sábado, 27 de julho de 2013

Expectativas: Campanha

Josh Smith foi contratado para tentar levar o time de volta aos playoffs
Seguindo com a série de expectativas, vamos para a campanha. Embora o calendário oficial da NBA ainda não tenha sido divulgado – e quando for iremos fazer um post só para ele – podemos criar expectativas para ela. Eu já criei, e elas vão até os playoffs.


Passado o draft e a correria da free agency, podemos começar a pensar na temporada que está por vir. Principalmente quando o processo de reconstrução parece avançar – não necessariamente no rumo certo – e queremos ver derrotas bem longe de Detroit. Com reforços de nome, como Chauncey Billups e Josh Smith, apostas, como Luigi Datome e nomes que já estavam no elenco na última temporada, além dos novos calouros, o esperado é que o Pistons passe longe do top 10 do draft do ano que vem. E de preferência, chegando aos playoffs depois de quatro anos.

Por um lado, ficar fora da loteria tem seu ponto ruim. Na troca que trouxe o contrato expirante de Corey Maggette e nos livrou de Ben Gordon, cedemos ao Charlotte Bobcats a escolha de primeira rodada que teríamos direito no próximo draft. Andam pintando o draft de 2014 como o melhor em muitos anos – com direito a várias equipes jogarem uma temporada fora (o famoso “tank”) para terem escolhas altas – e ficar de fora dele parece não ser uma idéia tão inteligente assim.

A escolha é protegida para top 8, ou seja, se a escolha estiver entre as oito primeiras, ela é do Pistons. Caso contrário, ela pertencerá ao Bobcats. Na época que a troca ocorreu, eu achei uma boa troca – e continuo achando – mas, será que vale a pena?

Valendo a pena ou não, o fato é que o gerente-geral Joe Dumars resolveu oferecer um contrato para Josh Smith, buscando melhorar o time já nessa temporada. Depois ele também iria buscar Chauncey Billups e Luigi Datome, sendo o último, na liga italiana. Joe abriu mão da escolha.

Falo que abriu mão, pois essa é a expectativa. Playoffs.

Vamos analisar os times classificados para a pós-temporada na (fraca) conferência Leste, no último ano. Foram eles, Miami Heat, New York Knicks, Indiana Pacers, Brooklyn Nets, Chicago Bulls, Atlanta Hawks, Boston Celtics e Milwaukee Bucks, sendo, este último, com um desempenho negativo, perdendo mais do que vencendo. Dentre esses oito times, os cinco primeiros continuam fortes, e devem se classificar. O Heat, atual campeão, manteve o elenco, o Knicks se reforçou com Andrea Bargnani, o Pacers trouxe C.J. Watson, o Nets o trio do Celtics (Garnett, Pierce e Terry) e o Bulls deverá ter Derrick Rose de volta.

Os outros três times, contudo, perderam peças importantes e vêm enfraquecidos para a temporada. O Hawks perdeu Josh Smith, o Celtics perdeu seu trio para o Nets e o Bucks perdeu Monta Ellis e JJ Redick.

Sinceramente, não vejo o Pistons abaixo desses três. Acho que são três vagas abertas no Leste. E entre elas, o Pistons deve ficar com uma. Acho que as outras duas vão para Washington Wizards e Cleveland Cavaliers.

Levando em consideração que o “top 5” deve se manter o mesmo, vejo o Pistons – sem levar em consideração os jogos, é uma expectativa, não uma previsão ou análise – com a sétima vaga no Leste, hoje.

E, por mais que sejamos um blog sobre o Pistons, não serei hipócrita em dizer que acho que possamos vencer algum dos outros cinco, quatro vezes, sem mando de quadra.

Mesmo parando na primeira rodada, voltar aos playoffs é realmente muito importante. Para dar moral ao time, e atrair possíveis agentes livres ou interesse em trocas, é importante chegar a pós-temporada.

Mas mais importante que chegar à fase final, é não se estagnar lá, como fez o Hawks, por muito tempo. É importante chegar, sim, mas o pensamento sempre tem que ser o título. E chegaremos lá de novo, tenho certeza.

É isso, creio em primeira rodada dos playoffs. Sobre a temporada regular falarei mais detalhadamente quando a NBA divulgar a tabela.


#GoPistons!

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