segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O Tolliverso

Harris com cara de bobo quando contaram pra ele que o Pistons é vice-líder do Leste

Arrasada pela crise econômica que assolou os Estados Unidos no final da década passada, a cidade de Detroit foi uma das que mais sentiu o golpe em todo o país. Famosa pela sua indústria automotiva, a cidade sofreu com a debandada da população, o desemprego e a criminalidade. Em meio ao caos, o esporte surgia como alternativa para fugir dessa realidade - esquecer por algumas horas das lutas diárias para viver uma vida melhor. Coincidentemente, o esporte na cidade, que vinha com sucesso desde os anos 80 - majoritariamente com Pistons e Red Wings - começou a enfrentar, também, uma fase ruim. No ano de 2009, na ânsia para tentar voltar ao topo depois de seis finais de conferência consecutivas - e também 4 vices consecutivos - o general manager Joe Dumars, à época resolveu fazer apostas em jogadores que não vingaram, iniciando ali, mesmo que extraoficialmente, um processo longo e falho de reconstrução.

Ao mesmo tempo em que o Pistons amargava o que eram os piores anos de sua história desde o começo dos anos 80, a cidade começava a se recuperar da crise e, no esporte, as coisas estavam já melhorando. Apesar de não necessariamente brigar por títulos, o Red Wings era presença constante nos playoffs. O Tigers foi por alguns anos um contender legítimo na MLB, sendo vice-campeão da World Series no processo e, o Lions, apesar de não necessariamente ganhar (porque o Lions nunca ganha, não é mesmo), tinha a esperança de ter um franchise quarterback e uma das duplas mais divertidas de toda a NFL, em Matthew Stafford e Calvin Johnson. Já o Pistons, por sua vez, tinha provavelmente o trio MENOS divertido da liga, em Josh Smith, Andre Drummond e Greg Monroe batendo cabeça, comandados pelo "genial" Maurice Cheeks (acho que as aspas nem seriam necessárias aqui).

Sem muito para onde correr, o dono do Pistons, Tom Gores, resolveu reorganizar o time desde o começo. Demitiu Dumars e, com a demissão de Cheeks, foi atrás de Stan Van Gundy, um nome conhecido e de comprovado sucesso (?) no meio do basquete, para não só ser treinador, mas também para o pomposo cargo de Presidente de Operações - como se diz lá fora, Gores deu as chaves do carro nas mãos de Van Gundy.

A primeira temporada de SVG no comando foi animadora. Stan conseguiu ganhar todas as trocas que fez e transformou o elenco quase que por completo. No processo, fez de Andre Drummond um all-star, classificou o time aos playoffs depois de sete temporadas e deixou uma boa sensação de que o futuro poderia ser bom para o Pistons. Paralelamente, os outros times da cidade começaram a conhecer seus próprios "Joes Dumarses" - o Red Wings perdeu uma sequência de 25 anos seguidos indo aos playoffs, o Tigers trocou alguns de seus principais jogadores, rumando à uma longa e dolorida reconstrução e o Lions, bem, o Lions viveu altos e baixos (com direito a uma limpa também, mas isso é assunto para outro blog). De repente, o Pistons era o grande time da cidade mais uma vez.

Como as expectativas só servem para nos frustrar, o ano em que o Pistons tinha mais expectativas e esperança de boa campanha na década foi um desastre completo. Os principais nomes da equipe não renderam, a vaga nos playoffs ficou distante, mas o topo do draft também - o Pistons estava no que, talvez, seja a pior situação para um time da NBA: o time que é ruim a ponto de não conseguir ir para os playoffs mas, como eles tentam ativamente alcançar esse objetivo, se tornam também bons o suficiente para não conseguirem escolhas dentro do top5 do draft. Tendo em vista essa condição, e como bom desesperado e corneta que sou, defendi ativamente desde a metade da temporada passada que Van Gundy trocasse os valores do time por quaisquer escolhas de draft e que começasse do zero mais uma vez, porém, dessa vez, fazendo o processo correto. Provando que é por isso que ele está lá ganhando alguns milhões anuais e eu estou aqui, escrevendo esse texto, o bigodudo mais charmoso da liga resolveu dar mais uma chance a esse elenco (o que, sinceramente, não foi exatamente uma surpresa) e, com um mês de temporada, ele parece ter acertado em cheio.

Mas, afinal, o que fez o Pistons sair de um time chato, desanimador e perdedor e virar o momentâneo vice-líder do leste, tento derrubado Warriors e Clippers fora de casa em um back-to-back, e tornado o Pistons uma das grandes surpresas positivas desse começo de temporada? Eu dei essa volta toda para tentar explicar justamente isso, vamos lá.

Offseason
O Pistons teve uma offseason bem calma, especialmente porque o resto da liga se movimentou muito (e criou uma das offseasons mais doidas e legais da história) - provavelmente tudo planejado pelo SVG pra gente não empolgar igual na temporada passada e dar tudo errado de novo, gênio. Apesar de não ter feito nada bombástico, Van Gundynho foi muito esperto ao conseguir tirar Avery Bradley do Celtics, cedendo Marcus Morris ao time verde. Só nessa negociação, ele conseguiu adicionar um arremessador ao elenco, adicionar um defensor de elite no perímetro e, de quebra, um jogador que é a cara do que a franquia sempre foi: muita raça e pouco estrelismo, coisa que fazia muita falta nos anos recentes no elenco. Além disso, a chegada de Bradley proporcionou ao time se livrar da dor de cabeça que a renovação de Kentavious Caldwell-Pope (procurem aí o que a torcida do Lakers tá achando dele =D) estava trazendo (e traria pro futuro caso a renovação saísse). Tudo isso pelo Marcus Morris.

Além disso, o Pistons foi pegar no Kings o Langston Galloway e o Anthony Tolliver. Falarei de ambos mais pra frente, mas a verdade é que Bradley e Tolliver trouxeram muito da mentalidade que o Pistons sempre teve de volta e, como já dito, estava em falta. Além disso, eles estão contribuindo também em quadra. Por fim, outra aquisição notável é o pivô Eric Moreland que, com o começo ruim de temporada do Jon Leuer tem sido bastante utilizado como reserva de Drummond.

Ataque
Na temporada passada, o Pistons não teve o seu armador titular (Reggie Jackson) 100% durante o ano. Ele demorou para se recuperar de uma lesão no joelho e, quando esteve em quadra, foi pavoroso. Por conta disso e, também por méritos dos adversários, o ataque baseado em pick and rolls que o time tinha no ano em que foi aos playoffs não estava mais funcionando. Além disso, o Pistons tinha outra jogada bastante ineficiente: os post-ups de Andre Drummond.

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Segundo os dados do NBA Stats, em 2016-17, Reggie Jackson fazia, em média, 9.4 jogadas de pick and roll por partida, com um aproveitamento ruim de arremessos e um índice ruim de 0.89 pontos por posse de bola. Essa temporada, em melhor condição física, os números são bem diferentes:

Embora as posses e a frequência sejam basicamente as mesmas, o aproveitamento melhorou quase dez pontos percentuais e os pontos por posse também sobem para pouco mais de um ponto por posse, o que é muito bom. Jackson também está infiltrando mais, quase duplicando sua média de infiltrações por jogo - de 7.0 para 13.9, mas o que chama a atenção sobre essas infiltrações é a porcentagem de passes nesses drives - 32.3%, contra 22%, ano passado.

Sobre Andre Drummond, é necessário um tópico a parte. Drummond vem tendo o melhor começo de temporada de sua carreira. Depois de um ano passado muito abaixo das expectativas, com críticas e questionamento de seu esforço, Dre não parece o mesmo jogador - melhorou em todos os aspectos do jogo e é parte fundamental do jogo coletivo que a equipe vem fazendo nesse começo de temporada.

Até a temporada passada, as contribuições ofensivas de Drummond se restringiam ao pick and roll com Reggie Jackson, pontes aéreas decorrentes do PnR, rebotes ofensivos e putbacks. Porém o jogador só recebia a bola no post e, quando isso acontecia, ele era forçado a fazer um gancho com movimento mais curto, apressado pois, para defendê-lo na jogada, a principal estratégia era simplesmente cometer a falta. Como Drummond não apenas era ruim nos lances livres, mas sim O PIOR DA HISTÓRIA, ele tentava evitar a falta apressando a sua mecânica, o que gerava arremessos ruins.

Em 2015-16, Drummond teve em média 5 posses no post por jogo, número que caiu para 4.1 na temporada passada e despencou nesse ano para 1.5 - o aproveitamento não melhorou, mas a jogada foi diminuída ao extremo - o que, em teoria, eliminaria toda a participação dele no ataque que não fosse em pontes aéreas decorrentes do pick and roll, no entanto, Stan Van Gundy arrumou uma ótima solução para essa situação e, de quebra, descobriu uma boa qualidade escondida de seu pivô: como passador - veja alguns exemplos no vídeo abaixo


No primeiro lance, Bradley aproveita o handoff para fazer um corte em direção à cesta, utilizando o corpo gigantesco de Drummond como um bloqueio - apesar de não ser, o que faz com que Marco Belinelli se perca na marcação (o double-move ajudou bastante também). Como Babbitt está ocupado com Langston Galloway - que está com 45% de aproveitamento em bolas de 3 na temporada - ele hesita em ir para a cobertura e fica no meio do caminho, deixando Bradley livre embaixo da cesta, Drummond reconhece e manda um ótimo passe para mais dois pontos fáceis. No segundo lance, Bradley finge que vai usar o screen feito por Anthony Tolliver (jogada essa, com Bradley saindo do screen que está sendo muito utilizada também, como veremos daqui a pouco) mas na verdade volta e faz um corte no backdoor. Bogdanovic, então, dá um passo em falso para a esquerda, ficando atrasado, enquanto Avery dispara em direção à cesta. Mais uma vez, Drummond manda um bom passe, mais dois pontos fáceis. O terceiro lance, é um passe bem fácil de Andre, pois o mérito maior está no ótimo bloqueio feito por Reggie Bullock, que consegue congelar Kent Bazemore, que estava marcando Jackson - a comunicação do Hawks falha, e Babbitt não percebe a tempo que deveria trocar a marcação - Reggie Jackson corre para a linha de três e recebe livre para uma cesta fácil. Já o último lance começa com uma infiltração de Ish Smith que, bem marcado por Goran Dragic, desiste e recomeça a jogada tocando para Harris, na linha dos 3. Ele chama Drummond, que vem para receber a bola e recebe um bom bloqueio de Smith, que imediatamente corre de volta para a linha dos 3, arrastando Dragic com ele. James Johnson perde Harris no meio do bloqueio, que tem espaço suficiente para receber mais um alley-oop de Drummond.

Como o Pistons tem feito menos pick and rolls com Drummond (em geral, o ataque faz o PnR Jackson/Drummond nos finais de jogos, em que as posses de bola são ainda mais valiosas e, em geral, os times fazem mais isolações e movimentam menos a bola), a jogada utilizada para substituir o PnR é o handoff com o pivô no elbow, jogada que funciona mais ou menos como um pick and roll - a grande vantagem, porém, é que, além de ser mais dinâmico, pois não há a necessidade de jogar a bola no jogador desejado, chamar o bloqueio, passar por ele, esperar a reação da defesa, etc - no handoff é mais fácil criar arremessos para os outros jogadores em ritmo, o que vem sendo usado e abusado para criar arremessos para Avery Bradley (e outros, como Harris, Kennard e até o próprio Jackson), como podemos ver no vídeo abaixo


No vídeo podemos ver alguns exemplos de como o Pistons está usando os handoffs de Drummond para criar arremessos para Avery Bradley. Drummond recebe a bola no elbow e o jogador que lhe passa a bola corre para o lado oposto ao do jogador que irá arremessar a bola. O arremessador - na zona morta - então, recebe um bloqueio, em geral do jogador que está na posição 4, passa por ele e recebe a bola das mãos de Andre que, dependendo da eficiência do bloqueio anterior, pode fazer o bloqueio necessário para criar espaço para o arremesso ele mesmo, como no segundo lance, para Luke Kennard - em que o bloqueio nem mesmo acontece - e no terceiro, em que Garrett Temple consegue passar fácil pelo bloqueio de Tobias Harris. As duas últimas jogadas desse vídeo, no entanto, são jogadas que quebraram. No lance contra o Hawks, a jogada não começa com Drummond, como nos outros exemplos - o Pistons tenta criar o arremesso com o screen de Harris para Bradley - o Hawks, no entanto, defende bem e Bradley não consegue o espaço e fica com a bola na zona morta. Avery, então, chama Drummond que faz o handoff e o screen ao mesmo tempo - como em alguns lances anteriores -, criando espaço para o arremesso. No último lance, a jogada quebra porque Bradley não consegue segurar o passe de Andre. Ele, então, recomeça a jogada e, dessa vez, faz um pick and roll com Drummond. O Bucks dobra e Andre faz o roll, atraindo a atenção de Brogdon e Middleton, que estavam marcando Jackson e Stanley Johnson na zona morta. Pressionado, Bradley toca para o lado e Harris acha Jackson livre de marcação. Brogdon até tenta se recuperar e fazer o close-out porém já era tarde demais - bons exemplos de improviso do Pistons após duas vezes o plano inicial falhar.


No vídeo acima podemos ver como o Pistons vem "substituindo" os pick and rolls Jackson/Drum por handoffs para Jackson - nessas situações, muitas vezes a jogada começa igual aos arremessos para Avery Bradley, porém, ao invés de arremessar, Jackson usa o espaço criado para infiltrar - Drummond, ao invés de fazer o bloqueio para o arremesso, rola para a cesta, criando basicamente a mesma situação que um PnR proporciona, forçando a defesa a escolher entre uma bandeja de Jackson ou a ponte-aérea para Andre, ambas as situações podem ser vistas acima. Além das jogadas com Jackson, podemos ver a jogada sendo utilizada para abrir espaço para infiltrações de Tobias Harris, Avery Bradley e Luke Kennard, gerando boas situações ofensivas. Detalhe também para a jogada em que Andre faz um belo passe para Ish Smith (ok, o passe não saiu tão bom, mas eu não fazia idéia de que ele conseguia sequer pensar nesses passes!!!)

Por falar em Ish Smith, o banco do Pistons tem tido muito impacto até agora na temporada - um bom indicador disso, é que ambas as lineups titulares utilizadas até agora têm NetRtg negativo


Como é possível, então, o Pistons estar ganhando jogos com as suas duas lineups titulares tendo saldo negativo? A resposta passa pela boa produção dos reservas: Ish Smith, Anthony Tolliver, Luke Kennard e Langston Galloway todos têm bons números de netRtg - Tolliver tem absurdos 20.9. Além dos números, o impacto dos reservas passa também por dar um novo fôlego para o time, frequentemente entregando vantagens nas partidas para a volta dos titulares. Ish em específico traz um ritmo muito interessante ao ataque, com constantes infiltrações e cortes. No vídeo abaixo, podemos ver alguns lances dos reservas do Pistons


Nos dois primeiros lances podemos ver bons cortes de Ish em direção à cesta criando opções de passe para pontos fáceis, já nos outros lances, podemos ver as mesmas jogadas de handoffs que mostramos Drummond fazendo, porém dessa vez com Eric Moreland - arremessos para Bradley, depois Langston Galloway recebendo o handoff para o arremesso e, por último Luke Kennard se livrando de seu marcador com um double move e recebendo a bola embaixo da cesta.

Defesa
Na defesa, o Pistons se beneficia de ter mais dois especialistas de perímetro no time titular, Avery Bradley e Stanley Johnson e, com a lesão de Stanley, Reggie Bullock tem feito um ótimo trabalho no lado defensivo da quadra. Com Bradley marcando o melhor guard adversário, Reggie Jackson pode ter vida mais fácil e pode tentar ficar mais nas linhas de passe, o que o levou a, até o momento, igualar seu career high em roubos, de 1.1 (apesar de tudo ainda é um número baixo). Outro ponto em que a defesa do Pistons tem se destacado é nos turnovers: o time está empatado com outros seis (!!) times pela quarta melhor marca da liga, forçando em média 16.5 por jogo enquanto, no ataque, comete 14.4, terceira melhor marca da liga.

O TOLLIVERSO
Algum dia eu vou ter essa imagem colada no portão de casa

Quem me conhece sabe que eu sou fã incondicional de Anthony Tolliver, por isso quis dedicar um pedaço do texto só para poder falar um pouco dele e colocar essa imagem maravilhosa ali acima. Tolliver jogou a temporada passada no Sacramento Kings, depois de ter jogado em Detroit no ano anterior. Recontratado para essa temporada, não jogou nos três primeiros jogos do ano. Com um início ainda meio instável, Stan Van Gundy começou a utilizá-lo contra o Knicks, em jogo que o Pistons chegou a estar perdendo por 21 pontos. O Pistons virou o jogo e a energia, defesa e cestas de Tolliver foram parte bem importante na virada. Desde então, o Pistons melhorou e tem o melhor início de temporada da década. Não só em quadra, mas parte importante nos bastidores, com sua liderança e work ethic, Tolliver é a prova de que não é necessário ser o jogador mais talentoso para ser importante e ter impacto em um bom time. Em um time que era duramente criticado por parecer preguiçoso e desinteressado, parte dessa transformação pode ser creditada à volta de Tolliver - e também de Bradley, que é um jogador com a cara do que o Pistons sempre foi, pouco nome e muito trabalho duro. Ah, que falta fazia mais jogadores assim no Pistons.

Uma parte fundamental desse bom começo da equipe e que, propositalmente, eu não mencionei até agora, é a melhora em lances livres de Andre Drummond que, depois de ser O PIOR COBRADOR DE LANCES LIVRES DA HISTÓRIA trabalhou duro nesse aspecto nessa offseason e depois de fazer uma bela pré-temporada no quesito (em determinado momento teve 85% de aproveitamento), continuou sua boa forma na temporada, conseguindo quebrar seu recorde de lances livres em um jogo (14 acertos em 16 tentativas contra o Bucks, o antigo recorde era de 13 acertos em TRINTA E SEIS tentativas). Mas uma das coisas mais interessantes é que mesmo após um jogo ruim (nenhum acerto em 7 tentativas) contra o Pacers, Drummond se recuperou bem e foi bem no jogo seguinte, incluindo dois lances livres cruciais com o jogo empatado faltando 1:30 para o final do jogo - e depois de errar uma enterrada, ou seja, uma situação não muito confortável mentalmente, mesmo assim Andre foi lá e deu conta do trabalho.

O principal impacto dessa melhora é que sendo um cobrador "não explorável" de lances livres, Stan Van Gundy pode, finalmente, ter seu jogador mais bem pago em quadra no final dos jogos - e não só isso, pode tê-lo em quadra quando quiser, sem ter que abrir mão de sua presença por causa de hacks do time adversário.

Nos últimos anos o Pistons tem sido uma das piores franquias da NBA, não só em talento, em vitórias, mas como em estilo de jogo - coisa que está se refletindo na baixa ocupação da nova arena, aliás - o time era realmente desinteressante e chato de assistir. Porém, todas essas mudanças no estilo de jogo, as novas contratações, tudo isso tem tornado o Pistons um time legitimamente legal e divertido de se assistir. Espero que as coisas que mostrei aqui façam vocês darem pelo menos uma chance ao time, que está realmente jogando bem.

Eu, no entanto, prefiro acreditar que o time está num estado especial. Está tudo muito bem, obrigado, aqui no Tolliverso.

Para ver mais sobre as movimentações ofensivas do Pistons com as posses no elbow com Drummond e as variações, com alguém que, ao contrário de mim, sabe realmente do que tá falando, recomendo este artigo aqui