sábado, 8 de junho de 2013

Grandes Ícones do Detroit Pistons: Joe Dumars

Joe, Joe Dumars
Olá. Ando com problemas, e sem tempo, por isso as postagens estão escassas, mas, creio que em breve, tudo voltará ao normal. Hoje falaremos no blog sobre Joe Dumars, bicampeão da NBA (1989, 1990), MVP das finais, em 1989, membro do Hall da Fama do basquete e, acima de tudo, um Piston!
Joe Dumars pode não ter sido Isiah Thomas. Pode não ter sido o cara que brigava com todo mundo, como Bill Laimbeer, ou que pegava rebotes até dizer chega, como Dennis Rodman. Mas Joe Dumars não era igual aos outros. Joe, jogava como Ala-armador, ou até como armador, quando Isiah não estava, às vezes. Mas Dumars - para torcedores como eu, que não o viram jogar - é mais do que isso, Dumars é o cara que fez o Pistons ser campeão, depois de Isiah Thomas e os Bad Boys.

Filho de um caminhoneiro e de uma zeladora, Joe nasceu em Shreveport, Louisiana. Na infância, assim como seus cinco irmãos, jogava futebol americano. Mas, foi para o basquete. Praticava no seu quintal, em uma tabela improvisada, feita de uma roda de bicicleta, e meia porta de madeira.

Joe jogou na NCAA pela universidade de McNeese State. Com uma média de 22.5 pontos por jogo, terminou sua carreira universitária como o 11º no ranking de melhores pontuadores, da história da NCAA.

Essa performance, porém, não o fez ser uma escolha alta no draft. Patrick Ewing, Xavier McDaniel, Detlef Schrempf, Chris Mullin, Charles Oakley, Karl Malone... Todos esses estavam lá, e Dumars foi escorregando. O Pistons, que vinha com boas campanhas - mas sem chegar a lugar algum - tinha a 18ª escolha. E não deixou Dumars passar. 

Dumars nunca saiu do Pistons. Entre 1985 e 1999, foram 1018 jogos, todos com a camisa azul (verde) e vermelha. Em 1989, depois de ter chegado quase lá em 1988, o Pistons finalmente foi campeão, e Dumars estava lá, para ser o MVP de uma série final, que teve direito a uma varrida sobre Magic Johnson e o Los Angeles Lakers, com médias de 27.3 pontos por jogo, naqueles quatro jogos.

Mas o principal ponto de Dumars (e do Pistons) não era exatamente o ataque. Dumars era um defensor extremamente bom. Com as chamadas "Jordan Rules" (Regras do Jordan - em tradução literal -, esquema montado por Chuck Daly que visava anular Michael Jordan, duplicando, até triplicando a marcação em cima dele), Dumars tornou-se, para o próprio Jordan, o melhor marcador que ele já enfrentou.

Dumars jogou seis All-Star Games (1990-1993, 1995, 1997), foi escolhido nove vezes para times All-NBA (Second team - 1993 -, Third team - 1990, 1991 -, Defensive first team - 1989, 1990, 1992, 1993 -, Defensive second team - 1991 -, Rookie team - 1986 -. É um dos jogadores que tem seu número (4), aposentado pelo Detroit Pistons.

Mas a história de Dumars no Pistons não acaba aí. Um ano depois de se aposentar, em 2000, assumiu como gerente-geral (GM) do Detroit Pistons. Dumars diz que se espelhou em seu próprio time dos anos 80/90, para montar o time que viria a se tornar campeão da NBA em 2004. Mas não foi fácil.

Logo que chegou, Grant Hill, estrela do time, que vinha "levando o time nas costas", nos anos anteriores, pediu para sair. Joe, para não ficar de mãos abanando, o mandou para Orlando, e recebeu em troca Chucky Atkins, e um tal de Ben Wallace. Pouco depois, mandou Jerry Stackhouse para o Wizards, em troca de Rip Hamilton e, no mesmo ano, assinou com o agente livre Chauncey Billups. Ainda em 2002, draftou Tayshaun Prince, com a vigésima-terceira escolha. E o Pistons foi para os playoffs de 2003, e foi varrido. 

Dumars trouxe Larry Brown, mas mesmo assim o time não dava certo. Então, mandou Chucky Atkins, Lindsey Hunter (que retornaria uma semana depois), Bob Sura, Zejko Rebraca e duas escolhas de primeira rodada de draft, por Rasheed Wallace, e Mike James. Rasheed encaixou como uma luva naquele time, e o resto todos conhecem, 4-1 no Lakers de Payton e Malone.

Prefiro não comentar sobre seu trabalho como GM no draft de 2003, a partir de 2008, e de Villanueva e Gordon, afinal, em uma homenagem acho que não devo fazer críticas, embora, reconheça que são merecidas.

Joe Dumars, uma lenda. Como jogador, como executivo, marcou história.

Números totais

Jogos: 1018
Pontos: 16401
Rebotes: 2203
Assistências: 4612
Tocos: 83
Turnovers: 2084
Minutos: 35139
Arremessos tentados: 13026
Arremessos convertidos: 5994
%FG: 46%
3P tentados: 2592
3P convertidos: 990
3P%: 38.2%

Médias (por jogo)

Pontos: 16.1
Rebotes: 2.2
Assistências: 4.5
Tocos: 0.1
Turnovers: 2.0
Minutos: 34.5
Arremessos tentados: 12.8
Arremessos convertidos: 5.9
3P tentados: 2.5
3P convertidos: 1.0 

Outros

PER (ranking de eficiência, média 15): 15.3
Porcentagem de assistências: 20.5
Contribuição para vitórias (parte ofensiva): 63.1
Contribuição para vitórias (parte defensiva): 23.1
Contribuição para vitórias: 86.2

Semana que vem, provavelmente, teremos a continuação da análise da temporada 2012-2013. #GoPistons!

2 comentários:

  1. Ficou show a homenagem a Joe Dumars ! Podemos dizer q Dumars estava pra Thomas assim como Pippen para Jordan ? Acho q sim ! grande abraco , Gabriel !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não vi nenhum dos dois, não posso dizer rsrs. (Prefiro não me comprometer)

      Excluir