Pós-Jogo: Detroit Pistons (23-40) vs New York Knicks (37-21)

É Knight... Tá feia a coisa.

Com mais um último período pífio, 18 arremessos tentados e apenas 5 convertidos, uma péssima utilização do banco, apenas três reservas jogaram, e uma atuação ruim no coletivo, o Pistons foi derrotado outra vez pelo Knicks. 87-77, vamos para a análise.
O jogo
O Pistons entrou em quadra ontem a noite, desfalcado de dois de seus principais jogadores. Greg Monroe, talvez o principal deles e, Charlie Villanueva não estavam a disposição do assistente técnico Brian Hill. O técnico Lawrence Frank teve problemas familiares e não pode comparecer ao jogo, contabilizando o terceiro desfalque da noite. O Knicks também estava sem seu principal jogador, já que Carmelo Anthony foi vetado. Com esse cenário, o Pistons foi para uma partida um tanto esquisita. Não o digo pelas ausências, mas sim pelos números. Nas primeiras sete posses de bola, o Knicks cometeu 4 desperdícios e havia convertido apenas duas cestas de longa distância, mas mesmo assim, liderava por 6-5. Embora sofresse com a ausência de Monroe, o quinteto titular do Pistons jogava o suficiente para manter o adversário próximo do marcador. A vantagem do Knicks no intervalo era de seis pontos: 44-38. O Pistons voltou dos vestiários determinado e, embora o jogo continuasse meio esquisito, o Pistons conseguiu abrir 10 pontos de vantagem, na metade do período. O Pistons chutava bem de longa distância, (8-10), e parecia ter o controle do jogo, com o quinteto titular em boa noite, todos chegaram a dígitos duplos em pontos e Calderón -que nunca me canso de elogiar- brilhava, terminando o período com 14 assistências. Mas, a síndrome do último quarto dava sinais que iria aparecer, e os sinais vinham já no terceiro quarto. Creio que dessa vez eu consiga definir a razão da ineficiência para definir o jogo, o cansaço. O assistente técnico, não sei se orientado por Frank, usou apenas três jogadores do banco, em seis disponíveis. Pensando nesse motivo, o cansaço começou a aparecer, e o Knicks encaixou uma corrida de 10-0 para fechar o período, e levar o empate para o período derradeiro. Aí tudo desandou. O Pistons arremessou 18 vezes no último período, e só converteu 5. Fez apenas 12 pontos, sofreu 22. Sofreu duas corridas importantes de 16-0, e só respondeu com uma 8-0. E o jogo que estava na mão escapou mais uma vez. Vale ressaltar, que nem precisava muito para manter a vantagem, o Knicks fez uma partida ruim coletivamente, visto que Raymond Felton (26), Amar'e Stoudemire (22), e J.R. Smith (20), marcaram 68 dos 87 pontos da equipe de Nova York no jogo. Destaque mais uma vez para Calderón, com 10 pontos e 16 -de um total de 23- assistências. Aliás, para não ser injusto, irei destacar todo o quinteto titular. Além do já citado Calderón, Knight terminou o jogo com 17 pontos, Singler com 13 pontos e 8 rebotes, Jerebko com 12 pontos, e Maxiell com 14 pontos e 9 rebotes. A boa notícia é que provavelmente Monroe e Villanueva já estarão disponíveis para o jogo de amanhã, em Detroit contra o Dallas. Já Lawrence continuará fora. Resta saber se com o elenco completo, Brian Hill saberá descansar os titulares e usar o banco. A derrota de ontem -e o resultado de amanhã- passam por esse ponto.

Fez bonito: José Calderón. Fazendo ótimas atuações, mais uma vez destacou-se. 10 pontos e 16 assistências.

Fez feio: O assistente Brian Hill. Não soube usar o banco e acabou cansando demais o quinteto titular, que não conseguiu segurar a vantagem que conquistou.

Olho nele: Kyle Singler. O calouro anda fora dos holofotes, mas vem demonstrando ser um ótimo jogador. Mesmo fora da sua posição original, vem fazendo grandes e sólidas atuações. Ontem, acumulou 13 pontos e 8 rebotes.

Final:    1        2        3        4         Total
DET     19      19      27      12          77
NYK     24      20      21      22          87

Vídeo recap da NBA:

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