Peyton Siva não tem contrato garantido com o Pistons |
Detroit Pistons (2-3)
Como foi? O Pistons fez uma boa competição. A exceção fica por conta da partida contra o Celtics, em que a equipe simplesmente não conseguia pontuar. Nas outras duas derrotas, foram duas belas partidas da equipe, que controlou o marcador na maior parte do tempo. Contudo, os 23 pontos de Reggie Jackson, na derrota contra o Thunder, e uma vantagem de cinco pontos à um minuto do fim, na derrota contra o Heat, fizeram a equipe terminar o torneio com mais derrotas do que vitórias. Ainda assim, o balanço é positivo.
Melhor momento: Mesmo tendo perdido, acho que a melhor apresentação do Pistons foi contra o Oklahoma City Thunder (derrota por 79-75, dia 09/07). A equipe controlou bem o jogo e, caso Jackson estivesse menos iluminado, fatalmente teria saído com a vitória. Outro ponto positivo a destacar, foi a ''estréia'' de Caldwell-Pope na competição que, até então, só vinha amassando o aro.
Pior momento: O apagão generalizado da equipe frente ao Boston Celtics, no dia 08/07. Na ocasião, a equipe não conseguia pontuar. Terminou o primeiro período com uma desvantagem de 21 pontos, que só aumentou no decorrer da partida. E Drummond não jogou.
Andre Drummond, C, #1/0
Drummond foi, de (muito, muito mesmo) longe, o melhor do Pistons e, quem sabe (não acompanhei os outros times) da Summer League. O jovem pivô da equipe está ainda maior, e participando mais - e melhor - do ataque. Com direito a duplo-duplos em todas as partidas que fez (12/16, 12/11, 23/18 e 15/14), e com grande impacto defensivo, Drummond brincou na Summer League. Está, nitidamente, um degrau acima dos outros jogadores contra quem jogou. Liderou o time em pontos (15.5), rebotes (14.8) e tocos (2.0). Não a toa, recebe Nota: 10
Melhor momento:
Pior momento: Não ter jogado a partida contra o Boston Celtics. Já era sabido que ele não iria jogar esse jogo, e fez muita falta. Não é um demérito próprio, mas foi o pior momento de Drummond na Summer League.
Aumentou as expectativas? Sim
Khris Middleton, SF, #32
Middleton jogou apenas a primeira partida como titular, e a segunda vindo do banco, até se machucar. Na estréia, foi bem, liderando o time em pontos, além de seis rebotes. Na segunda partida, assim como o time todo foi mal, errando 4 de 5 arremessos e saindo de quadra com apenas dois pontos. Como jogou muito pouco, fica sem nota, e sem momentos notáveis.
Aumentou as expectativas? Pelo que mostrou no primeiro jogo, sim. Parece que pode ser um shooter confiável, vindo do banco. Porém, deve perder espaço na rotação, já que o italiano Datome chegou, e não sabemos onde Josh Smith irá jogar. E ainda tem o Singler.
Kyle Singler, SF, #25
Singler viveu situação similar à de Middleton. O ala, porém, não chegou a entrar em quadra, ficando no banco o tempo inteiro.
Viacheslav Kravtsov, C, #55
O ucraniano também se lesionou no meio da competição e participou de apenas duas partidas, onde foi regular, nos números, mas provou que é um jogador de qualidade bem duvidosa. Na primeira partida, fez 11 pontos, e no apagão contra o Celtics se aproximou de um duplo-duplo, com 9 pontos e 8 rebotes, em 25 minutos.
Aumentou as expectativas? Não. É, realmente, o que sabemos. Virá do banco, pegará dois ou três rebotes e voltará pro banco. Nada além disso.
Kentavious Caldwell-Pope, #SG, #5
Caldwell-Pope - ou KCP - começou o torneio muito mal. Ao final das duas primeiras partidas somava um desempenho ridículo de 4-20 em arremessos e 1-14 nas tentativas de longa distância. A partir do jogo contra o Thunder, porém, o rookie melhorou bem seu jogo, e liderou o Pistons em pontos em duas, das outras três partidas, sendo que na outra, ficou atrás apenas de Andre Drummond. Além de pontuar mais, melhorou seu FG que, com 16-34 nos últimos três jogos, beirou os 50%. Contudo, em arremessos de longa distância ele continuou com números ruins, chutando 4-17 nas três partidas finais. No geral, bom. Nota: 7
Melhor momento: Na partida contra o Thunder, KCP finalmente estreou pelo Pistons. Liderou o time em pontos, com 19, além de coletar 6 rebotes e ter números aceitáveis em arremessos (6-13 FG, 4-10 3PT).
Pior momento: KCP estreou muito mal. Apesar de ter ido mal nos dois primeiros jogos, seu pior momento foi no primeiro. Acertando apenas um arremesso de quadra, em dez tentativas e saindo de quadra com apenas quatro pontos, e uma péssima impressão - revertida depois, é verdade -.
Aumentou as expectativas? No caso de KCP as expectativas já eram altas. O jogador foi escolhido com alta desconfiança, já que a torcida em sua maioria (uns 99%) preferia Trey Burke. Creio que Pope manteve as expectativas, não aumentou, tampouco diminuiu, mas trocou a expectativa em si. Afinal, veremos qual Pope em quadra? O que amassou o aro nas duas primeiras partidas, ou o que foi um bom shooter - e até pegou seus rebotes - das outras três?
Tony Mitchell, PF, #9
Tradicionalmente, escolhas de segunda rodada não fazem muito barulho na NBA. Afinal, com o número enorme de caça-talentos que os clubes utilizam, é meio complicado de acreditar que um jogador com nível capaz de fazer barulho passará por 30 equipes diferentes despercebido. Algumas vezes, porém, os jogadores de segunda rodada surpreendem. Não, eles não tem o mesmo nível das cinco ou dez primeiras escolhas, mas superam todas as expectativas criadas. Mitchell é um exemplo disso. O rookie que foi selecionado com a 37ª escolha no draft foi uma das gratas surpresas do time. Formou dupla defensiva muito consistente com Andre Drummond que, provavelmente, maximizou seu jogo. Mitchell só foi mal em uma partida, contra o Thunder, em que terminou o jogo com três pontos e três rebotes. No resto, tem um físico muito bom, e pode vir a fazer barulho, e ser importante, num time que já tem Greg Monroe - assumindo que Monroe jogue como ala-pivô - e Josh Smith. Parece ser um jogador melhor que Jason Maxiell, e temos que ver se dará certo jogando contra adversários de nível maior, na NBA. Pela Summer League, Nota: 8
Melhor momento: Na penúltima partida, contra o Miami Heat, Mitchell aproveitou um airball de Korie Lucious, faltando um segundo para o final, para fazer a cesta que deu a vitória ao Detroit Pistons na partida.
Pior momento: No jogo contra o Thunder, vindo do banco, Mitchell foi apenas discreto. Três pontos e três rebotes.
Aumentou as expectativas? Sim. Expectativas que eram quase nulas, diga-se. Resta saber se conseguirá repetir as boas atuações que teve, na NBA. Caso consiga, tem tudo para ser um ótimo reserva, para fazer o trabalho sujo no garrafão.
Peyton Siva, PG, #34
Siva, que não assinou contrato ainda - e é incerto se irá assinar, uma vez que o elenco está cheio, e o Pistons já tem Will Bynum, Brandon Knight (?) e Chauncey Billups para a posição - foi o armador do Pistons nessa Summer League. Como esperado para um armador, liderou o time em assistências (6.0) e em roubadas de bola (3.0). Tem boa visão da quadra, e sabe infiltrar. Porém é muito baixo, e seu futuro ainda é uma incógnita. Eu, particularmente, não gostei muito dele, mas pode vir a se tornar um bom jogador. Nota: 7
Melhor momento: Na primeira partida contra o Heat, Siva não começou como titular, embora tenha jogado 29 minutos. Fez um bom jogo e beirou o triplo-duplo, acumulando 9 pontos, 9 assistências e 7 roubadas.
Pior momento: Contra o Celtics, assim como o time todo, Siva teve atuação sofrível. Com direito a quatro pontos e duas assistências, além de 0% nos arremessos (0-4), foi o pior momento do jogador no torneio.
Aumentou as expectativas? Não tinha expectativas com ele, e continuo não tendo. Pode se tornar bom jogador com a mesma probabilidade de se tornar um jogador de qualidade duvidosa. Realmente indefinido.
Na minha opinião, os melhores jogadores do Pistons foram, em ordem, Andre Drummond, Tony Mitchell e KCP. E os piores foram Kim English e Thomas Peterson.
#GoPistons!
É cara, espero que esse ano pelo menos dê um playoff para animar.
ResponderExcluir