Eu acredito muito nele, vamos ver no que vai dar.</div>
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Essas são as caras novas do Pistons para 2016-17. O time é melhor e mais profundo mas, o quão melhor é, em relação ao ano passado, vai depender dos titulares, e não das caras novas, porque, como esperado, todos eles vêm para compor, e não para mudar radicalmente as coisas em Detroit.</div>
<b><br /></b>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-89528322355690751992016-04-25T15:33:00.001-03:002016-04-27T23:21:14.387-03:00Obrigado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Di2zdjLRGrU/Vx5e6T1b6EI/AAAAAAAAHeg/cdW1mCuhbQshuX2pjD2kmG9h6sPXlk6LQCK4B/s1600/19994742-mmmain.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-Di2zdjLRGrU/Vx5e6T1b6EI/AAAAAAAAHeg/cdW1mCuhbQshuX2pjD2kmG9h6sPXlk6LQCK4B/s400/19994742-mmmain.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
Quatro jogos. Quatro derrotas. Assim o Detroit Pistons se despede da temporada 2015-16 da NBA. A primeira temporada em sete anos que teve mais de 82 jogos para a equipe. Quatro jogos contra uma equipe notoriamente mais forte, que deve chegar às finais da liga, salvo alguma surpresa. Quatro jogos em que, na maior parte do tempo, o Pistons jogou com o espírito que todos nós esperamos que os jogadores que vestem essa camisa tenham. Pecaram ao fechar jogos, pecaram por inexperiência, pecaram na defesa (alô, Harris). Pecaram demais. E isso foi determinante para a eliminação.<br />
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Mas, pelo menos para mim (passadas as emoções do jogo), o que fica - além da experiência para os próximos anos - é um agradecimento. Agradecimento aos jogadores que entraram no clima do que é ser jogador do Pistons, mesmo, às vezes, cometendo erros bobos e falando demais (Johnson...) e, principalmente, ao Van Gundy, que, apesar de algumas decisões esquisitas no meio dos jogos conseguiu nos tirar de um poço - há pouco mais de um ano o Pistons tinha ganho 5 jogos em 28, na temporada seguinte playoffs, campanha positiva depois de 8 anos e uma base promissora para o futuro.</div>
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Ainda há muito o que fazer, evoluir e, provavelmente ainda vamos passar por mais eliminações parecidas até, finalmente, conseguir dar um passo a mais e voltar a competir por títulos, mas o elenco ainda é muito jovem e ainda pode evoluir bastante, o futuro parece ser animador.</div>
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Pontos importantes da série:</div>
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- <b>O banco</b> CLARAMENTE foi um problema. Blake compromete muito na defesa, faltam pontuadores na segunda unidade e, Aron Baynes é um bom e sólido reserva, mas não serve para substituir Drummond por tanto tempo, o que nos leva ao que deve ser, agora, o maior problema do time</div>
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- <b>Andre Drummond</b> é um jogador que consegue, num espaço de dois minutos, nos levar do êxtase à profunda frustração. Não é só o hack e os problemas de lance-livre - que, claramente são o grande problema do pivô - mas há outras muitas coisas que ele precisa melhorar. A proteção de aro, a leitura em certas infiltrações, o jogo de costas pra cesta. O medo maior é que os lances-livres façam com que ele não perceba esses outros defeitos, e o jogador estagnar. Drummond foi altamente exposto na série (apesar de alguns bons momentos), não conseguiu limitar os rebotes ofensivos de Tristan Thompson, não pegou tantos rebotes como faz de costume e poucas vezes foi utilizado em situações de pick-and-roll, talvez até por medo de faltas propositais, além, é claro, do hack. </div>
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No entanto, tudo isso pode nos fazer esquecer que ele ainda é o melhor reboteiro da liga, mas não só - é, também, um jovem de 22 anos que fazia seu primeiro jogo de playoffs na carreira, com a responsabilidade de ser o único all-star do time (e da franquia desde 2009), com o prestígio de uma indicação para top 10 na votação de mvp no site da NBA, é uma bela pressão. Juntando isso à frustração a cada lance livre errado, temos uma boa chance de coisas darem errado. Ainda assim, 22 anos e a melhor chance que temos de ter uma estrela. Não podemos desistir dele.</div>
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- Sobre <b>Reggie Jackson</b>, eu realmente não sei o que dizer. Ele comandou o ataque em certos momentos, mas ainda assim, a tentativa de ganhar jogos sozinho no final resultou em desastres - escorregões, turnovers, arremessos imbecis e, o pior de todos, a tentativa bizarra de cavar uma falta com o caminho livre para uma bandeja para empatar o jogo. Muitas dessas coisas são da inexperiência e compreensíveis para um jogador que abraçou a idéia de ser o líder desse time e que, em diversos momentos da temporada regular, foi clutch em situações de fim de jogo, mas, ainda assim, prejudicou a equipe.</div>
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- Apesar de uma certa 'birra' minha, <b>KCP</b> foi o melhor jogador do time na série, o que menos falhou, e o que mais contribuiu na defesa. Aos poucos, Pope vai se estabelecendo como um dos melhores defensores de perímetro da liga, nada mal para uma oitava escolha de um draft horrível.</div>
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- <b>Morris</b> teve bons e maus momentos mas, no geral, foi o principal scorer do time e uma boa válvula de escape enquanto as bolas estavam caindo, mas teve momentos bem abaixo da crítica (como todos, é bem verdade). Ainda assim é um bom valor dessa equipe.</div>
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- <b>Harris</b> tremeu e não apareceu para a série. Mal na defesa, pior no ataque. Teve bons momentos no jogo 4, mas muito aquém do que esperávamos. Pelo que mostrou na temporada regular, foi decepcionante.</div>
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- <b>Stan Van Gundy</b>, por sua vez, como técnico teve momentos de pane. O mais notório foi quando, após um bom primeiro quarto, SVG voltou com o time todo reserva para o segundo quarto e foi desastroso. No entanto, a maioria dos erros dele podem ser divididas (não justificadas) com a falta de elenco e o banco fraco. No geral, como técnico, um bom trabalho, mas longe de ser perfeito. Bem longe.</div>
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<br /></div>
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O que o Pistons leva dessa série, principalmente, é a experiência. Foram muitos erros justificados e compreensíveis para um time que tinha 4 dos 5 titulares com zero jogos de playoffs na carreira. Era o que eu esperava, para ser sincero. Mas, apesar de tudo, das inevitáveis cornetas, no fundo esse time me deixou muito orgulhoso. Quatro jogos e três deles muito parelhos, e o outro também parelho até o intervalo. Fomos varridos, sim, mas não sem lutar, não foi fácil para eles. Caímos de pé, é o que eu esperava e queria deles, e eles me deram isso, no fim, só posso dizer obrigado.</div>
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Obrigado ao elenco por lutar a cada posse de bola, mesmo sendo punidos pela inexperiência, e pela falta de profundidade. Obrigado ao SVG por transformar COMPLETAMENTE a franquia em menos de dois anos, obrigado ao Gores por se importar com a franquia e não ter medo de entregá-la ao Stan. Obrigado aos torcedores que foram ao Palace e fizeram aquela quadra relembrar os bons tempos. Obrigado ao Anthony Tolliver pelo carisma. Obrigado em especial ao KCP, porque é, de longe, o jogador que eu mais critico injustamente.</div>
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<br /></div>
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E o lembrete: estaremos de volta. E mais fortes. Rumo, de novo, ao topo do Leste. Ao topo da liga. Onde sempre merecemos estar.</div>
Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-27202240355835489502015-01-08T22:29:00.000-02:002015-01-08T22:29:30.652-02:00O novo velho Detroit Pistons<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-LUpw5JebXc4/VK8JsnQ7g9I/AAAAAAAABqw/Q0t4QIhhgf0/s1600/pistons-at-dallas-mavericks-1-7-15-6a3fcc26da3ecbeb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-LUpw5JebXc4/VK8JsnQ7g9I/AAAAAAAABqw/Q0t4QIhhgf0/s1600/pistons-at-dallas-mavericks-1-7-15-6a3fcc26da3ecbeb.jpg" height="320" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Augustin saiu do banco para enterrar o Mavericks ontem à noite</td></tr>
</tbody></table>
Confesso que estava relutante em elogiar o Pistons após a dispensa de Josh Smith. A notícia de sua dispensa no dia 22 do último mês pegou todo mundo de surpresa. No final, àquela altura, balanceando os prós (todos) e os contras (nenhum), dei minha opinião de que sim, tinha sido um movimento inteligente. E mal podia esperar o próximo jogo para ver como as coisas aconteceriam dentro de quadra.<br />
<a name='more'></a>Quatro dias depois, 26, no dia seguinte à rodada de natal, o Pistons (5-23), recebia o Pacers (10-20). Olhando no papel, discutivelmente - com todos os problemas que o Pacers vem enfrentando - tínhamos melhor time. Mas a questão não era essa, e sim ver como o time reagiria ao corte do jogador mais caro do elenco - e menos eficiente também. O Pistons, discretamente, fez uma boa partida. Diferentemente da sina de tempos recentes, fez um terceiro período muito consistente e levou boa vantagem para os doze minutos finais, para conquistar seu sexto triunfo em 29 jogos. Pistons 119, Pacers 109. Greg Monroe, novamente titular incontestável, explodiu. 19/15. Não sei se parecia impressão de um jogo só, mas senti o Pistons diferente. Mais organizado. Sem Josh Smith pesando no ataque - uma primeira opção ofensiva que não cria o próprio arremesso, na verdade mal sabe arremessar; tampouco cria jogadas, e muito menos joga de costas pra cesta -, Brandon Jennings parece ter tido a oportunidade de armar o jogo "de verdade". Sim, na temporada passada ele entrou no top 5 de assistências por jogo, mas não eram assistências que importavam, diferente dessas dez distribuídas contra Indiana.<br />
<br />
Mas era ainda uma amostra pequena, contra um time também cheio de problemas. "Quero ver contra o Cleveland lá", pensei. E, dois dias depois, o Pistons estava lá, em Cleveland, destruindo o time da casa que, apesar de não ter tido o seu armador titular - Kyrie Irving - no jogo, ainda contava com Kevin Love e LeBron James em quadra. Não nos importamos. James teve uma noite de Josh Smith arremessando a bola (5-19 FG, 2/6 3FG), e só observou mais uma grande noite de Andre Drummond (16/17), Jennings (25 pontos) e da equipe toda do Pistons que, teve uma bela ajuda de Jodie Meeks, ainda entrando no ritmo após a lesão, DJ Augustin, e bons minutos de Jerebko. O grande problema da equipe, os arremessos de três pontos, foram quase perfeitos por uma noite: 17-31 para 54,8 em percentagem. Desde que o <i>basketball-reference</i> tem esses dados (a partir da temporada 1984-85), foi a primeira vez que o Pistons terminou um jogo com mais de 30 bolas de três arremessadas e mais de 50% de aproveitamento. O <i>stat muse</i> mostra que o mais próximo disso havia sido 44%. Repare também que dos seis primeiros jogos com maior % - com um limite de ótimos 39% (seria o quinto na liga hoje) - quatro deles foram na sequência invicta desde a dispensa de Josh Smith. Dois terços, ou 67%, aproximadamente. Na história da franquia.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-NhMBxbuUoN8/VK8Pt1qsn2I/AAAAAAAABrA/eEp13CmiUlM/s1600/print%2Bmuse.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-NhMBxbuUoN8/VK8Pt1qsn2I/AAAAAAAABrA/eEp13CmiUlM/s1600/print%2Bmuse.png" height="555" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Partidas do Pistons com mais de 30 arremessos de três - por % de acerto (fonte: statmuse)<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Confesso que depois dessa vitória em me empolguei um pouco mais. Mesmo assim, as partidas contra um Magic que já tinha nos vencido antes (e dominado o nosso garrafão), e um Kings que vinha muito bem até a demissão do treinador (e, por coincidência também tem um garrafão bom), definiriam meu nível de empolgação para as próximas semanas. A primeira, fora de casa contra o Magic trouxe uma atuação extremamente dominante da equipe. 23 pontos de diferença, que podiam ser mais. Porém o número que eu mais gosto dessa partida é o seguinte: entre todos os 13 atletas que entraram em quadra naquela noite, apenas TRÊS deles atingiram 10 pontos ou mais. Augustin anotou 11, Drummond 17 - além de 22 rebotes e 3 tocos - e Jodie Meeks explodiu para 34 pontos vindo do banco, 9-11 em arremessos de três, 11-16 nos arremessos de quadra. A cada jogo o Pistons ia melhorando uma fraqueza. No jogo seguinte mais uma boa atuação contra um fraco Knicks, e dessa vez quem se destacava era Jennings. Preparando o show para dois dias depois.<br />
<br />
Contra o Kings, Jennings, pela terceira vez em oito dias, conseguiu pelo menos 50% de arremessos de quadra com mais de 15 tentativas, feito que, em Detroit, ele só tinha conseguido quatro vezes.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Uu3nmUS3Jlk/VK8U5v001eI/AAAAAAAABrQ/wREzroeIJzs/s1600/print%2Bmuse.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Uu3nmUS3Jlk/VK8U5v001eI/AAAAAAAABrQ/wREzroeIJzs/s1600/print%2Bmuse.png" height="508" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jennings quase dobrou seu número de jogos com mais de 50% FG em mais de 15 arremessos pelo Pistons em, praticamente uma semana (fonte: statmuse)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Apesar desse número mostrar que quando Jennings arremessa demais ele na maioria das vezes perde o controle, esse número de altos arremessos em sequência mostra a confiança que o jogador e o Pistons como time tiveram nesses cinco jogos. Eles começaram a jogar sem pressão. A realmente espaçar a quadra, e a contar com uma ascensão de seu garrafão e banco para dominar e vencer adversários e, dobrar seu número de vitórias na temporada em nove dias. Só que tinha um problema: seriam Kings, Knicks, Pacers, Magic bons comparativos? Seria o jogo contra o Cavaliers um ponto fora da curva? Seria toda a sequência um ponto fora da curva? Minha cabeça dizia que sim. "Agora vem o teste de verdade", pensava o corneta aqui mais uma vez. "Spurs e Mavericks, fora de casa, em <i>back-to-back</i>. Agora eu quero ver."</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Anteontem. 06/01. Pistons em San Antonio para enfrentar o Spurs. Apesar de limitados minutos de Tony Parker, e poucos de Duncan, esse último por opção do treinador Gregg Popovich, ainda era o Spurs, atual campeão da NBA, atual bicampeão da forte conferência Oeste. O primeiro quarto mostrou isso. O Spurs foi cirúrgico, como sempre é. Perfeito. Liderava por 37-20. Acostumados com o time anterior, com o espírito anterior, muitos torcedores (inclusive eu) já tinham jogado a toalha. Tanto faz. O Pistons não jogou. Foi aos poucos. De 17 foi caindo. 12, 10... O Spurs lutava e tentava manter a vantagem. No final das contas, eram 7 pontos ao final do primeiro tempo. Mas Tim Duncan, esbanjando classe e categoria, colocou a diferença em nove. Hora de enfrentar o fantasma do terceiro quarto? Ou a meta era só perder de pouco?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Numa grande atuação da equipe, a defesa funcionou magistralmente. Corrida de 20-3, deixando o Spurs longos nove minutos sem um arremesso de quadra sequer. A liderança chegou aos 11 pontos. Só que o Spurs é um time muito experiente, tratou de diminuir isso logo. Chegamos ao último período ganhando por cinco. As equipes seguiram trocando cestas até que no final, após várias infiltrações desperdiçadas por Brandon Jennings, que teve noite ruim arremessando, o Spurs tinha dois pontos de frente. Mills foi para a linha do lance livre, errou um, acertou o outro. Três pontos. O Spurs errou vários lances livres na reta final de jogo, bola nas mãos de Jodie Meeks. O Spurs fez a falta. Meeks fez seu trabalho na linha de FTs e deixou a diferença em um ponto. Depois do pedido de tempo, Duncan foi dar a saída, passou para Mills que não pegou a bola. A bola pipocou na quadra com 7 segundos e contando no relógio. Rapidamente chegou em Jennings que preteriu o arremesso de longe. Infiltrou e venceu o jogo com uma bandeja. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Foi um jogo que mostrou o que esse time tem que ser. Vontade para reverter uma vantagem grande de um grande adversário. E o mais importante: o Pistons teve momentos muito difíceis ofensivamente no final do quarto período. Mas DJ Augustin, e o time acharam um jeito de manter o jogo próximo. E no final, Jennings que não contribuiu o jogo todo com arremessos, encontrou outro jeito de contribuir. Infiltrando. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Em um jogo em que a dificuldade da linha de três pontos apareceu de novo (3-19), logo pensei em regressão. O próximo jogo era no dia seguinte, contra outro adversário muito forte, fora de casa. Depois de tantas boas respostas, ainda pensava no "O próximo teste é o que vale". E os bons arremessos de três voltaram (47,6%) no dia seguinte. Monroe e Drummond combinaram para 37 rebotes (o time teve 60 no jogo) e 33 pontos. O Pistons nunca ficou atrás do placar. Apesar de tudo, apesar do Mavericks ter encurtado a distância às vezes, a equipe visitante sempre tinha uma resposta. No entanto, o time da casa estava seis pontos atrás entrando no último período e tentou reagir, até DJ Augustin, mais uma vez ele, enterrar de vez o Mavs com 17 de seus 26 pontos, metade do que a equipe anotou no quarto todo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Amanhã, de volta ao Palace, recebemos os líderes da conferência leste, o Atlanta Hawks. Sim, de novo estou com o pensamento "De agora não passa, é só uma fase". Me enganei até agora, espero continuar me enganando. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mas na verdade, só de ver um Pistons que joga bem, luta dentro de quadra, com raça e energia, vence adversários fortes, eu já estou bem feliz. Nem que sejam só sete pontos fora da curva.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
*Números do Pistons antes e depois da sequência de sete vitórias.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<table align="center" class="example-table"><tbody>
<tr><th>------</th>
<th>Off Rtg</th>
<th>Def Rtg</th>
<th>%FG</th>
<th>3P FG%</th>
<th>PPG</th>
<th>APG</th>
<th>RPG</th>
<th>+/-</th>
</tr>
<tr>
<td><div style="text-align: center;">
<b>Antes da dispensa</b></div>
</td>
<td><div style="text-align: center;">
<b>99,1</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>106,5</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>41,9</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>33,6</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>95,9</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>20,1</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>44,8</b></div>
</td><td><b>-6,0</b></td></tr>
<tr><td><div style="text-align: center;">
<b>Depois da dispensa</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>111,5</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>94,3</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>48,0</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>40,7</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>107,9</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>22</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>49,4</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>+15,0</b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<i>(Legenda:</i><br />
<i>Off Rtg: Média de pontos marcados a cada 100 posses de bola;</i><br />
<i>Def Rtg: Média de pontos sofridos a cada 100 posses de bola)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-19685490059773159002014-12-22T15:48:00.000-02:002014-12-23T01:19:50.266-02:00Detroit Pistons dispensa Josh Smith<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-k-Mw5SnNXdI/VJhQdCdGyLI/AAAAAAAABqc/CLATArmTSj0/s1600/josh_smith_benched.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-k-Mw5SnNXdI/VJhQdCdGyLI/AAAAAAAABqc/CLATArmTSj0/s1600/josh_smith_benched.jpg" height="250" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Não precisa voltar nunca mais, Josh Smith (Foto: CBS Sports)</td></tr>
</tbody></table>
Nessa que é a grande surpresa desse final de ano, o Detroit Pistons acaba de anunciar que o ala Josh Smith, 29, mais dois anos de contrato e 27 milhões em vencimentos a receber, está na lista de dispensa da equipe e não joga mais pelo Pistons.<br />
<br />
<a name='more'></a>Uau. Por onde começar...<br />
<br />
Bem, Josh Smith foi contratado na intertemporada passada, quando, pela primeira vez desde 2009, o Pistons tinha grana para gastar com um free agent. Num movimento claro para tentar salvar seu emprego, Joe Dumars foi buscar o ala em Atlanta, e ofereceu pomposos 56 milhões, por quatro anos, para o jogador prestar seus serviços à equipe de Detroit. No entanto, para uma equipe que já contava com nomes para o garrafão, Smith foi deslocado para o perímetro, longe de onde rende melhor em uma quadra de basquete. Não só, mas em decorrência disso, o resultado da experiência foi uma desgraça. <a href="http://www.detroitbadboys.com/2014/1/22/5332130/josh-smith-might-be-worse-3-point-shooter-ever">Josh foi o pior arremessador em uma temporada, NA HISTÓRIA DA LIGA,</a> foi preguiçoso nos dois lados da quadra, e o Pistons teve mais um ano digno de esquecimento, coroado com uma escolha de primeira rodada enviada ao Hornets e mais atraso no planejamento.<br />
<br />
Mas, nova temporada, nova vida, não é mesmo? Dumars foi demitido, e aí começou outra bola de neve (que parece ter se transformado na tônica em Detroit nos últimos anos), que foi a de escolha de outro GM e, eventualmente, treinador, já que Maurice Cheeks, o comandante (risos) escolhido (risos) para a última temporada (risos) sequer a terminou no cargo. Não gosto de comparar basquete com futebol, mas o Pistons se tornou uma equipe de futebol brasileira. Impaciente, demitiu o treinador rapidamente, trouxe jogadores só pelo nome, sem analisar seu impacto e benefícios para o time (no caso de Smith, nulos), apenas pela grife de ter um jogador de seu calibre no elenco. Atrapalhou o desenvolvimento de uma equipe promissora e, eventualmente, trocou dois bons jogadores por um idiota que joga basquete profissional como se estivesse em um churrasco de fim de ano.<br />
<br />
Seguindo sua sina de desgraça, a equipe precisava de um treinador e achou que Stan Van Gundy era um bom nome para o cargo. Claro, a base de seu trabalho, o Orlando Magic de 2009, era um pivô dominante (ué, Drummond não é JÁ um pivô dominante? Avisa o Tom Gores disso), e quatro arremessadores de longa distância (Detroit foi a penúltima equipe na temporada anterior em aproveitamento de três pontos: 32%). Não é EXATAMENTE o que temos em Detroit? Não? Ah, mas chama ele que ele dá um jeito!<br />
<br />
Mas nessa conversa surgiu um problema: O Golden State Warriors, que também se interessava nos préstimos do treinador bigodudo. Esse sim, um time de verdade, jovem, talentoso, pronto para dar um salto com um bom treinador (ou que pelo menos saiba o mínimo do conceito de rotação). Então alguém teve a brilhante idéia de oferecer a SVG também o cargo de "presidente de operações". Basicamente, sobre tudo que envolve basquete na franquia, ele iria mandar. Com uma proposta assim, Stan pegou as malas e desembarcou em Detroit. Fez contratações duvidosas (Estou olhando para o senhor, Jodie Meeks), mas nada muito radical. O esperado era que ele conseguisse arrumar o quinteto inicial, dando uma solução para que Smith, Monroe e Drummond coexistissem e, a partir daí renovar ou trocar Monroe, alcançando o ~~~sonho~~~ dos playoffs. As declarações eram segundo a cartilha: os três não iriam jogar juntos, mais do que 18 minutos por noite. Vi muitas pessoas animadas, mas permaneci cético.<br />
<br />
Passados um mês de temporada regular, qual o quinteto inicial do Pistons? Isso mesmo, Jennings, KCP, Smith, Monroe, Drummond. Não por acidente, o time perdeu treze seguidas, e é, com certa folga, o pior time da NBA - O Sixers é um time de D-League. Estamos no fundo do poço. Então, o que você, que nunca teve um cargo de gerência, e pegou uma catástrofe desse tamanho nas mãos faz? Dispensa o jogador.<br />
<br />
Basicamente, eu não sei o que pensar. Há claramente dois lados distintos nesse movimento. Um deles é que finalmente o Josh Smith nunca mais vai pisar vestindo branco no Palace. Isso é um alívio e tanto. Além disso, assume o tank totalmente (já estava fazendo, mas sem intenção) e começa a dar tempo de quadra para, principalmente, Tony Mitchell, que eu jamais irei entender porque não joga, e para Andre Drummond levar esse resto de temporada como um aprendizado. Por outro lado, o problema é muito maior que apenas Josh Smith.<br />
<br />
Para começar, a não ser que ele seja pego da lista de dispensas da NBA por algum time nas próximas 48 horas (chance zero de acontecer), o contrato dele ainda será de responsabilidade do Pistons e ainda estará na conta do teto salarial. Ou seja, nos livramos apenas da presença desagradável daquele encosto dentro de quadra. Só que ainda não temos uma defesa, ainda não temos bola de três pontos, ainda não temos um armador com cérebro. Tudo o que temos são rebotes ofensivos e problemas. Além disso tudo, um dos poucos bons jogadores da equipe não parece estar disposto a renovar, e deve sair da equipe de graça, ou por migalhas na trade deadline.<br />
<br />
Apesar de tudo, essa dispensa ainda é meio esquisita. Segundo o repórter Adrian Wojnarowski, do Yahoo! Sports, o Kings ofereceu Carl Landry e Jason Thompson por Josh Smith, na offseason. Chance para se livrar teve. Esperou tempo demais, a bola de neve cresceu, e o corte se tornou a única opção? Talvez. Segundo o repórter Vincent Ellis, do jornal Detroit Free Press, times queriam uma escolha de primeira rodada para aceitar Josh Smith e seu contrato. Ou assume o contrato, ou perde uma escolha que compromete o rebuild obrigatório que terá que ser feito.<br />
<br />
No fim das contas, acho que esse movimento é bom para ambos os lados. Jogador e equipe. No entanto, como dito, ainda há muito que se fazer para que esse time consiga ter um rebuild decente. Se livrar de Jennings é o próximo movimento coerente a ser feito - esse não deve ser tão difícil -, para aí sim repensar todo o futuro da franquia e planejar a construção de algo em volta de Andre Drummond.<br />
<br />
Talvez tenha sido precipitado, mas foi um primeiro passo. Que continue, pois os problemas estão longe de terminar.Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-29353518390235477572014-12-19T15:25:00.001-02:002014-12-19T15:25:09.184-02:00Pré-Jogo: Detroit Pistons (5-21) vs Toronto Raptors (20-6)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3gI_r-l9GJg/VJRZSgjtIcI/AAAAAAAABpg/Gek-WvVZGQA/s1600/Pistons-vs--Raptors---26465945.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-3gI_r-l9GJg/VJRZSgjtIcI/AAAAAAAABpg/Gek-WvVZGQA/s1600/Pistons-vs--Raptors---26465945.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Uma das gratas surpresas da temporada, o Toronto Raptors viaja até Detroit hoje à noite para enfrentar o Pistons, no Palace.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O Pistons continua com muitos problemas, mas felizmente, parece que Andre Drummond não é mais um deles. Além de ter assumido a vice-liderança do ranking de rebotes por jogo, com 12,3 de média, o jogador que vinha sofrendo com faltas no começo da temporada, parece que finalmente começa a se encontrar, e vem de boas atuações pessoais nos últimos jogos, com direito a uma atuação de gala na derrota para o Dallas Mavericks, há dois dias, com 19 pontos e 24 rebotes, sendo 7 deles ofensivos - apesar de ter cometido as 6 faltas e ser ejetado da partida, não é justo dizer que esse foi um fator problemático para o jogo, uma vez que o péssimo terceiro período deu ao Mavericks uma confortável liderança, que foi carregada até o final da partida. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Além de Drummond, outro ponto de destaque é a mudança feita por Stan Van Gundy no quinteto titular, com Greg Monroe (envolvido em numerosos rumores de troca nos últimos dias) saindo do banco e Kyle Singler começando como titular. No entanto, ainda na busca pela melhor formação, Singler vem tendo algo em torno de 20 minutos por noite como titular, tendo menos minutos do que Caron Butler na maioria das partidas. A rotação está bem mais presente. Pontos fracos no quinteto inicial, Caldwell-Pope agora tem a sombra de Jodie Meeks, retornando de lesão, e Brandon Jennings divide minutos com D.J. Augustin desde o começo da temporada, apesar de ambos viverem uma má fase crônica. Josh Smith continua o mesmo, porém com média de apenas uma bola de três por jogo, é uma evolução.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
No lado adversário, apesar de ter recentemente perdido DeMar DeRozan (um dos nomes mais legais da história) por lesão, o Raptors ainda assim é a melhor equipe da conferência Leste, com 20-6. Mais do que isso, a equipe vem praticando um belo basquete, ancorada em seu armador, Kyle Lowry, e em jogadores menos falados, como Terrence Ross e Lou Williams. Lou, por sinal, é o grande destaque da segunda unidade da equipe do Raptors, com belos 14,4 pontos por jogo saindo do banco, em apenas 22 minutos por noite, em média. Anulá-lo é um dos segredos para uma possível vitória. O problema é que o elenco do Pistons não tem profundidade o suficiente para tal, uma vez que a marcação titular de perímetro já é bastante debilitada. Outro duelo interessante é no garrafão. O lituano Jonas Valanciunas é um pivô de bastante potencial, que vem tendo um bom ano, vamos ver como Drummond se sai contra ele. A situação de ambos é parecida. Jovens, com bastante potencial e que vem amadurecendo com o passar de seus anos na NBA.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Um jogo muito complicado para o Pistons, que, após duas vitórias consecutivas contra adversários mais fracos, enfrentou e perdeu para dois times muito fortes. Veremos como a equipe se sai contra um time tecnicamente inferior, mas muito entrosado, bem treinado, empolgado e em um grande momento.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b>História do confronto</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><br /></b></div>
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Na história da NBA, Pistons e Raptors se enfrentaram 71 vezes. E, apesar de ter perdido cinco das últimas seis partidas contra a equipe de Toronto, o Pistons ainda leva vantagem: 47 vitórias contra 24.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;">Ficha técnica - 19/12/2014</b><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;">Local: </b><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">The Palace of Auburn Hills, MI</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;">Horário: 7</b><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">:30 PM (local), 22:30 (Brasília)</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;">Prováveis Lineups:</b><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;">Pistons:</b><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">PG - #7, Brandon Jennings</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">SG - #5, Kentavious Caldwell-Pope</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">SF - #25, Kyle Singler</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">PF - #6, Josh Smith</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">C - #0, Andre Drummond</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 44.921875px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><b>Raptors</b></span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">PG - #7, Kyle Lowry</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">SG - #2, Landry Fields </span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">SF - #31, Terrence Ross</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">PF - #15, Amir Johnson</span><br style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; border: none; font-size: 15px; line-height: 22px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">C - #17, Jonas Valanciunas</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-74797402866931960242014-10-30T18:49:00.002-02:002014-10-30T19:22:22.222-02:00Pré-Jogo: Detroit Pistons (0-1) @ Minnesota Timberwolves (0-1)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/--DFfFcBNJh4/VFKgY13Mx0I/AAAAAAAABog/vNL5wViSmzI/s1600/Pistons-Timberwolves-Basketball.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/--DFfFcBNJh4/VFKgY13Mx0I/AAAAAAAABog/vNL5wViSmzI/s1600/Pistons-Timberwolves-Basketball.jpg" height="236" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Já no primeiro back-to-back da temporada, Pistons tenta demonstrar força e se reabilitar de um péssimo jogo (Foto: Toledo Blade)</td></tr>
</tbody></table>
Após uma péssima estréia, com uma atuação ofensiva deprimente, o Pistons se mantém na estrada e viaja de Denver para Minnesota, para enfrentar o Timberwolves. Como não tive tempo para fazer o pós-jogo da estréia, resumirei o jogo em poucas palavras: Quando Josh Smith arremessa 22 (vinte e duas) bolas na partida, não dá para esperar uma vitória.<br />
<br />
Para se reabilitar, o time encara um time que passou por uma mudança profunda nessa temporada. Kevin Love, insatisfeito, finalmente se foi. Em troca, um dos prospectos mais empolgantes e comentados dos últimos tempos, o ala-armador canadense Andrew Wiggins. Além dele, outra primeira escolha de draft também veio do Cavaliers: o também canadense Anthony Bennett, que decepcionou em sua temporada de estréia, mas está mais magro, motivado e pronto para mostrar para todos que ele não é apenas mais um bust na liga. Além deles, nessa jovem eqiupe em reconstrução, chegou o ala-pivô Thaddeus Young, sólido jogador, vindo do Sixers, que trocou todos seus jogadores por três balas e um palhaço. Na sua estréia, Minnesota perdeu para o bom time do Memphis Grizzlies, por 105-101.<br />
<br />
Já o Pistons, ainda não sofrerá a sentida falta de Greg Monroe, que foi suspenso pela liga por quatro jogos, por conduta inadequada. Além dele, a já sabida ausência de Jodie Meeks. Contra um time inferior ao da estréia, a equipe tenta vencer e convencer. De destaque da partida de ontem, apenas DJ Augustin (15 pontos, 6 rebotes, 3 assistências em 28 minutos), que teve partida infinitamente superior ao titular Brandon Jennings.<br />
<br />
Por enquanto, nada além do previsto. Veremos hoje.<br />
<br />
<span style="font-family: inherit;"><b style="background-color: white; line-height: 22px;">História do confronto</b><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">Na história da NBA, Wolves e Pistons se enfrentaram 49 vezes. O Pistons venceu 23 vezes e o Timberwolves 26 vezes. </span><span style="background-color: white; line-height: 22px;">Porém, nos últimos 8 confrontos, 7 vitórias de Denver, e apenas uma de Detroit. Minnesota venceu as oito últimas partidas entre os dois.</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; line-height: 22px;">Ficha técnica - 29/10/2014</b><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; line-height: 22px;">Local: </b><span style="background-color: white; line-height: 22px;">Target Center, MN</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; line-height: 22px;">Horário: </b><span style="background-color: white; line-height: 22px;">8</span><span style="background-color: white; line-height: 22px;">:00 PM (local), 22:00 (Brasília)</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; line-height: 22px;">Prováveis Lineups:</b><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><b style="background-color: white; line-height: 22px;">Pistons:</b><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">PG - #7, Brandon Jennings</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">SG - #5, Kentavious Caldwell-Pope</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">SF - #25, Kyle Singler</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">PF - #6, Josh Smith</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">C - #0, Andre Drummond</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="line-height: 44.921875px;"><b>Timberwolves</b></span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">PG - #9, Ricky Rubio</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">SG - #13, Corey Brewer</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">SF - #22, Andrew Wiggins</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">PF - #33, Thaddeus Young</span><br style="background-color: white; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; line-height: 22px;">C - #14, Nikola Pekovic</span></span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-40345828599686407072014-10-28T22:49:00.001-02:002014-10-28T22:52:22.309-02:00Pré-Jogo: Detroit Pistons (0-0) @ Denver Nuggets (0-0)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-IyTmdWgAD9I/VFABxl-qZqI/AAAAAAAABnI/zU1SV5i2-H4/s1600/hi-res-8c20dcbb20d573d863c5b651af53e1e1_crop_north.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-IyTmdWgAD9I/VFABxl-qZqI/AAAAAAAABnI/zU1SV5i2-H4/s1600/hi-res-8c20dcbb20d573d863c5b651af53e1e1_crop_north.jpg" height="213" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Van Gundy é a maior atração do Pistons para a estréia - e para a temporada (Foto: Bleacher Report)</td></tr>
</tbody></table>
A NBA está de volta! Depois de meses sem basquete, a maior liga do mundo retorna hoje (28). No entanto, como o Pistons só joga amanhã, vou fazer junto com o pré-jogo, uma breve revisão da offseason e da pré-temporada, e uma previsão da temporada que está para começar. Além disso, o pré-jogo da estréia da equipe, amanhã, no Pepsi Center, contra o Denver Nuggets.<br />
<a name='more'></a><b><i><br /></i></b>
<b><i>Offseason</i></b><br />
<b><i><br /></i></b>
A <i>offseason </i>em Detroit foi movimentada. Vencendo a corrida com o Warriors por Stan Van Gundy - com a promessa de um cargo na diretoria, o de "Presidente de Operações" (está na moda!) -, o Pistons preenchia a lacuna na comissão técnica, mas ainda precisava reforçar um elenco, pensar na escolha de segunda rodada do draft que possuía e, ainda, em um novo <i>General Manager</i>. Um passo de cada vez, porém.<br />
<br />
A primeira contratação, foi de Jeff Bower, para o cargo de GM. Bower tem experiência em cargos executivos exercendo a mesma função em New Orleans, com o Hornets, para depois se tornar também o técnico da equipe. Convidado por Van Gundy para a função, o recém-contratado assumiu e já foi para o draft, selecionando o calouro Spencer Dinwiddie, armador da universidade do Colorado. Além disso, Van Gundy, planejando repetir o esquema que deu certo implementado em sua época de Orlando Magic, contratou arremessadores na free agency.<br />
<br />
Vendo no chute de três pontos a maior fraqueza da equipe no ano passado (32,1% - penúltimo na liga), numa liga em que, cada vez mais esse tipo de arremesso é valioso e utilizado, e sendo Van Gundy um técnico que notadamente gosta desse tipo de jogada e planeja reproduzir o esquema que implantou no Magic, em Detroit, era uma posição que passava por uma situação crítica. No Magic, um pivô (Dwight Howard) era cercado por arremessadores. Era um time em que os arremessos de longe eram o foco - Em 2009, ano em que foi até às finais da NBA, a equipe do Magic era a 26ª da liga em arremessos totais tentados, mas era a 2ª em arremessos de três pontos. Outro foco interessante, era que o time também era o mais reboteiro da liga, uma qualidade que notadamente o Pistons possui. Para melhorar o sucesso da equipe nos arremessos distantes, Jodie Meeks, Cartier Martin, DJ Augustin, Aaron Gray e Caron Butler foram contratados, sendo assim as caras novas da equipe para a temporada.<br />
<br />
<b><i>Preseason</i></b><br />
<b><i><br /></i></b>
O Pistons fez ao todo sete jogos na pré-temporada, venceu 5 e perdeu 2. As derrotas foram ambas fora de casa contra Magic e Wizards. Confesso que assisti apenas dois desses jogos, a estréia contra o Bulls, e a partida contra o Hornets. Em ambos, gostei do que vi. Um time mais centrado em quadra, com boas atuações de perímetro e de seu banco e, que quando o jogo apertava, tinha um treinador para parar o jogo, chamar a atenção e voltar mais "ligado". Quando um tempo não resolvia, logo depois Van Gundy pedia outro para moldar o time cada vez mais à sua maneira. Foi uma pré-temporada de testes também, afinal, resultados só importam a partir do dia 29, então em cada jogo o treinador testou um quinteto inicial diferente. Drummond veio do banco, Monroe também. Smith jogou de ala, Singler teve suas chances, Butler, KCP, enfim, muita variação. No entanto, Stan deixou bem claro que o trio Smith-Monroe-Drummond não deve jogar mais de 18 minutos por noite juntos. Monroe deve vir do banco, para ser o sexto homem, função que desempenhou bem ao longo das vezes em que não estava no quinteto titular.<br />
<br />
Dinwiddie, recuperado de lesão jogou alguns minutos para ganhar ritmo. Em contrapartida, Meeks lesionou as costas e deve voltar só em Dezembro, enquanto Pope também teve uma pequena lesão, que o tirou de ação por duas semanas, mas já deve estar à disposição para a partida de amanhã. O grande destaque individual para mim foi DJ Augustin, que teve médias de 10.6 pontos e 6.1 assistências.<br />
<br />
Como time, o Pistons deve um bom desepenho defensivo, sofrendo em média 95.1 pontos por partida, marca tal que não é atingida em temporadas regulares desde 2009, quando, na ocasião, a defesa da equipe cedeu 94.7 pontos aos adversários, em média, por embate. Ofensivamente, porém, os problemas do ano passado se repetiram. Problemas nos lances livres (67,5% de aproveitamento), e a porcentagem de arremessos de três subiu um pouco, mas ainda não convence muito - de 32.1% para 34.5% - mas já é alguma coisa.<br />
<br />
Além disso, nos últimos dias de pré-temporada, foi anunciada uma troca entre o Detroit Pistons e o Boston Celtics - Detroit enviou o armador Will Bynum e recebeu em troca o pivô Joel Anthony. Com a contratação de Augustin e o draft de Dinwiddie, Bynum teria minutos limitados na rotação, então para suprir a necessidade de um quarto homem de garrafão, Anthony deverá ter seus 9, 10 minutos por noite para pegar alguns rebotes e ser inútil no jogo de meia-quadra da equipe da cidade do automóvel.<br />
<br />
<b><i>Previsão</i></b><br />
<b><i><br /></i></b>
Particularmente eu não espero muita coisa da temporada. Porém, se encaixar e se tornar uma equipe coesa em quadra, ofensivamente e, principalmente defensivamente, Detroit pode fazer algum barulho dentro da conferência e, com alguma sorte, beliscar uma vaga nos playoffs. Num Leste nivelado por baixo, um time com eficiência defensiva (hey, Van Gundy!), um ataque que consiga trabalhar bem a bola e explorar com certa eficiência os arremessos longos, conseguirá tirar o foco das defesas adversárias no garrafão, possibilitando assim, mais oportunidades para Drummond e, principalmente Smith e Monroe trabalharem seus bons jogos de costas para a cesta. Arremessadores competentes no perímetro também dificultam dobras no garrafão, o que é algo a ser explorado, com alas-pivôs que passam bem a bola como Josh e Greg.<br />
<br />
A defesa de perímetro é talvez a maior fraqueza da equipe, uma vez que Caldwell-Pope é o único que pode se tornar um defensor bom nessa região da quadra, ele mostrou isso na temporada passada. No entanto, se Jennings e até Meeks se esforçarem, não comprometem. Já na ala, a preocupação é um pouco maior - já que Butler já é um dinossauro e Smith passou longe de se dedicar à defesa na posição enquanto fingiu que jogou por lá, ano passado. Mas, novamente, com um treinador do nível de Van Gundy, e vontade de cada jogador, é possível defender sem comprometer, o bom nível de pontos cedidos, em média, na pré-temporada, é um bom exemplo disso.<br />
<br />
Por último, ainda no período, fazer com que Jennings arremesse melhor (se o Van Gundy conseguir isso eu faço uma estátua para ele no meu quintal), ou pelo menos pare de ser idiota, ajudaria bastante, mas eu acho isso um pouco difícil. <i>Long-twos</i> de Josh Smith também estão proibidos.<br />
<br />
Com tantos buracos para serem ainda tapados, o Pistons entra nessa temporada. Não espero, como já disse, muito dessa equipe, é uma temporada de experiência e adaptação a toda uma nova filosofia de jogo, e à uma identidade, o que leva tempo. Algo em torno de 30 vitórias seria o pior cenário, algo em torno de 40, mais uma 7ª ou 8ª vaga para os playoffs seria o melhor cenário, hoje, para esse novo Pistons de Van Gundy.<br />
<br />
<b><i>Estréia</i></b><br />
<b><i><br /></i></b>
Para abrir a primeira temporada de Stan Van Gundy como manda-chuva da equipe, o Pistons vai ao Colorado enfrentar o Denver Nuggets. Como é sempre difícil jogar lá, devido à questões de altitude, e tudo mais, SVG disse que Caron Butler (ou o que sobrou dele) deverá ter poucos minutos de quadra no primeiro tempo, para estar com fôlego para aguentar a correria que o Nuggets deve impor até os minutos finais da partida. A equipe da casa continua a mesma, com duas adições. Arron Afflalo voltou para sua ex-equipe após uma rápida e fantástica passagem pelo Orlando Magic, que levou de Denver o jovem Evan Fournier. Danilo Gallinari é a outra novidade, está de volta após perder toda a temporada 2013-14 por consequência de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho. Além dos dois, o Nuggets tem em seus destaques a correria de Ty Lawson e a presença de garrafão de Kenneth Faried, de bela passagem pela seleção americana no mundial de basquete da Espanha.<br />
<br />
<b>História do confronto</b><br />
<br />
Na história da NBA, Nuggets e Pistons se enfrentaram 79 vezes. O Pistons venceu 46 e o Nuggets 33.<br />
Porém, nos últimos 8 confrontos, 7 vitórias de Denver, e apenas uma de Detroit.<br />
<br />
<b>Ficha técnica - 29/10/2014</b><br />
<b>Local: </b>Pepsi Center, CO<br />
<b>Horário: </b>9:00 PM (local), 23:00 (Brasília)<br />
<br />
<b>Prováveis Lineups:</b><br />
<b>Pistons:</b><br />
PG - #7, Brandon Jennings<br />
SG - #5, Kentavious Caldwell-Pope<br />
SF - #31, Caron Butler<br />
PF - #6, Josh Smith<br />
C - #0, Andre Drummond<br />
<br />
<b>Nuggets</b><br />
PG - #3, Ty Lawson<br />
SG - #10, Arron Afflalo<br />
SF - #8, Danilo Gallinari<br />
PF - #35, Kenneth Faried<br />
C - #25, Timofey Mozgov<br />
<br />
<br />
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<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-W0YxpRAZdC4/VDXhBfiyCII/AAAAAAAABmw/_LoSX9-e6s0/s1600/monroe_800_141007%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-W0YxpRAZdC4/VDXhBfiyCII/AAAAAAAABmw/_LoSX9-e6s0/s1600/monroe_800_141007%2B(1).jpg" height="223" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monroe e Gibson foram dois bons nomes do jogo (Foto: NBA)</td></tr>
</tbody></table>
Para iniciar sua pré-temporada, o Pistons recebeu o Bulls no Palace, e em uma pelada digna de pré-temporada, conseguiu de alguma maneira vencer os visitantes, na prorrogação por 111-109. Apesar do jogo ter tido um nível técnico bem baixo, foi divertido. Do lado local, Will Bynum e Cartier Martin inativos, ambos por lesão. Os visitantes, por sua vez, resolveram poupar Joakim Noah e dar minutos limitados para Derrick Rose, o que deixou a partida em teoria mais fácil para o Pistons.<br />
<a name='more'></a><br />
Mesmo assim a partida foi bem disputada, com a equipe da casa na frente a maior parte do primeiro período, e do jogo, embora não conseguisse uma frente maior do que cinco pontos. Quando a vantagem se alargava, o Bulls logo respondia com uma corrida (12-0, 13-2, 16-4) e trazia o jogo de volta para perto de si. No entando, após dois quartos disputados, graças a uma cesta de Brandon Jennings, no estouro do cronômetro, do meio da quadra, a equipe da casa foi para o vestiário com uma vantágem de 51-49.<br />
<br />
Um primeiro tempo de destaque para Jonas Jerebko (o melhor da noite, junto com Monroe e KCP), e Caldwell-Pope, que combinaram para 15 pontos. Excetuando Josh Smith, o time do Pistons fez, individualmente, um primeiro tempo muito bom. Jennings até ali tinha arremessado pouco, e começou o jogo distribuindo muito bem a bola - 6 assistências nos primeiros 6 arremessos. Meeks e Jerebko trouxeram bolas de três - em jogadas quase sempre bem desenhadas, nada de arremesso imbecil (tirando, claro, Smith e Jennings da conversa).<br />
<br />
No entanto, na volta do intervalo o Bulls melhorou, chegou a abrir vantagem de sete pontos, mas KCP com duas cestas de 3 e Monroe com 7 pontos no período trouxeram o jogo de volta às mãos do Pistons, mas uma cesta de Aaron Brooks no finalzinho do período levou o Bulls com 4 pontos de frente para o último quarto, onde a tônica seguiu a mesma, jogo muito equilibrado. Até que, graças, de novo, a Monroe e KCP, o Pistons conseguiu abrir seis pontos de vantagem, com 2:35 restantes. Só que, obviamente, a vantagem não foi suficiente, e a equipe entregou - dois lances livres de Tony Snell levaram o jogo para a prorrogação.<br />
<br />
Na prorrogação, apesar de uma cesta de três de Snell logo no início, a equipe local soube controlar os ânimos para selar a vitória numa cesta de longa distância de Jerebko. A partir daí, o time não seria mais alcançado pelo Bulls. Fim de jogo, Pistons 111, Bulls 109.<br />
<br />
<b>Apesar das estréias, quem resolve são velhos conhecidos</b><br />
<b><br /></b>
Das cinco contratações do Pistons para a temporada, três jogaram ontem - Caron Butler, Jodie Meeks e DJ Augustin. Os três não tiveram exatamente boas noites em números, mas não jogaram tão mal assim. Augustin deve ser uma importante peça vindo do banco, e tem um cérebro. Meeks não teve um desempenho tão bom nas bolas de três (3-8), mas dá para ver que ele sabe se desmarcar na zona morta, o que é muito importante, em um dia bom caem mais. Já Butler, defendeu razoavelmente e só arremessou duas vezes, em 27 minutos. Saiu de quadra zerado.<br />
<br />
<br />
<br />
<table align="center" class="example-table"><tbody>
<tr><th>------</th>
<th>1º</th>
<th>2º</th>
<th>3º</th>
<th>4º</th>
<th>OT</th>
<th>Final</th>
</tr>
<tr>
<td><div style="text-align: center;">
<b>Pistons</b></div>
</td>
<td><div style="text-align: center;">
<b>27</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>24</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>22</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>29</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>9</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>111</b></div>
</td><td><b><br /></b></td></tr>
<tr><td><div style="text-align: center;">
<b>Bulls</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>25</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>24</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>28</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>25</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>7</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>109</b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-48952441014356552872014-10-04T11:56:00.000-03:002014-10-04T11:59:42.236-03:00A legend is gone<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zfwRcfJdlyw/VBNT9JUZz-I/AAAAAAAABmI/zmlxIyoh3LM/s1600/13946228-large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zfwRcfJdlyw/VBNT9JUZz-I/AAAAAAAABmI/zmlxIyoh3LM/s1600/13946228-large.jpg" height="320" width="275" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Preferi pegar uma foto recente. As antigas ficam para o decorrer do post. (Fonte: Michigan Live/The Associated Press)</td></tr>
</tbody></table>
O esporte - e até a vida, de certa forma - é feito de referências, não importa a modalidade. E o basquete, entra nessa regra. Referências fazem a roda econômica do esporte girar, é tudo parte de um processo maior. Tomando o basquete e, mais precisamente a NBA como exemplo, podemos dizer sem medo que a maior liga de basquete do mundo é o que é e está lá, ano após ano, por conta de suas referências. E elas estão em todos os lugares possíveis e imagináveis, de narradores à repórteres de quadra, de locutores de quadra à técnicos e assistentes e, o mais importante, jogadores. Grandes estrelas do basquete atraem mídia, vendem camisas, inspiram novos atletas e, com tudo isso, geram lucro, que é o que faz a liga se perpetuar.<br />
<br />
Cada time ao redor da NBA tem suas lendas, e as origens de cada uma são distintas. Há jogadores de qualidade técnica não tão notável que se tornam referência por sua raça, entrega e dedicação à equipe que defendem, assim como jogadores de técnica brilhante podem não marcar um time tanto assim. Através do draft, o novato recém-saído da faculdade conhece o primeiro time de sua carreira, em que vai tentar marcar aquele lugar, aquela torcida. Nem sempre dá certo, alguns não conseguem no primeiro time, tentam em outro. Alguns nunca conseguem. Mas toda referência - seja ela do esporte em geral, ou só de alguma franquia - uma hora tem que parar, e isso ocasiona uma sensação de perda e de saudade dos grandes momentos e traz de volta lembranças de todos os feitos que aquele jogador conseguiu.<br />
<br />
Dei essa volta toda para conseguir descrever o que eu e, imagino, a maioria dos torcedores do Pistons sentem após a notícia do dia 09 - Chauncey Billups anunciou sua aposentadoria.<br />
<br />
Chauncey Billups, o Mr. Big Shot. Um jogador fantástico dentro de quadra. Dono de um QI de basquete impressionante, era difícil vê-lo tomar uma decisão errada durante o jogo. Envolvia os companheiros na partida com sua liderança, sendo a engrenagem motriz de um time que prezava pelo jogo coletivo e intenso. Seja ajudando Rip Hamilton ou Rasheed Wallace a pontuar, com assistências, seja colocando a bola debaixo do braço e resolvendo nos segundos finais. Não à toa, foi MVP das finais, comandando um time em que todos poderiam ser o jogador mais valioso.<br />
<br />
Uma pessoa respeitada e querida ao redor de toda a liga, em um ambiente de natural competição, em que rivalidades e desafetos não são escondidas, Billups se destaca como um exemplo de companheirismo. Não à toa, foi o vencedor inaugural do prêmio <i>NBA Teammate of the Year</i>, que premia o "melhor comprometimento e desprendimento para o time". Não obstante, o jogador ainda tem mais dois prêmios por comportamentos e atitudes extra-quadra, o <i>NBA Sportsmanship Award</i>, dado ao jogador que mais "exemplifica os ideais de desportismo na quadra - ética, <i>fair play </i>e integridade" e ainda o <i>NBA Citizenship Award</i> que premia o jogador que contribui com serviços e dedicação à comunidade. Uma coincidência interessante é que, assim como Billups, Joe Dumars, o gerente-geral que apostou em seus serviços em um período de incerteza sobre o jogador, também ganhou ambos os prêmios <i>Sportsmanship </i>e <i>Citizenship.</i><br />
<br />
A sua trajetória dentro de quadra começou no colegial. Natural de Denver, Colorado, Chauncey destacou-se jogando pela escola local, ganhando prêmios individuais como melhor jogador do estado do Colorado, Indo para a faculdade, com opções para escolher, resolveu ficar em casa e estudar em Colorado. Lá, continuou sendo um jogador de destaque, tendo seu ápice da carreira na NCAA levando o time da faculdade ao título nacional, o primeiro em trinta anos. Com todas essas credenciais, o jogador se inscreveu no draft, e foi escolhido rapidamente. 3ª escolha, Boston Celtics.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
O Celtics vinha de uma temporada desastrosa e tentava se reerguer após os gloriosos anos 80, e tinha tudo para ter a primeira escolha do draft, além de um técnico novo (Rick Pitino), vindo direto da NCAA. Mas a loteria os agraciou com apenas a terceira escolha - além de uma sexta seleção. Sem Tim Duncan, o Celtics resolveu apostar em seu <i>backcourt</i>, selecionando em ambas as escolhas armadores.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/5SO2afsPmRU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
Logo na sua estréia como profissional, o Celtics iria enfrentar o atual (e futuro) campeão da liga, o Chicago Bulls de Michael Jordan. Billups teve uma atuação expressiva, marcando 15 pontos em 17 minutos, além de 4 assistências e 2 roubos de bola. Mas a partir daí as coisas começaram a desandar para o jogador. O treinador Pitino, com a moral de quem foi contratado por 50 milhões de dólares, não sabia se o jogador era PG ou SG. Com o estigma de ser o <i>franchise player</i> do futuro, Chauncey tinha muita pressão nos seus ombros. Isso dificultou sua transição do jogo universitário para o profissional. Além disso, Pitino não vinha conseguindo resultados, e também convivia com constante pressão em cima de seu trabalho, vinda tanto da equipe de comando do Celtics quanto da exigente torcida, mal-acostumada com o sucesso recente. Como consequência, a corda estourou para Billups que, antes mesmo do final da temporada, foi trocado para o Toronto Raptors, enquando que Kenny Anderson rumou para Boston.<br />
<br />
Billups então se tornou um jogador mal-visto na liga como "peladeiro". Passou sem sucesso e destaque por Toronto, onde foi novamente trocado, desta vez para o Denver Nuggets. Como já dito, natural de Denver e tendo jogado toda sua carreira pré-NBA na cidade, pensaram que esse podia ser o gatilho para que o jogador começasse a desenvolver seu jogo e correspondesse à expectativa que havia trazido consigo da universidade. Ledo engano, alguns jogos e mais uma troca na carreira, dessa vez para o Orlando Magic. No entanto, na época da troca Chauncey estava lesionado, e não chegou a jogar nenhuma partida pelo Magic. Era o ano de 2000. Três anos depois, a liga apontava Tim Duncan e Tracy McGrady como destaques do promissor e decepcionante draft de 1997. Billups era visto como um bust. Com o final de seu contrato de calouro, assinou com o Minnesota Timberwolves,<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-V-fbej5R9GQ/VDAKJqQNHbI/AAAAAAAABmY/bCEZP7BVdrI/s1600/billups_140307_670.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-V-fbej5R9GQ/VDAKJqQNHbI/AAAAAAAABmY/bCEZP7BVdrI/s1600/billups_140307_670.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
No Wolves, diferentemente de seus outros times, Billups não teria tanta responsabilidade. Não seria a estrela do time, Kevin Garnett estava lá para isso. Tampouco teria um ataque para comandar, já que Terrell Brandon era o armador titular da equipe. Brandon havia tido um começo de carreira em que aprendeu muito com Mark Price, em Cleveland, e fez o mesmo com Billups. Com o aprendizado, aos poucos Chauncey foi corrigindo seus problemas de decisão e aprendendo mais sobre o jogo, aos poucos começava a encontrar seu lugar na liga. Em 2001, Brandon se lesionou gravemente e Billups, mais maduro, conseguiu liderar o time do Wolves a 50 vitórias na temporada. Billups finalmente havia conseguido espaço como titular.<br />
<br />
Coincidentemente, a temporada de destaque de Billups foi justamente a do fim de seu contrato. Lá estava ele de novo na free agency. Aí começava um novo desafio na sua carreira. Assinou por seis anos e 35 milhões com o Detroit Pistons, para, agora mais maduro e entendendo melhor o jogo, comandar o time que recém-havia perdido sua estrela, e buscava uma nova identidade.<br />
<br />
Na primeira temporada dele em Detroit, um grande sucesso, olhando para as expectativas da equipe na época. Um time que havia acabado de se formar, comandado por Rick Carlisle chegou às finais de conferência, passando pelo Magic de McGrady e pelo atual vice-campeão Sixers de Allen Iverson, para cair frente ao Nets de Jason Kidd. No entanto, no ano seguinte, o Pistons trocou o treinador. Carlisle foi embora para o Pacers e Larry Brown veio para ser seu substituto.<br />
<br />
O resultado daquele ano todos sabemos. Um time com uma química perfeita, que todos sacrificavam números ou méritos individuais em prol do time, da vitória. Um time sem superestrelas (nenhum dos titulares, à época, sequer havia participado de um All-Star Game), a história nos conta, não vence a NBA. Mas ali todos tinham seu valor, todos sabiam seu lugar, todos estavam focados em um objetivo. E tudo isso levou o Pistons a fazer uma campanha boa na temporada regular e ir crescendo à medida que os playoffs avançavam. Seja contra o Bucks, a série mais fácil, passando pela complicada semi-final do Leste contra o Nets, decidida em um jogo 7, após a equipe enfrentar a eliminação fora de casa no jogo 6, após uma duríssima derrota na prorrogação do jogo 5 em casa. Seja contra o Pacers, em que o time reencontrava seu ex-treinador, e conseguiu vencer após muitos momentos marcantes - o toco de Prince em Reggie Miller, as declarações de Rasheed Wallace sobre o jogo 2 - ou ainda nas finais contra o Lakers que, tinha não uma, não duas, mas quatro das ditas superestrelas em seu time, e mesmo assim experimentou a famosa "varrida de cavalheiros".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9FDxaPZuMek?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
A temporada 2004 foi perfeita tanto para o Pistons como para Billups, que teve atuações memoráveis ao longo de toda a campanha. Não era em todo jogo, é verdade, já que o time era altruísta e focado, cada jogo tinha um destaque diferente. Mas a média de 21 pontos e 5 assistências nas finais coroaram Billups com o MVP das finais da NBA de 2004, 7 anos depois de seu draft, algum tempo depois de tanta dificuldade para se estabelecer na liga, ele estava com o maior prêmio individual que um jogador pode ter na estante. Ele estava com um anel no dedo, coisa que muitos jogadores de renome na liga não conseguiram.<br />
<br />
E Billups queria mais. No ano seguinte, o doído vice-campeonato contra o Spurs, seguido de mais três finais do Leste consecutivas. Faltaram detalhes para o Pistons e Billups serem campeões de novo. É triste, mas que não apaga todo o brilho e importância que Chauncey teve em Detroit. Mas aí, uma leitura errada sobre esses detalhes, fez com que Billups saísse do Pistons. Mais uma troca em sua carreira, e ele retornava para um lugar que conhecia bem. Era, de novo, jogador do Denver Nuggets.<br />
<br />
Era o retorno de Billups à sua casa, Denver, mas dessa vez em uma condição e com um papel completamente diferente de sua outra passagem pelo Nuggets. Em um time que apesar de contar com uma das estrelas da liga não alcançava tanto sucesso na pós-temporada, Chauncey chegou, dessa vez, consolidado ao redor da liga e com a responsabilidade de liderar o time à glórias ainda não alcançadas com Carmelo Anthony. Billups elevou o patamar do Nuggets na liga, e fez uma dupla muito boa com Anthony, que levou o time até às finais da conferência Oeste, porém foram derrotados pelo Lakers, que seria campeão da liga naquele ano, 2009. Enquanto isso, do outro lado da liga, o Pistons era varrido pelo Cleveland Cavaliers de LeBron James, após conseguir uma modesta <i>8th seed</i> para os playoffs. Os anos seguiram e, apesar de dar declarações públicas que gostaria de se aposentar como um Nugget, a vontade de Anthony de ir para Nova York acabou levando Billups junto com ele ao Knicks.<br />
<br />
No novo time, Billups levou junto com Melo o Knicks aos playoffs, mas sofreu uma lesão no joelho que o tirou da pós-temporada logo no primeiro jogo. Na <i>offseason</i> ele foi anistiado, e estava sem clube, mais uma vez. Então, como agente livre, assinou com o Los Angeles Clippers que, com Chris Paul e Blake Griffin tentava crescer e montar um time competitivo, coisa que não foi muito frequente na história da franquia. No entanto, assombrado pelas lesões, jogou apenas 42 jogos em duas temporadas pela equipe da Califórnia. Após dois anos, com alguns escassos lampejos, limitados pela sua condição física, Billups estava mais uma vez sem clube, e havia rumores sobre aposentadoria. Então Joe Dumars resolveu amenizar seu maior erro como dirigente do Detroit Pistons, e ofereceu um contrato de dois anos - com <i>team option </i>para o segundo ano - para que o jogador pudesse encerrar a carreira na equipe em que se consolidou como jogador.<br />
<br />
Na sua segunda passagem pela capital do automóvel, seu jogo e atuações ficaram em segundo plano. Numa triste temporada em que os erros da direção se mostraram claros até demais em quadra, era muito bom ver que ali no banco, ou até mesmo sentado fora dele, de terno, sem condições de jogo, estava o cara da camisa número 1. O cara que dez anos atrás havia liderado o Pistons ao topo daquela liga. Tanto faz ele só ter jogado 19 partidas, e não ter conseguido render bem na maioria delas, tanto faz o declínio pela idade ter forçado a direção a recusar o segundo ano de seu contrato. Billups aposentou-se em sua casa. Casa? Talvez não a de nascimento, mas a de coração.<br />
<br />
Obrigado, Chauncey Billups.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-f7kcZiyPaxg/VDAKY6t452I/AAAAAAAABmg/cZZKo_r8pE4/s1600/5_1407426596_1470469a52dbd1c593178a9e2ce98be8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-f7kcZiyPaxg/VDAKY6t452I/AAAAAAAABmg/cZZKo_r8pE4/s1600/5_1407426596_1470469a52dbd1c593178a9e2ce98be8.jpg" height="320" width="251" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Se acalmem, eu vou voltar na comissão técnica"</td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; color: #292929; font-family: 'Mercury SSm A', 'Mercury SSm B', Georgia, serif; font-size: 16px; font-style: italic; line-height: 24px;"><br />"Doesn't matter if we win it this year,next year - I will always be a Piston" - Billups em entrevista após a partida entre Clippers @ Pistons em Detroit, perguntado como ele se sentia em relação à partida.</span></blockquote>
*Algumas informações do texto foram retiradas <a href="http://grantland.com/features/it-always-easy-chauncey-billups-stopped-putting-together-one-nba-best-careers/" style="color: blue; font-style: italic; font-weight: bold;">desse texto do Grantland </a>, que, obviamente, é leitura obrigatória.<br />
<br />
Vídeo obrigatório que eu não consegui por aqui: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Yc8_V0-DLBg">https://www.youtube.com/watch?v=Yc8_V0-DLBg</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/qhRKdAAYvf4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-18043419743407101102014-08-23T16:53:00.000-03:002014-08-23T16:53:24.932-03:00Drummond está na seleção que vai jogar o mundial de basquete<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uuij7ykE7OE/U_juBqIzC7I/AAAAAAAABl4/4Hx0GESWs70/s1600/Andre-Drummond-Team-USA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-uuij7ykE7OE/U_juBqIzC7I/AAAAAAAABl4/4Hx0GESWs70/s1600/Andre-Drummond-Team-USA.jpg" height="180" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Era esperado que Drummond fosse cortado (foto: Rant Sports)</td></tr>
</tbody></table>
Contrariando as expectativas da maioria dos especialistas, Andre Drummond não foi cortado pelo técnico Mike Krzyzewski e fará parte da equipe que vai representar a seleção americana no Mundial de Basquete de 2014, que começa dia 30 de Agosto, e termina no dia 14 de Setembro, na Espanha.<br />
<a name='more'></a>A seleção é composta por 12 nomes mas, de início, são chamados 16 atletas para integrar o grupo. A lista final tem 4 cortes que, nessa ocasião foram Chandler Parsons, Damian Lillard, Kyle Korver e Gordon Hayward.<br />
<br />
A expectativa era que Drummond fosse cortado, uma vez que para o garrafão, o técnico Mike K tinha, além dele, DeMarcus Cousins, Mason Plumlee, Anthony Davis e Kenneth Faried. Relatos davam conta de que Davis, Plumlee e Faried já estavam dentro da lista final, sobrando a disputa por uma hipotética última quarta vaga entre Cousins e Drummond. O jogador ter ficado no banco por toda a partida de ontem contra Porto Rico reforçou essa tese. No entanto, o treinador surpreendeu e convocou todos os seus 5 jogadores de garrafão pra lista final que, além dos citados também tem: Stephen Curry, DeMar DeRozan, Rudy Gay, Kyrie Irving, James Harden, Derrick Rose e Klay Thompson.<br />
<br />
A seleção e o mundial são ótimas oportunidades de experiência para Drummond que, além de jogar uma competição internacional, será treinado pelo lendário "Coach K".<br />
<br />
A melhor partida de Drummond nos jogos preparatórios para o mundial foi contra a República Dominicana, há dois dias, quando fez 12 pontos, pegou 5 rebotes, roubou uma bola e deu um toco.<br />
<br />
Para os Estados Unidos, a competição começa no dia 30 de agosto, enfrentando a Finlândia. No dia seguinte, o adversário é a Turquia. Depois, no dia 2 de Setembro, a equipe volta às quadras contra a Nova Zelândia, encerrando sua fase preliminar em jogos contra República Dominicana e Ucrânia, nos dias 3 e 4, respectivamente.<br />
<br />
#GoPistons<br />
<br />Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-20341919354288335712014-07-03T15:08:00.001-03:002014-08-23T16:02:14.719-03:00Notícias da Semana<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-vHW2Tps4MGg/U7WTAqy09nI/AAAAAAAABTQ/Nd2ZwoeKBDk/s1600/hi-res-8018792_crop_north.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-vHW2Tps4MGg/U7WTAqy09nI/AAAAAAAABTQ/Nd2ZwoeKBDk/s1600/hi-res-8018792_crop_north.jpg" height="213" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">A contratação de Jodie Meeks foi o principal acontecimento do Pistons na semana (Foto: Bleacher Report)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;">A free agency do Pistons começou movimentada. Como não fizemos posts separados para cada um dos acontecimentos, resolvemos reunir tudo em um post só. Vamos às notícias da semana.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br />
<b>Jodie Meeks/Cartier Martin</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b>
O Detroit Pistons chegou a um acordo com o agente livre irrestrito Jodie Meeks, ex-Los Angeles Lakers. O contrato é válido por três anos, e Meeks receberá em torno de 19 milhões de dólares nesse período. Meeks é um ala-armador especialista em chutes de três pontos, qualidade bastante apreciada pelo novo "manda-chuva" do Pistons, Stan Van Gundy. No último ano, no Lakers, Jodie teve médias de 15.7 pontos por jogo e 40% nos chutes de longa distância. Já na carreira, as médias são de 9.7 pontos e quase 38% nos arremessos de três. Meeks foi a 41ª escolha geral do draft de 2009.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Além de Meeks, o Pistons também assinou com o ala Cartier Martin, que estava no Atlanta Hawks. Outro jogador que tem um chute de três potencialmente bom, embora suas médias na carreira sejam baixas, Martin tem um aproveitamento de 38.3% em arremessos de três. O contrato é de um ano, com valor de 1,7 milhão de dólares. Há também uma player option para um segundo ano, com o mesmo valor.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
<b>Monroe, Smith...</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b>
Segundo o jornalista Zach Lowe, do site Grantland, Greg Monroe teria feito um pedido à diretoria para que Josh Smith fosse trocado. A situação seria a seguinte: Caso Smith continuasse na equipe, Monroe cumpriria sua oferta qualificatória e na próxima offseason sairia do time como agente livre irrestrito. Caso contrário, o jogador teria se comprometido a assinar uma extensão com a equipe de Detroit. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Pouco tempo depois da veiculação do rumor, o jogador tratou de desmentir tudo em seu twitter (esperado)</span><br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<span style="font-family: inherit;">These false reports are even more funnier when you're in the situation and u kno the truth.. I jus laugh</span><br />
<span style="font-family: inherit;">— Greg Monroe (@M10OSE) <a href="https://twitter.com/M10OSE/statuses/484412103764484096">July 2, 2014</a></span></blockquote>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Vincent Ellis, do site Detroit Free Press, escreveu um belo artigo, bastante esclarecedor, sobre a situação. <b><a href="http://www.freep.com/article/20140702/SPORTS03/307020185" style="color: blue;">Aqui</a>.</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
<b>Mais Josh Smith</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b>
Ainda sobre Smith, surgiram boatos que uma negociação com o Sacramento Kings estava sendo discutida, que levaria o jogador à Sacramento. A negociação seria uma Sign-and-trade que envolveria ainda o armador Isaiah Thomas, agente livre restrito do Kings. Rumores também davam conta que o plano inicial da equipe californiana era reunir os amigos Rajon Rondo e Josh Smith na equipe, porém a equipe acertou nas últimas horas com o armador Darren Collison, por três anos. Será que ainda farão esforços para trazer Rondo? Será que sem Rondo há o interesse em Smith?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
<b>Summer League</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b>
A summer league de Orlando desse ano começa no próximo sábado. O Pistons já divulgou o elenco que disputará a competição, com destaques para Peyton Siva, Tony Mitchell e KCP, que não tiveram destaque em seu primeiro ano profissional. Spencer Dinwiddie, recém-draftado pela equipe também está relacionado, mas não irá jogar, pois ainda está em processo de recuperação de sua lesão no joelho. Também foram divulgados os quatro primeiros jogos da equipe, e o quinto só será descoberto ao longo da competição, devido ao formato confuso do torneio (para saber mais sobre o formato, recomendo <b><a href="http://www.paixaonba.com/2014/07/conhecendo-nba-summer-league.html"><span style="color: blue;">esse artigo</span></a> </b>de Ariel Paiva ao site Paixão NBA.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
O corpo técnico do Pistons terá os assistentes Charles Klask, Brendan Malone e Bob Beyer, sendo este último, o técnico da equipe na competição.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-loGMDEXQcgY/U7WZQskbfBI/AAAAAAAABTc/JaLuuXvMHXw/s1600/imagem.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-loGMDEXQcgY/U7WZQskbfBI/AAAAAAAABTc/JaLuuXvMHXw/s1600/imagem.bmp" height="272" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><span style="color: blue;"><a href="http://www.detroitbadboys.com/nba-summer-league-pistons/2014/7/3/5868183/nba-summer-league-2014-pistons-roster-schedule">Tabela retirada do site Detroit Bad Boys</a> </span>(clique para ampliar)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Já os adversários serão, Rockets, Grizzlies, Heat e Celtics, nos dias 5, 6, 8 e 9 de julho, respectivamente. O quinto jogo, ainda sem adversário definido, será no dia 11.</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-19760499323971758822014-07-01T09:05:00.001-03:002014-08-23T16:04:27.315-03:00A Free Agency está aberta<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-25pKKh8FQoE/UdhnO2H4H4I/AAAAAAAAAm8/Fj0_ncxZlgM/s1600/Drummond_Monroe_InsideOnly.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-25pKKh8FQoE/UdhnO2H4H4I/AAAAAAAAAm8/Fj0_ncxZlgM/s1600/Drummond_Monroe_InsideOnly.jpg" height="320" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Será que veremos essa dupla em quadra junta na próxima temporada? (Foto: USA Today Sports)</td></tr>
</tbody></table>
Ah, a Free Agency. O período que, de tempos em tempos, chama a atenção de todos e pode mudar o destino de uma franquia que consiga seduzir uma grande estrela. O período que pode marcar o final de um ciclo de alguma equipe e, também, o período em que vários jogadores bons e uma infinidade de jogadores não tão bons trocam de uniforme. Para o Pistons, essa offseason está recheada de expectativa, pelos motivos errados.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Se ano passado tínhamos dinheiro para gastar, e ânimo de que algum reforço de peso pudesse chegar, esse ano a sensação é de uma angústia por, talvez, perder um de nossos nomes para o futuro por conta desse tal reforço "de peso" (entre muitas aspas). Antes de tudo, é bom rever a situação. Vamos lá:<br />
<br />
Greg Monroe, está em final de contrato. As regras da NBA permitem que, no último ano do contrato de calouro, a franquia pode oferecer a ele uma "oferta qualificatória", que, na prática, é o salário dele em seu último ano de contrato, caso nenhuma outra equipe demonstre interesse no jogador. Ao fazer isso, a franquia garante o direito de, caso hajam outras equipes interessadas - e proponham vínculos melhores -, cobrir a oferta no valor oferecido, e manter o seu jogador. Quando o jogador está sob essas condições, se diz que ele é um "Free Agent Restrito (RFA)", dando à franquia mais controle sobre o recrutado. Vale lembrar que, para que a oferta seja válida, o jogador tem que aceitar as condições impostas por essa outra franquia, para que então a atual equipe dele decida se cobre ou não a proposta.<br />
<br />
Portanto, dada essa condição e, baseado no que vem sendo veiculado pela imprensa especializada no Detroit Pistons, a conclusão é que é <b>bastante difícil </b>Monroe sair do Pistons por nada, mesmo com uma oferta de contrato máximo. A tendência é que a equipe cubra qualquer proposta (me baseando em especulações e declarações, nada 100% concreto). Lembrando também que o agente do jogador disse que estaria trabalhando em um contrato máximo para ele nessa offseason.<br />
<br />
Outro fator que poderia agravar a situação seria caso Moose não quisesse mais jogar em Detroit. Mas esse não parece ser o caso, porque já teria saído na imprensa. Vale lembrar, que ano passado, o jogador era um dos mais vibrantes da desanimada equipe, e que reclamou publicamente de derrotas e de passividade em quadra. Ele se importa com o time.<br />
<br />
Compreendida a última frase, a situação é a seguinte: Ou Moose renova, ou sai por uma "Sign-And-Trade" (Assina um novo contrato e, então, é imediatamente trocado). Vamos então dar uma olhada nos times que estão sendo especulados como possíveis destinos para Greg - considerando, inclusive, que ele possa sair por nada caso haja uma oferta de contrato máximo (difícil) - e mais alguns outros que estão em todos os rumores.<br />
<br />
Antes de começar, esse tweet do Alex Kennedy, setorista do site Basketball Insiders, ilustra bem o que eu quero dizer, e ilustra bem o "ambiente" da situação:<br />
<br />
<br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<a href="https://twitter.com/jrell315">@jrell315</a> ATL is interested. Other teams are too, but some are hesitant to make an offer because they feel DET will match no matter what.<br />
— Alex Kennedy (@AlexKennedyNBA) <a href="https://twitter.com/AlexKennedyNBA/statuses/483908219954556928">July 1, 2014</a></blockquote>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>
<b>Atlanta Hawks</b><br />
<b><br /></b>
Vários jornalistas andam dizendo que o Hawks tem sério interesse em assinar com Monroe, o que não faz muito sentido, para mim, mesmo com a equipe de Atlanta tendo negociado seu prospecto na posição, o brasileiro Lucas Nogueira. Por que não daria certo? Simples, o Hawks já tem em Paul Millsap e Al Horford seu garrafão titular. Não teria porque oferecer muito dinheiro para um jogador que não reforça exatamente alguma carência de seu elenco. E para o próprio Monroe, não faria muito sentido sair de Detroit para ir para o banco em Atlanta.<br />
<br />
Oferta menor? O Pistons cobre.<br />
<br />
Sign-and-Trade? Ok, mas... por quem? Millsap, Teague e Horford não seriam envolvidos, então sobram... Pero Antic, Elton Brand e... vamos para o próximo time.<br />
<br />
<b>Orlando Magic</b><br />
<b><br /></b>
Ok, esse é um time que tem bastante espaço sobrando, pode dar um contrato máximo para Monroe, mas não tem motivos para tal. Já tem um núcleo de vários bons jovens no garrafão, como Nikola Vucevic, Tobias Harris, Andrew Nicholson, e o recém-draftado Aaron Gordon (Jason Maxiell está lá também, haha). Além disso, a maior carência da equipe é na armação, não faz muito sentido sair distribuindo dinheiro assim para um jogador cuja função você já tem no elenco. Uma SnT com alguns desses jovens e o Pistons até poderia aceitar, mas acho pouco provável que o Magic aceitaria.<br />
<br />
<b>Portland Trail Blazers</b><br />
<b><br /></b>
Esse é o que faz mais sentido até aqui. Não sei da situação do teto salarial do Blazers, mas não deve ser o suficiente para assinar Monroe, já que as notícias dizem que o time do Oregon quer o jogador através de uma SnT. O problema desse cenário é que, eu não vejo o Pistons aceitando outra oferta que não Nicolas Batum. Portland está disposto a abrir mão do jogador? Se estiver, negócio fechado. Se não, não tem negócio. Simples assim.<br />
<br />
<b>Los Angeles Lakers</b><br />
<b><br /></b>
O Lakers está em todos os rumores que envolvam jogadores. Todos. Então, achei legal comentá-los aqui. Para mim, a chance da equipe angelina contar com Monroe em seu elenco na próxima temporada é <b>zero.</b> O novo contrato do Kobe engessou metade da folha salarial do Lakers. Eles tem quatro jogadores sob contrato, precisam de mais oito para poder entrar em quadra. Eles querem Carmelo Anthony, LeBron James e todo mundo que estiver disponível. Se assinar com alguma dessas estrelas, não sobra espaço para oferecer o máximo para Greg no teto salarial. Se não assinar, talvez tenha possibilidade, mas aí alguns outros fatores jogam contra. Até essa questão do Carmelo ser resolvida, Monroe já pode ter definido seu futuro. Ou ainda, o recém-draftado Julius Randle. Não seria melhor trazer um companheiro mais rodado, que defenda bem, e que seja mais barato, para o garoto? Alguém como Marcin Gortat, por exemplo?<br />
<br />
<b>Boston Celtics</b><br />
<b><br /></b>
Um time que eu ainda não vi rumores, mas que podem aparecer em breve e, na minha opinião, é a possibilidade mais concreta para a saída de Monroe. O Celtics tem aproximadamente 17 milhões de espaço em seu teto salarial, mas não seria possível oferecer tudo isso à Monroe, porque o Celtics tem apenas dez jogadores sob contrato, e duas team options que, se declinadas, abrem mais dois milhões no teto salarial. Ou seja, a proposta da equipe verde giraria em torno de 13 milhões, valor que eu creio que o Pistons cubra sem hesitação. Mas a possibilidade real de troca seria uma SnT. A equipe de Boston acabou de draftar Marcus Smart, armador de Oklahoma State, abrindo, em tese, Rajon Rondo para negociações. Uma SnT entre Rondo e Monroe seria uma negociação que o Pistons toparia. O Celtics garantiria um ótimo jogador de garrafão para seu projeto de reconstrução. No Pistons, Rondo era um sonho antigo de Joe Dumars que era visto como um armador que poderia liderar a equipe por muitos anos. Além disso, em Detroit ele poderia jogar com seu amigo Josh Smith. Há atrativos.<br />
<br />
<b>Contratações</b><br />
<b><br /></b>
Do outro lado da moeda, vamos dar uma olhada em nomes que o Pistons poderia trazer para reforçar a equipe. No entanto, esse tipo de palpite é muito mais gosto pessoal do que qualquer coisa, até porque, apesar de ter certa folga em seu teto - com o término dos contratos de Charlie Villanueva e Rodney Stuckey - não dá para saber se, e quanto dessa parte será comprometida com Moose.<br />
<br />
<b>Rumores concretos</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RrnC3DyNuiA/U7Kjuy3lNYI/AAAAAAAABSU/tNDp9mwoHNQ/s1600/jameer-nelson-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-RrnC3DyNuiA/U7Kjuy3lNYI/AAAAAAAABSU/tNDp9mwoHNQ/s1600/jameer-nelson-1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nelson despertou o interesse do Pistons</td></tr>
</tbody></table>
Até agora, o único rumor confirmado é que o Pistons teria se reunido com o Sacramento Kings para discutir uma troca que enviaria Josh Smith para a Califórnia. Esse rumor esfriou, e as negociações parecem ter sido encerradas, mas o boato era que o Kings faria uma SnT com o Pistons envolvendo Isaiah Thomas, ou então enviaria Derrick Williams, Jason Terry e mais outro jogador para que a troca acontecesse. Esfriou.<br />
<br />
Outro interesse do Pistons é em Jameer Nelson, armador recém-cortado pelo Orlando Magic, que trabalhou com Stan Van Gundy na Flórida. Acho um bom reforço. Experiente, sabe organizar bem o jogo. E qualquer coisa é mehor que o Brandon Jennings.<br />
<br />
<b>Outros nomes</b><br />
<b><br /></b>
Trevor Ariza é o nome mais ideal para o Pistons. No entanto, teve um legítimo <i>contract year</i> em Washington ano passado e com toda certeza ganhará mais do que merece, o que já descarta o Pistons na briga pelo jogador. A aquisição de Ariza traria chutes de três e preencheria a posição de ala, que não tem nenhum nome de respeito em Detroit (Josh Smith é ala-pivô). Gostaria também de ver o Pistons tentando Eric Bledsoe, no entanto é muito difícil o Suns não cobrir qualquer oferta pelo jogador. Shaun Livingston e Jodie Meeks poderiam ser nomes interessantes também.<br />
<br />
Basicamente, é isso. Sinceramente, eu torço muito para que o Pistons consiga manter Greg Monroe, e me parece que a diretoria quer isso também, estou tranquilo. Não espero nenhuma contratação para esse ano, mas nos livrarmos de Josh Smith e Brandon Jennings seria um sonho. Valeria tanto quanto uma contratação de peso.<br />
<br />
<br />Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-62757136943304765152014-06-27T07:52:00.002-03:002014-08-23T16:04:35.682-03:00Draft: Primeiro desafio de Jeff Bower<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-fon6UtsAfqg/U61FdHR5oSI/AAAAAAAABR0/lJMUT7NgHe4/s1600/spencer-dinwiddie-495x386.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-fon6UtsAfqg/U61FdHR5oSI/AAAAAAAABR0/lJMUT7NgHe4/s1600/spencer-dinwiddie-495x386.jpg" height="249" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Draft foi o primeiro desafio de Jeff Bower. Parece que ele se saiu bem. (Foto: Denver Post)</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;">A primeira tarefa oficial do novo gerente-geral do Pistons, Jeff Bower (contratado pelo atual presidente de basquete e técnico da franquia, Stan Van Gundy), era conseguir algo num draft profundo, no entanto sem escolha de primeira rodada. Com isso em mãos, Jeff trouxe para o Pistons o armador <b>Spencer Dinwiddie</b>, da universidade do Colorado.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br />
Na 38ª escolha, com os jogadores mais badalados já escolhidos, é necessário trabalhar com nomes mais desconhecidos, e que não se sabe muito sobre, certo? Errado. O Pistons tinha, e tem, muita informação sobre Dinwiddie. O jogador, como já citado, atuou em Colorado, mesma universidade que jogou <b>Chauncey Billups</b>, ídolo da franquia de Detroit e, cujo irmão, Rodney, é assistente técnico dos Buffs. Ou seja, a escolha passa longe de ser um tiro no escuro.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Spencer, segundo especialistas, era visto como um talento de primeira rodada, até ter rompido o ligamento cruzado de seu joelho, na metade da temporada do basquete universitário (ficou fora dos 18 últimos jogos). Isso fez com que caísse nas projeções, podendo o Pistons, assim, escolhê-lo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Perguntado sobre seu estilo de jogo, ele disse que se vê como um "armador-puro", mas que pode jogar em múltiplas posições. Um dado interessante sobre seus números é seu bom aproveitamento em chutes de três pontos - uma fraqueza do time na última temporada - 41%, com quase quatro arremessos de longa distãncia, em média, por embate. Sobre quando poderá retornar às quadras, o jogador foi instruído para não falar nada, mas já é certo que perderá a <i>Summer League</i>, mas deve estar pronto para os <i>Training Camps</i>, o que é bem importante.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
O jogador ainda comentou sobre Billups, pelo fato de terem jogado na mesma universidade e, agora, também no Pistons, dizendo: "É um belo caminho a seguir. Ele (Billups) é o maior jogador da história da minha universidade e, obviamente, o melhor armador da história da minha universidade. Eu quero ser como ele, algum dia, e ganhar títulos".</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Antes de se machucar, Spencer fez 17 partidas no torneio universitário e cravou médias de 14.7 pontos e 3.8 assistências, além do já citado 41% em arremessos de 3, e 47% nos arremessos de quadra. Ainda pegou 3 rebotes e cometeu dois erros por partida, em média. Nos seus três anos em Colorado, suas médias são de 13 pontos, 2.6 assistências, 39% nos arremessos de três e 42% nos de quadra.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
<b>Ficha do Jogador:</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_qoXCLE8KMw/U61M6F5TLDI/AAAAAAAABSE/k5L4Ue6QBUY/s1600/002_Bradbury_CU_Cal_Feb_26_12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-_qoXCLE8KMw/U61M6F5TLDI/AAAAAAAABSE/k5L4Ue6QBUY/s1600/002_Bradbury_CU_Cal_Feb_26_12.jpg" height="282" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>Nome: </b>Spencer Dinwiddie</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b>Idade: </b>21 anos (06/04/1993</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b>De: </b>Woodland Hills, California</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b>Universidade: </b>Colorado</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b>Altura: </b>1,98m (6'6)</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b>Peso: </b>92 kg (205 lbs)</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b>Comparação na NBA: </b>Brian Shaw</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-60789219326841683472014-05-20T14:13:00.003-03:002014-08-23T16:04:42.777-03:00Jogando o futuro<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9xoY10haoCE/U3uA11wHQQI/AAAAAAAABRY/GRwQE-_JQoI/s1600/Kentavious_Caldwell-Pope_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-9xoY10haoCE/U3uA11wHQQI/AAAAAAAABRY/GRwQE-_JQoI/s1600/Kentavious_Caldwell-Pope_1.jpg" height="314" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">KCP foi a escolha de primeira rodada do ano passado</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Hoje, às 21:00 (de Brasília), o Barclays Center receberá o evento da loteria do draft. Dessa vez, o sorteio da ordem de escolhas, será algo a mais para o Pistons, além da ordem propriamente dita. Será definido se a equipe terá sua escolha de primeira rodada nesse ano.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Porque isso? Voltemos no tempo um pouco. Era 2012. Com o propósito de abrir espaço no teto salarial (que seria usado para cometer o crime de assinar Josh Smith), o então gerente-geral Joe Dumars enviou, para o Bobcats, Ben Gordon e a escolha de primeira rodada da equipe, em 2014, em troca do subutilizado Corey Maggette. Porém, Joe resolveu proteger sua escolha para esse ano, tornando-a uma "escolha top-8 protegida". Isso significa que, se as fatídicas bolinhas condenarem o Pistons à uma escolha abaixo das oito primeiras, a mesma vai, automaticamente, para o Charlotte (à partir de hoje) Hornets.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Como a base das escolhas é feita pela ordem inversa à porcentagem de vitórias de todas as equipes da liga, o Pistons, com a oitava pior campanha tem, portanto, como base para o sorteio, a oitava escolha. Essas escolhas são importantes para determinar quais as chances de cada equipe na loteria. Esse ano, temos:</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<table class="wikitable" style="background-color: #f9f9f9; border-collapse: collapse; border: 1px solid rgb(170, 170, 170); color: black; font-family: sans-serif; font-size: 12px; line-height: 22.399999618530273px; margin: 1em 0px; text-align: right;"><tbody>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Time</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Chances</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">1º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">2º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">3º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">4º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">5º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">6º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">7º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">8º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">9º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">10º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">11º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">12º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">13º</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">14º</span></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Milwaukee</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">250</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.250</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.215</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.178</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.357</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Sixers</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">199</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.199</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.188</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.171</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.319</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.123</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Magic</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">156</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.156</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.157</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.156</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.226</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.265</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.040</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Jazz</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">119</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.119</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.126</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.133</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.099</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.351</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.160</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.012</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Celtics</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">88</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.088</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.097</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.107</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.261</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.360</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.084</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.004</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Lakers</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">63</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.063</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.071</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.081</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.439</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.305</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.040</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.001</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Kings</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">43</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.043</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.049</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.058</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.599</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.232</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.018</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.000</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Pistons</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">28</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.028</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.033</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.039</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.724</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.168</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.008</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.000</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Cavs</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">17</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.017</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.020</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.024</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.813</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.122</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.004</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.000</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Pelicans</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">11</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.011</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.013</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.016</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.870</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.089</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.002</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.000</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Nuggets</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">8</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.008</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.009</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.012</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.907</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.063</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.001</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.000</span></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Knicks</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">7</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.007</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.008</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.010</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.935</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.039</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.000</span></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Wolves</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">6</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.006</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.007</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.009</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.960</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.018</span></td></tr>
<tr><td align="left" style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">Suns</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">5</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.005</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.006</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.007</span></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"></td><td style="border: 1px solid rgb(170, 170, 170); padding: 0.2em;"><span style="font-family: inherit;">.982</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;">O Bucks, por ter a pior campanha da NBA na última temporada, tem 250 combinações de loteria, o Sixers, 199, e assim vamos até o Suns, com 5 combinações. Mas, o que interessa para nós é, claro, o Pistons. Pois bem, falando em porcentagem, são 2,8% de chances de ter a primeira escolha, 3,3% de ter a segunda e, por fim, 3,9% de fechar o top 3.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Mas, sinceramente, isso não é o mais importante. Olhando na tabela, temos que o Pistons tem 16,8% de chances de ter a nona escolha e, em 0,8% dos casos, de ter a décima escolha - ambos cenários que fazem a equipe perder a escolha (e o ano). O <span style="color: blue; font-style: italic;"><a href="http://twitter.com/blog_pistons">Pistons Espanha</a> </span>fez essa tabela com todas as situações possíveis para o sorteio de hoje: </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-1ZV-UYHHIBs/U3uOF2KV1tI/AAAAAAAABRk/ktq1SMyhjJw/s1600/BoE5Vr1IUAAV5-o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-1ZV-UYHHIBs/U3uOF2KV1tI/AAAAAAAABRk/ktq1SMyhjJw/s1600/BoE5Vr1IUAAV5-o.jpg" height="143" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">(Clique para ampliar)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Então, temos 82,4% de chances de escolher, 17,6% de chances de perder a escolha. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Temos o seguinte cenário: torcer contra Cavs, Pelicans, Nuggets, Knicks, Wolves e Suns. Se alguma dessas equipes for sorteada, a única chance do Pistons manter a escolha é também subindo no draft. Caso contrário, podemos já esperar pelo próximo draft.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Se tudo der certo, será interessante também, acompanhar a primeira escolha que Stan Van Gundy (ou quem ele contratar para GM) fará à frente do Pistons. Nos últimos anos, tivemos relativo sucesso no draft, com um bom jogador sólido (Monroe), um steal gigante (Drummond) e duas escolhas ruins (Knight e KCP). 50/50.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Aconteça o que acontecer, é uma nova fase que esperamos que seja bem sucedida. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Para acompanhar a loteria, fique atento <u style="color: blue; font-style: italic;">ao nosso perfil no twitter</u>, e, uma sugestão minha é acompanhar o hangout que a galera do <a href="http://jumperbrasil.com/2014/05/20/programa-jumper-brasil-especial-loteria-do-draft-3/" style="color: blue; font-style: italic; text-decoration: underline;">JumperBrasil</a>, sobre a loteria do draft. Nos ajudem na torcida pelo Pistons!!</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-62713490669069742462014-05-14T14:56:00.001-03:002014-08-23T16:04:58.789-03:00Van Gundy assina e Monroe tem futuro incerto (de novo)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oOZ375u1gJo/U3OpQP_v7pI/AAAAAAAABRI/dHf3ojPq-rQ/s1600/Stan-Van-Gundy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-oOZ375u1gJo/U3OpQP_v7pI/AAAAAAAABRI/dHf3ojPq-rQ/s1600/Stan-Van-Gundy.jpg" height="200" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Stan parece o Ratinho) (foto: Bleacher Report)</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;">É oficial: Stan Van Gundy e o Detroit Pistons acertaram um acordo que coloca o treinador à frente da equipe de Detroit como treinador e também como presidente. O valor do contrato é de 35 milhões, por 7 anos, como noticiado ontem aqui, através do twitter do repórter do Yahoo! Sports - Adrian Wojnarowski.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;">Com Van Gundy em Detroit, surgiu uma enchente de notícias sobre o futuro de Greg Monroe em Detroit. O site <i style="font-weight: bold;"><a href="http://www.sportingnews.com/nba/story/2014-05-14/stan-van-gundy-greg-monroe-pistons-trade-lakers-bobcats-pelicans-nba-free-agency-rumors?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter">SportingNews</a> </i>noticiou que, com Stan em Detroit, os dias de Monroe na cidade do automóvel já acabaram. O site diz, que, segundo um GM da liga - que não quis se identificar -, não dá para construir um time em torno de Monroe e Drummond e, ainda, que Andre deve ser escolhido, e Moose sair. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Já é certo que o agente de Greg, David Falk, irá procurar um contrato máximo para o jovem jogador. Nesse panorama, Charlotte Bobcats e Los Angeles Lakers estariam dispostos a oferecer o contrato desejado, obrigando o Pistons a igualar a oferta para manter o jogador. Ainda segundo o site, a prioridade de Van Gundy é conseguir, junto a Falk, um <i>sign-and-trade</i> por Monroe, em troca de um arremessador de perímetro eficiente.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<span style="font-family: inherit;">Report: Stan Van Gundy will not re-sign Greg Monroe. Monroe is a restricted free agent this summer. (h/t <a href="https://twitter.com/SeanDeveney">@SeanDeveney</a>)</span><br />
<span style="font-family: inherit;">— NBA Legion (@MySportsLegion) <a href="https://twitter.com/MySportsLegion/statuses/466609087979859968">May 14, 2014</a></span></blockquote>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">No entanto, o colunista do jornal e site Detroit Free Press, Vincent Ellis, <a href="http://basketball.realgm.com/wiretap/233409/Van-Gundy-High-On-Greg-Monroe" style="color: blue; font-style: italic;">afirmou que Van Gundy deseja manter Moose na equipe e que, inclusive, teria ligado para o jogador pouco antes do acordo ser selado</a>. Vincent diz ainda que a diretoria da equipe gosta do jogador e que não deixaria um jogador talentoso, de 2,06m de altura ir embora assim.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>
<br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<span style="font-family: inherit;">League source: SVG is a big fan of Greg Monroe. Called Monroe last night when deal was final. Ownership group highly fond of Monroe.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">— Vincent Ellis (@Vincent_Ellis56) <a href="https://twitter.com/Vincent_Ellis56/statuses/466619654794780672">May 14, 2014</a></span></blockquote>
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>
<br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<span style="font-family: inherit;">Not saying that Monroe won't leave. If a max offer comes it becomes dicey. But <a href="https://twitter.com/search?q=%23Pistons&src=hash">#Pistons</a> don't want 6-10, talented big to just walk.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">— Vincent Ellis (@Vincent_Ellis56) <a href="https://twitter.com/Vincent_Ellis56/statuses/466624012169510913">May 14, 2014</a></span></blockquote>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Opinião? Eu confio muito mais no Vincent.</span><br />
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-76185867839581245992014-05-13T16:42:00.000-03:002014-08-23T16:05:05.024-03:00Pistons pode fechar com Stan Van Gundy<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Byyhaxa3dgY/U3JzJ2o9R2I/AAAAAAAABQ4/tGTcka8KWeU/s1600/Stan-Van-Gundy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Byyhaxa3dgY/U3JzJ2o9R2I/AAAAAAAABQ4/tGTcka8KWeU/s1600/Stan-Van-Gundy.jpg" height="200" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Stan pode ser o novo treinador e presidente do Detroit Pistons (foto: Bleacher Report)</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><br />
O Detroit Pistons pode ser a nova casa do treinador Stan Van Gundy nas próximas horas. Segundo o colunista do Yahoo! Sports, Adrian Wojnarowski, a equipe teria aberto negociações com o treinador, que conversava com o Golden State Warriors - mas declinou a equipe californiana - e o acerto pode sair nas próximas horas.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<span style="font-family: inherit;">Stan Van Gundy and Detroit are negotiating on a five-year, $35M deal, league sources tell Yahoo Sports.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">— Adrian Wojnarowski (@WojYahooNBA) <a href="https://twitter.com/WojYahooNBA/statuses/466295011718336512">May 13, 2014</a></span></blockquote>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Segundo Woj, o ex-treinador do Orlando Magic estaria disposto a aceitar um cargo de presidente (mesmo cargo de Phil Jackson no New York Knicks) e treinador, ao mesmo tempo e já teria, inclusive, recomendado o ex-Gerente Geral do mesmo Magic - Otis Smith - para assumir esse cargo na cidade do automóvel. Ambos os cargos estão vagos desde as saídas de Maurice Cheeks (no decorrer da última temporada) e de Joe Dumars (entregou o cargo após a temporada). O contrato, caso o martelo seja batido, será por 5 anos, com valor total de 35 milhões de dólares.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Como treinador, Stan - irmão do também treinador Jeff - guiou o Orlando Magic às finais da NBA na temporada 2008-09, quando perdeu a decisão para o Los Angeles Lakers. Antes de Orlando, começara a carreira no vizinho Heat, levando a equipe às finais de conferência da temporada 2004-05, onde foi derrotado pelo próprio Pistons. Seu <i>record</i> é de 371 vitórias e 208 derrotas (.641), em 579 jogos disputados como comandante de franquias. </span><br />
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-18956654102864895942014-04-14T17:01:00.002-03:002014-08-23T16:05:27.630-03:00Obrigado, Joe<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-JS50xOkGRnk/U0wk9NhxLDI/AAAAAAAABQo/D1B3p7PK5Q4/s1600/bilde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-JS50xOkGRnk/U0wk9NhxLDI/AAAAAAAABQo/D1B3p7PK5Q4/s1600/bilde.jpg" height="320" width="290" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Obrigado, Joe. (AP Photo/Duane Burleson)</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;">É oficial. Joe Dumars não é mais o gerente geral do Detroit Pistons. A decisão partiu da direção da equipe, após mais uma temporada frustrada e foi oficializada hoje. Após 29 anos de contribuições diretas à franquia, Dumars não tem mais nenhuma ligação direta com o basquete do clube. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;">Ok, Isiah é o maior Piston da história, acho que isso não está em questão. Mas Joe foi a única pessoa que participou ativamente de todas as glórias da equipe. Mais do que isso: Dumars era o principal escudeiro de Thomas, na equipe que amedrontava os ataques adversários da liga no final da década de 90, além de ser a âncora da defesa de perímetro do time. Segundo Jordan, o melhor defensor que já o marcou. <i>Hall of famer.</i> Mas tudo isso, apenas como jogador. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
E não é do Dumars jogador que esse post trata, mas do Dumars GM, que montou um dos melhores e, por que não também, mais ameaçadores da última década. E tudo isso, após uma situação bem complicada. Os feitos de Dumars como GM, o igualam a Isiah, sem dúvidas, pelo menos para mim.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Eu já fiz aqui mesmo, <span style="color: blue; font-style: italic;"><a href="http://brpistons.blogspot.com.br/2013/09/o-tricampeonato-e-segunda-grande.html">um post sobre o time que Joe montou</a> </span>e fez o Pistons novamente conquistar a NBA. E ele merece todos os méritos por ter acertado em cheio com ele, mas já era hora de renovar. Dumars não terá um novo contrato, em Detroit, e já está afastado imediatamente.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
O Pistons já iniciou buscas por um novo GM, inclusive o site Detroit Free Press listou alguns nomes que poderiam ser interessantes, que você pode conferir <i style="color: blue;"><a href="http://www.freep.com/article/20140414/SPORTS03/304140082/detroit-pistons-joe-dumars">aqui</a>, </i>mas são apenas especulação. Tudo é, aliás, a esse ponto. A única certeza que temos é que o novo GM terá muito trabalho.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Joe seguirá como conselheiro do grupo de proprietários da equipe, o que confirma que ele continuará, de certa forma, atrelado à equipe, o que eu acho muito positivo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Acho que não preciso citar os motivos que o fizeram cair, portanto, aproveito esse espaço para agradecer Joe pelos 29 anos de contribuição ao Detroit Pistons. 29 anos, não 29 dias. Isso merece respeito.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Obrigado, Joe. Por tudo.</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-39006380447122845522014-04-09T17:59:00.001-03:002014-08-23T16:05:34.887-03:00Ei, vocês!<span style="font-family: inherit;">Olá pessoal! Sei que o blog está meio inativo, mas o time realmente não merece comentários. Mesmo que eu quisesse fazer algo aqui mais periodicamente, todos os textos seriam basicamente uma cópia uns dos outros porque todos os jogos do Pistons são iguais. Por isso, venho chamar vocês para acompanhar também a página do Facebook, mantida por uma galera bem bacana que acompanha e sabe do time muito mais do que a gente aqui do blog. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
O endereço é o <a href="https://www.facebook.com/Detroit.Pistons.Brasil">https://www.facebook.com/Detroit.Pistons.Brasil</a> </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
A página está sempre atualizada e, por ser uma mídia mais dinâmica, tem muito mais coisa lá, e coisas muito legais. Não deixe de curtir e conferir. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
O recado hoje é esse. Prometo que vou tentar fazer mais posts, na medida do possível, vou tentar fazer algo diferente nessa offseason. Abraços.</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-13696796009283164672014-03-31T17:11:00.001-03:002014-08-23T16:05:45.742-03:00Tragédia anunciada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-LBiHVDCRmCw/UznLwdhU2xI/AAAAAAAABQY/I9Svq7xNVeM/s1600/20131101_pjc_fb1_437.0_standard_783.0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-LBiHVDCRmCw/UznLwdhU2xI/AAAAAAAABQY/I9Svq7xNVeM/s1600/20131101_pjc_fb1_437.0_standard_783.0.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
Tudo deu errado. Finalmente entrávamos na temporada sem pensar no final dela, no draft. Claro que, com cautela, alguns de nós acreditávamos até em algo a mais do que ser varrido na primeira rodada dos playoffs, ou, então, o famoso e famigerado 4-1.<br />
<br />
Agora, cinco meses depois, temos uma verdadeira várzea em Detroit. Assistir um jogo do time é extremamente triste e irritante. Isso para nós, torcedores, porque, pessoas que simplesmente gostam de basquete com certeza tem o Pistons como uma das últimas opções em suas preferências. Tragédia anunciada? Talvez. Mas, porque deu tudo tão errado e, principalmente, o que esperar daqui para a frente? Tank? Draft? Nós do Pistons Brasil vamos tentar responder.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Separamos o fracasso da equipe na temporada em pontos, para facilitar um pouco. Vamos à eles, portanto, em ordem cronológica. Vale lembrar que, sobre alguns deles (ou até sobre todos), não é lá algo muito novo ou difícil de se perceber, mas que eu gostaria de falar. Dito isso, comecemos.<br />
<br />
*Deixarei a troca absurda com o Bobcats temporada passada para o final.<br />
<br />
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1- Pressão em cima de Joe Dumars</span></b><br />
<br />
O gerente-geral Joe Dumars já estava bem queimado com a torcida após a série de besteiras que ele colecionou nos últimos anos e, nessa offseason teria mais flexibilidade e, em tese, várias oportunidades de negócio para reforçar (ou não) o time. Pois bem, no final da temporada, o dono da equipe, Tom Gores, veio à público dizer que o time ia se reforçar, que ia fazer uma "limpeza" e tudo mais. Com isso, já sabíamos que: a) o técnico Lawrence Frank ia cair e: b) Dumars também tinha chances bastante consideráveis de perder seu emprego.<br />
<br />
Pressão por resultados, histórico ruim, vontade de impressionar. "Vamos agregar talento, depois a gente dá um jeito de por todo mundo junto, vai ser demais". Com essa mentalidade, Dumars entrou no draft e...<br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>2- Não escolher Trey Burke no draft</b></span><br />
<br />
Pense na seguinte situação: Você tem um armador inconstante, cru e jovem. Na metade da temporada, para limpar salário, você troca seu único ala, e traz um outro armador, com contrato expirante. Esse, por sua vez, um ótimo jogador (sou fã do Calderón) ou, no mínimo, um bom jogador. Esse jogador, querendo disputar algo pela primeira vez na carreira, não renova com o seu time (e você também nem o procura para renovar, diga-se), e você fica com um jogador, até certo ponto promissor, mas que demorará tempo para amadurecer seu jogo.<br />
<br />
Seguindo essa linha de raciocínio, com um garrafão jovem, em processo de amadurecimento e, um jogador talentoso também nesse mesmo processo, mas que não aparenta ter condições de ser o armador principal de um time, você chega ao draft e, no seu colo, cai um jogador:<br />
- Identificado e ídolo da torcida e da população local<br />
- Talentoso e que ia desenvolver seu jogo em um tempo parecido com o resto do seu time<br />
- Um armador de verdade, que tem características reais de armador, que teve sucesso universitário e iria proporcionar ao seu time extrair toda a capacidade que o seu antigo armador tem para jogar em outra posição e, que estava escondida enquanto ele fazia o que não sabia.<br />
<br />
O que você faz, então? Escolhe um shooter. Olha, <a href="http://brpistons.blogspot.com.br/2013/06/desabafo.html"><i><span style="color: blue;">na época eu fiz um texto sobre isso</span></i></a> e a minha opinião continua a mesma. Foi o princípio da mentalidade de "adiantar o rebuild". Reconstruir um time é um processo muito mais complicado do que perder, draftar, draftar e voltar a vencer. É um processo que depende de conseguir bons valores e lapidá-los, com paciência e critério. O Pistons começou o rebuild muito bem, com um garrafão para dar muito certo depois de um tempo e, poderia ter o mesmo pensamento com seu backcourt, também.<br />
<br />
Mas não, a sede inexplicável de chegar aos playoffs para ser
varrido matou uma boa parte do nosso rebuild (senão ele todo). O pior é que, além de tudo isso,
o rookie escolhido, Kentavious Caldwell-Pope, tem um nome melhor que seu basquete. Temporada fraca o suficiente para fazer Kyle Singler - que é um jogador que eu gosto muito, por sinal - retornar à
posição dois e tomar sua vaga no time titular. Agora temos, Knight de volta à condição de armador principal. Isso nos
leva a...<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>3- A contratação de Maurice Cheeks como treinador</b></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Confesso que essa eu não entendi até hoje, mas, vamos lá.
Com a demissão de Lawrence Frank, precisávamos de um novo treinador.
Entrevistas com Nate McMillan, Brian Shaw, Maurice Cheeks. “Consultoria” de
Phil Jackson. George Karl e Lionel Hollins vinham de ótimos trabalhos em Denver
e Memphis, respectivamente. De repente, o anúncio era de que Maurice Cheeks
tinha sido contratado. Vindo de um trabalho em Oklahoma, como assistente
técnico de Scott Brooks, onde foi a ele creditado o “desenvolvimento de Russell
Westbrook”, Cheeks chegou (ou pelo menos é o que nós achamos), para ajudar
Knight a aprender como ser um armador. Basicamente é isso. Não se contrata um
técnico para ganhar, mas sim para desenvolver um jogador para uma posição que,
se tivesse feito o trabalho corretamente no draft, já teria dono. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cheeks não tinha o controle do vestiário.<i> <a href="http://brpistons.blogspot.com.br/2013/12/cheeks-e-josh-smith-batendo-cabeca.html"><span style="color: blue;">Saíram na imprensa notícias de reclamações de jogadores</span></a></i><span style="color: blue;">,</span> principalmente com Josh Smith. O ataque
centralizado nas mãos do sempre ineficiente e pouco inteligente Brandon
Jennings teve dois efeitos. Primeiramente estagnou o ataque de tal forma que
não era raro ver os jogadores simplesmente parados no jogo de meia-quadra da
equipe. Isso fazia com que Jennings ou forçasse arremessos – coisa que ele
adora fazer, são 27 (vinte e sete!!!)% de acerto em jumpshots na temporada – ou tentasse infiltrações que resultavam em tentativas de bandeja
frustradas um pouco longe da cesta (32,6% de aproveitamento) ou passasse a bola para chutes de três no perímetro. Outra desgraça.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na defesa, a coisa era ainda pior. O time não defende, até hoje. No garrafão, Drummond se preocupa
com rebotes e Monroe não protege o aro. No perímetro, todos tem preguiça de
defender. Josh Smith que, na teoria, é um bom defensor, não tem a mínima
vontade de jogar. Não há sequer um jogador com boa defesa de perímetro no
elenco. KCP é o melhor, mas ainda assim não é o ideal. É realmente irônico um cara como Joe que vem tentando infindáveis vezes replicar o glorioso time que ele fez parte e fez do Pistons bicampeão da NBA, que era baseado em defesa e jogo psicológico montar um time assim, preguiçoso e sem defesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda no mérito de Cheeks, a rotação. Confusa. Jerebko no
fundo do banco, formações inexplicáveis com Charlie Villanueva de pivô, Stuckey
de ala, enfim, muita invenção. E invenções não costumam dar certo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Mas ainda iria ficar pior. Apesar de seu trabalho
questionável, até que as coisas estavam melhorando um pouco. Então o que Joe
Dumars (ou Tom Gores?) resolveu fazer? Demitir Maurice no meio da temporada. É muita
competência. Sem Mo Cheeks, o natural seria trazer Lionel Hollins para a
equipe. Lionel fez de um Memphis com características semelhantes ao time que o
Pistons tem finalista da conferência
Oeste. Mas não. John Loyer assumiu até o final da temporada. De lá pra cá, 5
vitórias em 23 jogos, incluindo vários vexames, o mais recente contra o Sixers,
uma humilhação contra um time que vinha de vinte e seis derrotas consecutivas.
O único ponto de destaque para o trabalho de Loyer até agora é que ele tirou um
pouco a bola das mãos de Brandon Jennings, o que deixou os jogos do Pistons
400% menos horríveis de se ver. Vale ressaltar também que, talvez, esse movimento tenha feito a equipe assumir o tank, mas não tenho plena certeza disso, uma vez que o time não é ruim como a campanha diz, mas joga como tal. O talento está (está?) lá, mas por inúmeras razões não é extraído. Confesso que não sei até que ponto o equívoco Josh Smith é responsável pelo pífio desempenho sozinho. É realmente um conjunto de fatores, não apenas Cheeks, Smith ou Jennings (mas os três juntos).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>4- Desespero na Free Agency</b></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com uma base boa e um time esperando para se desenvolver
para o futuro, o ideal era que o time se mexesse apenas para contratações
pontuais ou então se movimentar para trazer uma estrela para Detroit. O desespero
por uma série de playoff fez Dumars ir atrás de Josh Smith. Vou tentar resumir
o Smith porque se eu fosse falar tudo que penso dele aqui ia acabar saindo um
TCC. Basicamente, sua reconstrução está ancorada em dois pilares, mais
precisamente no seu garrafão. Especificamente, em Greg Monroe e Andre Drummond.
O que fazer? “Vamos dar um contrato de estrela para um jogador que consegue ser
bom e horroroso ao mesmo tempo. Melhor ainda: como temos um pilar da
reconstrução na mesma posição vamos contratar esse cara para jogar justamente onde ele
é horroroso e deixar mais uma lacuna no time”. Estava na cara que isso não ia
dar certo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Josh Smith é o pior chutador de três pontos da história da
NBA. Não, você não leu errado. É o pior arremessador de longa distância de <a href="http://www.detroitbadboys.com/2014/1/22/5332130/josh-smith-might-be-worse-3-point-shooter-ever"><b><i><span style="color: blue;">TODOS OS TEMPOS</span></i></b></a>. Além do belíssimo aproveitamento de 24,7%, ele insiste em arremessos irritantes
para dois perto da linha dos três (344 tentativas, 34% de aproveitamento), é mais um totem estático no ataque do
Pistons (26% em jumpshots). O que irrita mais nele é que
ele mostra, às vezes, o quanto poderia ser útil e bom para o time, mas isso é
só em 5% do tempo, o restante é atrapalhando tudo e irritando todo mundo. Smith
joga sem vibração, sem vontade e sem esforço.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://cdn3.sbnation.com/assets/4127645/Screen_Shot_2014-03-12_at_11.10.27_AM.png" height="223" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do site SB Nation (http://www.sbnation.com/2014/3/12/5488668/detroit-pistons-defense-breakdown-embarrassing-josh-smith)</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal">
Repare na imagem como Smith está com plena consciência do que acontece em quadra e de onde ele precisa estar. Repare também no placar do jogo. Como eu não sou lá muito bom com táticas, defesa e tudo mais, recomendo <i><a href="http://www.sbnation.com/2014/3/12/5488668/detroit-pistons-defense-breakdown-embarrassing-josh-smith"><span style="color: blue;">esse maravilhoso artigo do SBNation </span></a>, </i>que lá tem mais imagens, vídeos e uma explicação melhor. Clique por sua conta e risco.<br />
<br />
Mesmo quando joga em sua posição de origem, Smith continua
mal. É o típico caso de jogador que vai para um time pior pelo contrato, põe o
dinheiro embaixo do braço e não está nem aí com nada. E isso até 2017. Estou
tirando o chapéu para Joe Dumars.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-XaD2GbdvGMs/UznGfRpS1fI/AAAAAAAABQI/ER4B44_kNSc/s1600/Shotchart_1396294219205.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-XaD2GbdvGMs/UznGfRpS1fI/AAAAAAAABQI/ER4B44_kNSc/s1600/Shotchart_1396294219205.png" height="300" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A bola chora ao ser tocada pelo Josh Smith. Ou sangra, nesse caso.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim que trouxe Smith, Joe até que fez alguns movimentos
interessantes. Trouxe Chauncey Billups sem joelhos de volta para se aposentar
pela franquia, trouxe o scorer italiano Luigi Datome que, parece ser excelente,
mas não joga, além de Josh Harrellson, que eu não entendi até agora porque foi
contratado. Mas, para ser sincero, eu não entendo nada do que a diretoria do
Pistons faz, e isso já há muito tempo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Seguindo, temos então uma lineup com Knight, KCP, Smith,
Monroe e Drummond. Knight, que mobilizou os esforços de toda a diretoria para
contratar um treinador que o ajudasse. Eis, então, que, faltando dois, três meses para
o início da temporada, Dumars enxerga um “GRANDE” negócio. “Vamos trocar o cara
que nos fez contratar um técnico mediano, junto com outro jogador que não
utilizamos pelo Brandon Jennings”. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, o Brandon Jennings. Eu não sei quem me irrita mais.
Jennings, como já dito <a href="http://brpistons.blogspot.com.br/2014/01/a-logica-de-joe-dumars.html"><i><span style="color: blue;">aqui</span></i></a> é a ineficiência camuflada. Seus números
parecem decentes à primeira vista, mas basta ver ele em quadra por dez minutos
para perceber que os números, nesse caso, podem até não mentir, mas escondem –
e muito bem – a verdade. Jennings arremessando 37% de quadra, e 34% para 3 pontos, com uma infinidade de arremessos idiotas e forçados. Quando resolve infiltrar? Ainda pior. São 28,4% de aproveitamento em arremessos/bandejas entre 8 e 16ft de distância da cesta. Outro número interessante para ver o quanto Jennings força seu jogo é que absurdos 83% de seus arremessos de média distância e 58% dos arremessos de três <b>não tem assistência</b>. Ou seja, quica a bola pra cá, pra lá e chuta. Que belíssimo armador. Aí
são algumas assistências aqui, um arremesso com sorte ali e, de repente, ele é
o jogador com a quarta maior média de assistências da NBA.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-0j5ecG7F_yc/UznGgtXxO9I/AAAAAAAABQM/VHkrvgY_paw/s1600/Shotchart_1396294235705.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-0j5ecG7F_yc/UznGgtXxO9I/AAAAAAAABQM/VHkrvgY_paw/s1600/Shotchart_1396294235705.png" height="300" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Shot chart do Jennings, coisa linda</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E, vale ressaltar, que esses movimentos nos condenaram dando
errado, a uma campanha semelhante, ou até pior do que a do ano passado. Mas se
o time tivesse encaixado, com realismo, um time com Jennings e Smith não vai a
lugar nenhum. Basicamente, a offseason da equipe condenou o Pistons à duas
realidades. Estagnar na segunda rodada do Leste todo ano até o próximo rebuild
ou um desastre completo – o que ocorreu. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Linhas gerais</span></b><br />
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b>
Claro que, embora a culpa seja majoritariamente dos citados, não podemos esquecer que, como o basquete ainda é um esporte coletivo, o time como um todo também entrou muito mal para essa temporada. Billups não jogou, limitado por lesões e, quando esteve em quadra foi muito mal, muito. Embora ainda saiba organizar o jogo um milhão de vezes melhor que Jennings a idade não o deixava fazer direito o que tentava, o que fez com que o começo de seu retorno à Detroit fosse desastroso. Bynum também vem tendo uma temporada para esquecer. Sua boa química em quadra com Andre Drummond desapareceu (este último que vem sendo a estrela solitária da equipe), então seu jogo não flui mais. Somado a isso, (mais uma) temporada ruim de Rodney Stuckey que, dessa vez, conseguiu me enganar. Começou a temporada como um legítimo sexto homem, mantendo o Pistons em jogo por diversas vezes enquanto o resto do time amassava o aro. Mas, passou o tempo e Stuckey voltou ao normal. Em seu último ano de contrato, não tenho certeza de seu futuro em Detroit.<br />
<br />
KCP faz uma temporada ruim, mas normal, visto que acabou de chegar na liga e ainda está em processo de adaptação. O maior problema em cima dele não tem exatamente a ver com seu jogo, mas, o calouro consegue se destacar por sua defesa - em uma equipe que não defende ninguém - fica difícil de tentar adivinhar o que pode se tornar no futuro. É esperar para ver.<br />
<br />
Kyle Singler e, o agora utilizado, Jonas Jerebko são o ponto bom dos jogadores de, injustamente, menos destaque do time. Singler virou titular no decorrer da temporada e consegue fazer algo que o resto do time não sabe (exceção feita ao próprio Jonas): chutar de longa distância. São números de aproveitamento próximos de 40% para ambos, embora, assim como todos os outros eles não saibam defender nem a própria sombra.<br />
<br />
Greg Monroe jogando o que sabe, embora esse esquema tático com ele e Smith atrapalhe muito ambos. Moose, cujo contrato acaba no final dessa temporada é um dos jogadores mais vibrantes do time. Veio à público diversas vezes queixar-se do desempenho patife da equipe e parece que as derrotas doem nele, diferente da maioria do elenco. Uma pena que nosso grande GM preferiu outro jogador à ele.<br />
<br />
E, por fim, a nossa estrela solitária. Andre Drummond, um gênio dos rebotes, principalmente ofensivos (uma das poucas qualidades desse time é a capacidade de pegar rebotes ofensivos). Andre e seu físico irreal estão protegendo o aro razoavelmente bem (29,3 pontos cedidos ao adversário em média). Mas pesam contra ele seu repertório ofensivo ainda fraco e, principalmente seu tenebroso desempenho em lances livres. Assustadores 41% de aproveitamento. Mas ainda assim, ele é o nosso jogador para o futuro e temos que ter paciência com ele. Já vimos que apressar as coisas é uma péssima idéia.<br />
<br />
Além disso, ressaltar meia dúzia de jogos em que o time jogou realmente bem. Nada perto do que imaginávamos, mesmo nos mais realistas dos cenários.<br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>5- Draft</b></span><br />
<br />
Nesse final de temporada, entramos em modo tank. Ok, o time
é realmente ruim, mas, 25 pontos para um Philadelphia que vinha de 26
derrotas em sequência eu sinceramente não consigo acreditar que é possível sem
uma forcinha da própria equipe. Mas, porque o tank é necessário? Porque nosso
gerente-geral trocou a escolha desse ano em mais uma troca ridícula no
desespero de adiantar o rebuild. Enviou a pick para o Bobcats, junto com o
outro erro Ben Gordon (teimosia de adivinhem quem) em troca do contrato expirante de Corey Maggette para
abrir espaço no cap e trazer Josh Smith. É um erro atrás do outro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Analisando <i>a <a href="http://brpistons.blogspot.com.br/p/estatisticas.html"><span style="color: blue;">tabela da equipe</span></a> </i>até o final dessa temporada, só temos dois jogos teoricamente fáceis. Com a campanha final provável de 27 (ou 28) vitórias, ainda estaríamos bem longe da nona pior campanha, hoje do Denver Nuggets, que, hoje, tem 32 vitórias, empatado com o New Orleans Pelicans. Com sorte, poderíamos ser ultrapassados por Lakers ou Kings. Ambas as equipes tem tabela tão difícil quanto a nossa, mas eles se enfrentam uma vez. Enfim, sem fazer muita estimativa e, considerando que o Pistons vencerá mais um jogo, pelo menos, é bem provável que a equipe fique mesmo com a oitava pior colocação, posição limite da proteção da pick, o que nos leva a outro problema, depender da loteria do draft. Caso algum time entre as 9ª e 14ª piores campanhas dê sorte no sorteio e suba ao top 3, automaticamente a nossa escolha é enviada ao Charlotte Bobcats.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Caso consiga manter a pick do draft, é buscar urgentemente um
ala-armador ou ala no recrutamento, dependendo do quanto vão se esforçar para
manter Monroe. Todo mundo anda dizendo que a classe desse ano é profunda e
espetacular, então não deve ser tão difícil encontrar um bom jogador dentro das
oito primeiras escolhas. O grande problema mesmo é caso percamos a escolha, porque aí, caso ninguém tire um coelho da cartola é outro ano exatamente igual esse foi. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas, antes de tudo isso, o primeiro movimento a ser feito,
imediatamente após o final da temporada é a demissão de Joe Dumars. Como já
escrevi, ele achou que tinha descoberto a fórmula do sucesso e afundou um
time promissor até 2017. Com um GM novo, quem sabe consigamos uma troca por
Josh Smith, porque não? Masai Ujiri assumiu o Raptors e conseguiu trocar Rudy
Gay, que era ainda mais difícil de ser trocado que o nosso amassador de aro.
Além disso, já é hora de mudar os ares dentro da equipe, o tempo de Joe no
cargo já passou. Só não pode trazer o Isiah pro lugar dele (dói demais escrever
isso mas é a verdade). </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
E o elenco? Bom, a primeira coisa que eu faria era dar um jeito de fazer com que o Josh Smith e o Brandon Jennings nunca mais colocassem os pés no estado de Michigan. Mas, eu não acredito que ambos sairão, não tão cedo, seria bom demais. Com o contrato de Greg Monroe expirando (outra idiotice do nosso amigo Joe), o mais provável seria arrumar uma sign-and-trade com ele por algum ala ou ala-armador. A questão é quem poderia ser esse jogador. O pior cenário possível – e que eu acho capaz de acontecer – é enviá-lo por algum jogador mediano e perder Moose por nada para ficar com Josh Smith. Aliás, a idéia de manter Smith por mais uma semana, que seja, já me desagrada. Mas, com seu contrato-bomba, ele só será trocado se for explicitamente o que a diretoria queira fazer, visto que a troca seria por jogadores inferiores (inferiores?) ou então, contratos ruins.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se não trocar Smith, Jennings teria que sair. Outra negociação complicada de se fazer, não tanto pelo contrato, dessa vez, mas porque é relativamente fácil de se achar armadores na liga hoje em dia, para algum time aceitar uma troca por um jogador com algum valor e receber um armador sem cérebro que ganha $8 milhões por ano.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A contratação de Lionel Hollins, ou qualquer treinador de
verdade, já ajudaria demais. Um técnico disciplinador, que controle o vestiário
e impeça os jogadores pouco inteligentes da equipe de fazerem imbecilidades com
a bola. Um treinador que consiga desenvolver uma unidade defensiva decente na
equipe e que faça o ataque se movimentar e fazer com que cada jogador conheça
seu papel sem a bola nas mãos. Só isso. É pedir muito?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E, por fim, não renovar com Rodney Stuckey, ou renovar por
um valor justo para o que ele pode oferecer. Stuckey até hoje não sabe em que
posição joga ou o que faz em quadra, já que, com o término de seu contrato e o de Villanueva, o Pistons terá certa flexibilidade para, talvez, renovar com Monroe. Mas na bagunça atual, ele vem sendo útil
em alguns jogos (o que não quer dizer muita coisa). O dinheiro de seu contrato
poderia ser usado para pagar uma renovação para Monroe ou até receber contratos
ruins para poder se livrar do Josh Smith.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Essa é a temporada 2013-14 do Detroit Pistons. Tudo que
poderia dar errado, deu. E, parafraseando a lei de Murphy, deu tudo errado, da
pior maneira, no pior momento, de modo que causou o maior dano possível. E esse
dano permanece, no mínimo até o próximo rebuild. No mínimo, até 2017.</div>
Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-48064499698180323222014-01-25T13:42:00.000-02:002014-08-23T16:05:54.919-03:00Espaço do Leitor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-AI49-zhsWeQ/Up9Ibar2-9I/AAAAAAAABBM/anRAihPOWLQ/s1600/singler300205.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-AI49-zhsWeQ/Up9Ibar2-9I/AAAAAAAABBM/anRAihPOWLQ/s1600/singler300205.jpg" height="320" width="237" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Já que o Pistons dentro de quadra acumula decepções nós voltamos com o espaço do leitor, e desta vez quem nos escreve é o <i><a href="http://twitter.com/theperes_10">Mario Peres</a>. </i>Desde já agradecendo a ele por mandar sua história.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br />Minha história é meio engraçada e estranha. Acho que foi no ano de 2010, acordei e resolvi jogar NBA 2K10, no Play2, não sabia muito bem de NBA e nem dos times, mas comecei a acompanhar porque meu irmão era muito torcedor do Lakers. Então, comecei a prestar um pouco mais de atenção sobre os times.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Um dia de manhã, comecei a jogar e só sabia que o time do LeBron, do Kobe e o Boston Celtics eram considerados os melhores, então comecei a jogar com o Lakers. Cheguei na final da conferência, mas perdi. Fui com o Boston, mas também não consegui ser campeão. Então resolvi pegar um time menos conhecido. Fui procurando, olhei os jogadores, e resolvi pegar o Pistons. Fui jogando e cheguei à final contra o Houston Rockets. Foi um jogã, Yao Ming ainda jogava, e eu com o Hamilton e o Prince fui levando e no final fomos campeões na prorrogação.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Fiquei muito feliz e, a partir daí resolvi a investigar sobre o time, conhecer melhor, e comecei a escrever em um caderno sobre os jogos, sobre os principais destaques dos titulos, e etc, e a parti daí, até hoje virei torcedor fanático do Pistons, não importa se é um time bom ou ruim, não ligo. Todos falam que sou o único que torce para o Pistons, me zoam e tudo, mas eu nem ligo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Uma coisa que ficou marcado para mim também, mesmo não vendo foi o titulo de 2004 em cima do Lakers. Vi uns vídeos e fiquei muito orgulhoso. E hoje tenho muito orgulho de torcer para o Detroit Pistons!</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Essa é a história do Mário, lembrando que você pode enviar a sua pra gente enviando um e-mail para brpistons@outlook.com</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3222589957875156179.post-39383789407834328252014-01-09T19:13:00.003-02:002014-08-23T16:06:17.595-03:00A lógica de Joe Dumars<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-y3HpJI2z5Ao/UdcFZpHvE7I/AAAAAAAAAg0/Qo-IdJQhyjU/s1600/2cadff781f7a90547cae4adc42fa8454.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-y3HpJI2z5Ao/UdcFZpHvE7I/AAAAAAAAAg0/Qo-IdJQhyjU/s1600/2cadff781f7a90547cae4adc42fa8454.jpeg" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Já falei aqui sobre Joe Dumars algumas vezes. Sua importância para o Detroit Pistons vai além de suas (fantásticas) contribuições como jogador, líder e hall of famer. Isso porque logo após se aposentar, Joe se tornou o gerente geral da franquia que defendeu durante toda sua carreira profissional.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;">Justamente por ser a única pessoa que participou ativamente de todas as grandes conquistas da equipe, Dumars tem um lugar especial reservado, para todos nós. Como jogador, fez parte do bicampeonato da equipe em 1989/1990, se tornando um dos líderes da equipe que marcou a NBA na época, pondo fim às eras de Magic Johnson e Larry Bird. Vários all-star games, um prêmio de MVP das finais e, por fim, a indução ao hall da fama do esporte. Me parece uma carreira de bastante sucesso. Já falamos dele, como jogador, <i><a href="http://brpistons.blogspot.com.br/2013/06/grandes-icones-do-detroit-pistons-joe.html">aqui.</a></i></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Já como GM, Joe assumiu e transformou um time mediano em campeão e, além, transformou o Pistons em um time que se manteve no topo por bastante tempo. Escrevemos sobre esse time mágico, com mais detalhes <i><a href="http://brpistons.blogspot.com.br/2013/09/o-tricampeonato-e-segunda-grande.html">aqui</a>.</i></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><i><br /></i>
Mas porque estou falando de tudo isso? Bom, como dá pra ver, jogo após jogo, o time do Pistons, simplesmente não dá certo. A equipe tem inúmeros problemas. Não defende, não se movimenta sem a bola, no ataque, não sabe arremessar, não pega rebotes, não tem comando, enfim, são só problemas.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Desanimado da equipe - todo jogo tem sido a mesma coisa -, comecei a pensar um pouco porque a equipe está dando tão errado, mas por um outro ponto. Poderia dar aqui um milhão de números que comprovam os patéticos desempenhos das "estrelas" do time e, o baixo nível de atuação até de quem fazia bons jogos na temporada passada. Então comecei a pensar no Pistons desde que Dumars assumiu, e percebi algumas coisas.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Como todos sabem, Dumars chegou e teve de lidar com o descontentamento de sua única estrela, Grant Hill. Sabendo que Hill não ia ficar, ele arrumou uma troca com o Magic e recebeu Ben Wallace. Depois, assinou com Billups, considerado, na época, um bust. Trouxe um scorer, um rookie e, mais tarde, um jogador bom, mas que não conseguia se firmar em lugar nenhum, por ser problemático. Juntou tudo e conseguiu um time campeão. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-S7iwOjjrbP4/Ud7nJXGdXEI/AAAAAAAAAus/N6aByq0vsXY/s1600/imgchauncey+billups2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-S7iwOjjrbP4/Ud7nJXGdXEI/AAAAAAAAAus/N6aByq0vsXY/s1600/imgchauncey+billups2.jpg" height="320" width="258" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Costumo dizer que não se vai a lugar algum na vida sem sorte. Joe é o claro exemplo disso. Tudo bem, que ele tem seu mérito em todas essas apostas, mas, a verdade, é que o - agora - GM, deu muita <b>sorte</b> em todos os movimentos que fez. Nenhum dos jogadores que ele reuniu, era certeza na liga. Qual a probabilidade de um bust estourar, como Billups? Ou Sheed manter a cabeça no lugar e se tornar o que foi? Sim, é pequena. Mas funcionou. Então, a partir daí, criou-se uma atenção em Dumars que - ao meu ver - pode tê-lo prejudicado.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Explico. Dumars montou um time em que apenas um jogador - Ben Wallace - já era all star. Os outros foram talentos "escondidos", até certo ponto, que ele descobriu (vamos adicionar, de novo, o fator sorte). Dumars encontrou, nas finais da liga, um time que era o exato oposto do que era o Pistons. Recheado de estrelas, o Lakers tropeçou no próprio ego e foi derrotado na final, que havia entrado como favorito, e muito. Sejamos sinceros em dizer que isso dá uma beleza especial ao título. Enfrentar um time "galático", e derrotá-los com atuações muito superiores, com trabalho duro e entrosamento, tem seu charme. E isso caiu sobre Dumars.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Então, de repente, Dumars achou que tinha descoberto a fórmula do sucesso. Além, aquele time combinava perfeitamente com a "identidade do time" de Detroit. Identidade que o próprio Joe havia ajudado a construir, lá no começo dos anos 90. Então, taxado como um dos melhores GMs da liga, Joe - provavelmente - acreditou ter descoberto um "estilo" próprio de montar times. Oras, mas porque não, se havia dado tão certo? Como dito, a sorte fez seu papel, naquele time. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-IGagIsiud08/UdhmPL48RgI/AAAAAAAAAms/wFB_yEa2Rd0/s1600/tx_pistons470x310_si.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-IGagIsiud08/UdhmPL48RgI/AAAAAAAAAms/wFB_yEa2Rd0/s1600/tx_pistons470x310_si.jpg" height="211" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br />
O "estilo Dumars" apareceu então, logo na sequência, com a perda de Ben Wallace. O que fez Joe? Apostou em Chris Webber, esse, já consolidado, mas com um milhão de outros problemas, que inviabilizaram sua contribuição à equipe. Passado o tempo, com sucessivas derrotas nas finais de conferência, Joe resolveu trocar de "estilo". Ao invés de procurar talentos desvalorizados, ou apostar em jogadores desconhecidos, ele resolveu apostar em uma estrela. Trouxe Allen Iverson, desfazendo-se, do líder da equipe, para viabilizar a chegada do reforço. Tal qual como com Webber, Iverson foi um fracasso total. Já em declínio, o jogador nunca se adaptou ao time e, com constantes lesões, ficou um bom tempo no estaleiro. Foi embora no final da temporada, ao tempo que chegamos no primeiro ponto chave da história recente do Pistons. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Sem Iverson, com um time mediano, mas com dinheiro, Dumars foi à free agency disposto a gastar. Não quis apostar em estrelas, outra vez. Usou o "estilo Dumars". Foi atrás de jogadores que eram, claramente, apostas, mas, ao invés de tratá-los como apostas, deu contratos estelares à eles. Ok, Ben Gordon poderia, eventualmente, ser o novo Rip Hamilton (mesmo com este ainda no elenco), e Charlie Villanueva, eventualmente, também poderia ser o novo Rasheed Wallace. O que faltou, porém, dessa vez, foi a sorte. Joe, ao fazer esses movimentos, não teve juízo tal qual não havia tido no começo da década. A diferença, dessa vez, foi que as apostas não deram certo. Em vez de taxá-lo de gênio, dessa vez ocorreu o oposto. Embora apostas, Gordon e Villa eram, ainda assim, muito inferiores às outras em que Dumars confiou. O resultado não poderia ser outro, além do fracasso.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Fazendo um movimento - desnecessário -, o GM livrou-se de Ben Gordon, e teria espaço novamente na folha salarial para contratar. O que vimos então, foi, dessa vez, uma confusão do estilo que ele próprio criou. Dumars não teve um pingo de lucidez e, a impressão que fica, é que ele foi fazendo negócios sem pensar. O "estilo Dumars", apareceu mais uma vez, com a contratação de Brandon Jennings, um armador com pouca moral ao redor da liga, por motivos óbvios, que Joe preferiu ignorar. Claro, a mágica ia ajudar dessa vez, como fez outrora, no time campeão, certo? Não. </span><br />
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Jennings é a personificação da ineficiência. Seus números são muito bons à primeira vista - 17 pontos e 8 assistências por jogo, em média, aproximadamente -, mas Jennings não tem inteligência o suficiente para armar um time. Com o time ganhando, ele arremessa de 3. Jogo empatado? Arremesso de 3. Perdendo por pouco? Chute de 3. Às vezes, ele se cansa de arremessar - deve doer o braço - e resolve passar a bola. Consegue quatro ou cinco assistências, e volta a arremessar. Termina o jogo com oito, nove, ou até mais, passes decisivos, e esconde sua ineficiência atrás dessa outra estatística. Apenas para efeito de curiosidade, nos últimos 3 jogos, Jennings tem 10-44 em arremessos.</span><br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jgRj6z4r2Wk/UfsBVpPNiwI/AAAAAAAAAyE/9NB-d-fN1sk/s1600/shotchart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-jgRj6z4r2Wk/UfsBVpPNiwI/AAAAAAAAAyE/9NB-d-fN1sk/s1600/shotchart.jpg" height="236" width="320" /></span></a></div>
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Mas, espera um pouco. Antes de Jennings, Dumars já tinha feito dois movimentos. O primeiro deles foi a contratação de Josh Smith - já já eu chego nele - e o segundo foi a contratação de Maurice Cheeks, para o cargo de treinador.</span><br />
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Cheeks treinou algumas equipes antes de assumir o papel de assistente no Thunder, onde estava, e nunca teve holofotes. Mas ele tinha algo que podia interessar a equipe. Dizem - porque eu não vi essa habilidade nele - que ele era muito bom orientando armadores, inclusive tendo sido "mentor" de Russell Westbrook. Isso o credenciava para tentar extrair algum basquete do jovem Brandon Knight, o que eu achava, à época, uma aposta válida. E então, o que Dumars fez? Sim, enviou Knight ao Bucks em troca do brilhante Jennings. Me arrisco a dizer que nem Gregg Popovic daria jeito em Brandon Jennings. Bom, Maurice não tem conseguido.</span><br />
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Perdido em seus próprios movimentos, Dumars misturou tudo. Misturou a mentalidade de pegar possíveis talentos subvalorizados para apostar com a mentalidade de contratar estrelas e resolveu que Josh Smith, recém saído do Atlanta Hawks, poderia fazer esse papel. Teimoso, resolveu que iria colocar Smith numa posição onde, em quase dez anos de carreira nunca rendeu: no perímetro. Claro, isso faz sentido, porque a mágica, ela ia fazer tudo dar certo, como fez em 2004. Basta ver um jogo da equipe para constatar que Joe errou mais uma vez.</span><br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Av5OPE9A25o/UfK8vvubcBI/AAAAAAAAAxk/UNknjpZUCC4/s1600/josh-smith-shot-chart.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Av5OPE9A25o/UfK8vvubcBI/AAAAAAAAAxk/UNknjpZUCC4/s1600/josh-smith-shot-chart.jpeg" height="298" width="320" /></span></a></div>
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Podemos ver então, que o estilo Dumars, o time campeão e todos os frutos que isso rendeu, foram, na verdade, frutos de um misto de <b>competência, sorte e irresponsabilidade.</b> Ao chegar na equipe, Dumars foi irresponsável. Irresponsável ao apostar num bust, irresponsável ao fazer apostas para completar o time, irresponsável ao draftar Darko Milicic. Mas como funcionou, ninguém prestou muita atenção nisso e, pior, o próprio Dumars, acreditou que aquele era o modelo ideal para montar um time. Então tentou repetir seu recém desenvolvido método, sem perceber que fora extremamente ajudado pela sorte.</span><br />
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Aquele time era mágico, por mil motivos diferentes, simplesmente não há como repetir o que foi feito com ele. Mas Dumars seguiu ignorando isso ao ponto de termos um time completamente ineficiente, que não está perdendo de propósito, mas também não consegue vencer. A sorte, até reapareceu, via draft. Mas Dumars, a ignorou de novo e, aos poucos, vai queimando Monroe. </span><br />
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Enquanto isso, nós, torcedores vamos sofrendo, vendo um time sem treinador, sem tática, sem vontade vestir a camisa que já foi do próprio Dumars. Enquanto isso vamos sofrendo, vendo todas as possibilidades se esvaírem. </span><br />
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Tudo fruto da irresponsabilidade do Sr. Joe Dumars.</span>Gabriel Nistardohttp://www.blogger.com/profile/02447662697848863589noreply@blogger.com0